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Aliado de Lula, Eduardo Paes busca apoio do PL para disputar governo do Rio em 2026

Aliado de Lula, Eduardo Paes busca apoio do PL para disputar governo do Rio em 2026

Prefeito tenta aproximação com partido de Bolsonaro para isolar adversário Rodrigo Bacellar

Por: Redação

01/10/2025 às 08:43

Imagem de Aliado de Lula, Eduardo Paes busca apoio do PL para disputar governo do Rio em 2026

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), tem se movimentado nos bastidores para costurar alianças de olho nas eleições estaduais de 2026. Embora mantenha forte proximidade com o PT, legenda do presidente Lula, Paes agora busca também o apoio do PL, partido ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em uma articulação que pode alterar o equilíbrio de forças no estado.

A tentativa de aproximação ocorre após o rompimento do PL com Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa e apontado como principal adversário de Paes na disputa pelo Palácio Guanabara. Vendo espaço aberto, o prefeito procurou lideranças do partido de Bolsonaro, entre elas o deputado Altineu Côrtes, presidente estadual da legenda, com quem mantém relação cordial.

Além disso, Paes acenou a setores conservadores ao elogiar publicamente o pastor Silas Malafaia, aliado próximo da família Bolsonaro, gesto interpretado como sinal de boa vontade para abrir canais com o eleitorado da direita fluminense.

A possibilidade de uma coligação formal entre PSD e PL, no entanto, depende de um arranjo nacional: ambos os partidos precisariam se alinhar em torno de uma candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), considerado hoje o principal nome da oposição. Caso essa costura não avance, Paes ainda aposta em garantir o apoio informal do PL.

Nos bastidores, o prefeito também busca conter os movimentos do governador Cláudio Castro (PL), que cogita renunciar em abril para disputar o Senado. Paes avalia oferecer a Castro uma indicação futura ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), caso seja eleito, como forma de assegurar que o governador permaneça no cargo até o fim de 2026. A estratégia evitaria a posse de Bacellar como governador interino — cenário que fortaleceria o adversário do União Brasil.

A movimentação de Paes expõe um quadro político marcado por pragmatismo: de um lado, a manutenção do apoio da esquerda lulista; de outro, a tentativa de construir pontes com o bolsonarismo para neutralizar rivais e ampliar suas chances de chegar ao Palácio Guanabara.

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