EUA revogam vistos de estrangeiros que celebraram morte de Charlie Kirk; brasileiro está entre os citados

O governo dos Estados Unidos anunciou a revogação de vistos de estrangeiros que comemoraram nas redes sociais a morte do ativista conservador americano Charlie Kirk, assassinado recentemente. Entre os citados pelas autoridades americanas está um brasileiro, cuja identidade não foi divulgada oficialmente.

De acordo com o Departamento de Estado, o país “não tem obrigação de receber estrangeiros que desejam a morte de americanos”. A decisão faz parte de uma ofensiva contra manifestações que, segundo o governo norte-americano, configuram apologia à violência ou discurso de ódio.

O caso ganhou destaque após a identificação de publicações em que usuários ironizavam ou celebravam o assassinato de Kirk. No caso brasileiro, a investigação apontou mensagens com frases ofensivas e referências políticas ao ativista, o que motivou a anulação do visto.

Ao citar o brasileiro que teve o visto revogado, o governo Trump escreveu: "Um cidadão brasileiro alegou que 'Charlie Kirk foi o motivo de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem' e que Kirk 'MORREU TARDE DEMAIS'."

Além do brasileiro, outros cinco estrangeiros — oriundos da Argentina, África do Sul, México, Alemanha e Paraguai — também foram mencionados nas notificações de revogação. Nenhum deles teve o nome divulgado até o momento.

A medida foi anunciada dias depois de o ex-presidente Donald Trump conceder postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade a Charlie Kirk, em reconhecimento à sua trajetória como militante conservador e fundador do movimento Turning Point USA, influente entre jovens republicanos.