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“Eles tombaram como heróis”: Bope reage após megaoperação e promete seguir combatendo o crime no Rio
“Eles tombaram como heróis”: Bope reage após megaoperação e promete seguir combatendo o crime no Rio
Com 121 mortos e 118 armas apreendidas, operação histórica desmantelou base do Comando Vermelho; corporação presta homenagem a policiais mortos e reafirma compromisso com a segurança do povo fluminense
Por: Redação
30/10/2025 às 19:59

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Após a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, que deixou 121 mortos e quatro policiais entre as vítimas, o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) publicou uma mensagem nas redes sociais que simboliza a postura firme da tropa diante da violência que domina o Rio de Janeiro.
“Ninguém vai parar a gente”, escreveu o batalhão, em um recado direto aos criminosos que desafiam o Estado e aterrorizam comunidades inteiras.
A operação, considerada a mais letal da história do estado, mobilizou 2.500 agentes de segurança, com o objetivo de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no Rio. Ao todo, foram 113 prisões, 91 fuzis apreendidos, além de mais de uma tonelada de drogas — um golpe significativo contra o poder bélico do crime organizado.
Em nota, o Bope homenageou os policiais mortos, descrevendo-os como “heróis que entregaram a própria vida em defesa do bem comum”.
“O Bope vive um momento de profunda dor. Em sua missão de servir e proteger, fomos atingidos por uma perda irreparável. Homens que lutaram por um ideal que poucos compreendem — o de entregar a própria vida em defesa do bem comum.”
Os quatro agentes mortos — Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, Rodrigo Velloso Cabral, Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca — receberão promoção póstuma determinada pelo governador Cláudio Castro (PL), em reconhecimento à bravura e ao cumprimento do dever.
A corporação também destacou o peso das perdas, mas reafirmou o propósito da missão:
“Sabemos que nenhuma apreensão vale a vida de um irmão de armas. Mas também sabemos que nossa luta é pela paz de todos. Retiramos 66 fuzis das mãos de criminosos covardes e cruéis — indivíduos que não hesitam em espalhar o medo e a violência.”
Enquanto setores da esquerda criticam a letalidade da operação, a população fluminense e lideranças conservadoras exaltam a coragem dos policiais e a firmeza do governo estadual no enfrentamento às facções que controlam comunidades inteiras. A ação é vista como um marco na retomada da autoridade do Estado e um recado claro de que o crime organizado não terá mais terreno livre no Rio de Janeiro.
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