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Defensoria tenta reabrir investigação sobre operação que desmantelou base do CV no Rio

Defensoria tenta reabrir investigação sobre operação que desmantelou base do CV no Rio

Pedido ao STF busca perícias paralelas sobre os mortos na Operação Contenção — ação que enfrentou o poder do tráfico e devolveu segurança a comunidades dominadas por facções

Por: Redação

30/10/2025 às 19:31

Imagem de Defensoria tenta reabrir investigação sobre operação que desmantelou base do CV no Rio

Foto: Divulgação

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro protocolou nesta quinta-feira (30) um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para realizar perícias paralelas sobre as mortes registradas na Operação Contenção, deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha. A ação das forças de segurança, realizada na última terça-feira (28), resultou em 121 mortes e foi considerada a mais bem-sucedida ofensiva contra o Comando Vermelho (CV) nos últimos anos.

O pedido foi feito dentro da chamada “ADPF das Favelas”, processo que desde 2020 impõe restrições às ações policiais no Rio. A Defensoria alega supostas falhas na operação, como ausência de ambulâncias e fechamento de escolas — argumentos usados por setores da esquerda para deslegitimar o trabalho das forças policiais e restringir a atuação do Estado em áreas dominadas pelo crime.

O documento, assinado por Marcos Paulo Dutra Santos, coordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), pede que o órgão possa realizar laudos próprios e revisar os resultados das perícias oficiais. Na prática, a medida pode reabrir a investigação sobre uma operação que desarticulou parte da estrutura do tráfico, apreendeu armas de guerra, explosivos e veículos roubados, e enfrentou diretamente o poder paralelo que domina comunidades da capital fluminense há décadas.

O governo do estado, comandado por Cláudio Castro (PL), defende a legalidade e a necessidade da ação, destacando que as forças de segurança atuaram de forma planejada e coordenada para conter o avanço do Comando Vermelho, que vinha ampliando seu domínio sobre 12 comunidades e impondo tortura e aliciamento de menores.

Enquanto movimentos ligados à esquerda e à Defensoria falam em “excessos”, a população das comunidades e os policiais que arriscam a vida cobram o reconhecimento do Estado pela retomada de áreas antes dominadas pelo crime. O episódio reacende o debate sobre o direito do cidadão à segurança e o dever do Estado de enfrentar o crime organizado sem amarras ideológicas.

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