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Damares Alves cobra explicações do governo sobre uso de recursos públicos para luxo de familiares de presidente

Damares Alves cobra explicações do governo sobre uso de recursos públicos para luxo de familiares de presidente

Senadora apresenta requerimento para investigar denúncias de hospedagem e refeições de alto padrão pagas com verba estatal

Por: Redação

14/10/2025 às 08:04

Imagem de Damares Alves cobra explicações do governo sobre uso de recursos públicos para luxo de familiares de presidente

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou nesta segunda-feira (13) um requerimento para que o Ministério de Minas e Energia esclareça denúncias de uso indevido de recursos públicos do Serviço Geológico do Brasil (SGB) — estatal vinculada à pasta — para custear hospedagens, refeições e artigos de luxo de familiares do presidente da instituição, Inácio Cavalcante Melo.

A iniciativa ocorre após reportagem do portal Metrópoles revelar que filhos do dirigente foram hospedados em hotéis de luxo em Florianópolis (SC) e Maceió (AL), com despesas pagas pela estatal — incluindo refeições sofisticadas, como camarão flambado, e itens gastronômicos de alto padrão.

Damares classificou a denúncia como “extremamente grave” e afirmou que o possível uso de verbas públicas para fins pessoais afronta os princípios da legalidade e da moralidade administrativa:

“O dinheiro do contribuinte não pode ser usado para pagar luxo de familiares de autoridades. Se comprovado, é imperativo punir os responsáveis e restaurar a confiança pública”, declarou a senadora.

A parlamentar ressaltou que o SGB é uma instituição estratégica, com orçamento anual de centenas de milhões de reais e importante retorno social. Por isso, segundo ela, cabe ao Senado exigir total transparência e rigorosa apuração dos fatos.

No requerimento, Damares solicita que o ministro Alexandre Silveira envie ao Senado cópias de notas fiscais, recibos e comprovantes das despesas, além de informações sobre quem autorizou os gastos e com que justificativa. Ela também pede dados sobre auditorias internas, sindicâncias ou processos administrativos disciplinares instaurados, política de reembolso de despesas pessoais e detalhes sobre a supervisão exercida pelo Conselho Fiscal da estatal — conforme determina a Lei das Estatais (Lei nº 13.303/2016).

O caso se soma a uma série de episódios recentes que reforçam questionamentos sobre o uso de recursos públicos por gestores ligados ao governo. Para parlamentares da oposição, trata-se de mais um exemplo de descuido e falta de zelo com o dinheiro do contribuinte.

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