EUA tiram visto de 7 autoridades brasileiras ligadas a Moraes
Governo Trump acusa grupo de censura e de prejudicar Bolsonaro em 2022
Por: Redação
22/09/2025 às 17:50

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O governo de Donald Trump cancelou, nesta segunda-feira (22), os vistos de entrada nos Estados Unidos de sete autoridades brasileiras do Judiciário ligadas ao ministro Alexandre de Moraes.
Foram atingidos Jorge Messias, advogado-geral da União; José Levi, ex-secretário-geral do TSE; Benedito Gonçalves, ex-ministro do TSE; Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes no STF; Marco Antonio Martin Vargas, juiz auxiliar no TSE; Rafael Henrique Tamai Rocha, juiz auxiliar no STF; e Cristina Yukiko Kushara, chefe de gabinete de Moraes.
A decisão também se estende a parentes diretos dos sancionados, como cônjuges e filhos.
Segundo Washington, o grupo atuou para sufocar a liberdade de expressão ao ordenar bloqueios de perfis em redes sociais e adotar medidas que, na visão da Casa Branca, comprometeram a lisura do pleito de 2022. Para os EUA, tais decisões favoreceram Lula e prejudicaram a candidatura de Jair Bolsonaro.
A medida amplia a pressão sobre o Judiciário brasileiro. Além do cancelamento dos vistos, autoridades ligadas a Moraes já haviam sido alvo de sanções da Lei Magnitsky, que congela eventuais ativos e impede transações internacionais sob jurisdição americana.
O Itamaraty ainda não comentou a decisão.
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