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EUA podem usar sanção do GPS para atingir o governo Lula em retaliação à perseguição a Bolsonaro
EUA podem usar sanção do GPS para atingir o governo Lula em retaliação à perseguição a Bolsonaro
Essa seria uma sanção inédita
Por: Redação
20/07/2025 às 22:03

O governo dos Estados Unidos avalia medidas severas — incluindo o bloqueio ou interferência no sinal de GPS — como forma de retaliação contra o Brasil em decorrência das ações judiciais e políticas direcionadas a Jair Bolsonaro. Fontes em Washington, especialmente entre membros do Congresso republicano alinhados com Donald Trump, já discutem o tema como uma sanção justificável diante do que chamam de “tratamento político e judicial desproporcional” ao ex-presidente.
As tensões começaram a escalar após a imposição de sanções de visto a ministros do STF, como Alexandre de Moraes. O ministro Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, classificou a perseguição como uma “caça às bruxas” e ordenou restrições de entrada para o magistrado e familiares.
Aliados de Trump defendem agora uma resposta ainda mais incisiva: o bloqueio do sistema GPS, instrumento vital para sistemas de navegação, agricultura de precisão, transporte e segurança nacional no Brasil.
A potencial sanção colocaria em risco setores estratégicos do país:
Agricultura de precisão, com operação de colheitadeiras e máquinas afetada;
Navegação aérea e marítima, com risco de atrasos e acidentes;
Logística urbana, impactando aplicativos de transporte e entregas;
Sistema bancário, com falhas na sincronização de transações;
Segurança pública, que usa GPS em operações e monitoramento.
Tal medida governamental, inédita e de alto impacto, seria interpretada internacionalmente como uma retaliação explícita e política — um golpe duro para a imagem e credibilidade do governo Lula.
Motivações ideológicas
Para atores americanos alinhados com Trump, o destino do GPS brasileiro se entrelaça com a crise política no Brasil. A forte ligação entre Bolsonaro e Washington, somada às denúncias de abuso político e judiciário contra ex-presidente e seus apoiadores, motivaria um contrataque dirigido ao governo brasileiro.
O GPS, portanto, não seria tratado como tecnologia neutra, mas como arma geopolítica, usada para enviar uma mensagem de que atacar Bolsonaro pode custar caro ao Brasil inteira.
Reação e risco de isolamento
Até o momento, a administração Lula ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de sanção tecnológica. Já o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados têm mobilizado pressão internacional — inclusive via rede de congressistas americanos — demandando a aplicação da Lei Magnitsky contra membros do STF, como contrapartida.
A confluência desse cenário — perseguição em curso, apoio externo a Bolsonaro e movimentos políticos nos EUA — coloca o Brasil diante de um dilema: dialogar e repensar sua estratégia diplomática com Washington, ou arriscar um isolamento que agora pode ganhar forma via sanção real e duradoura.
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