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Gleisi Hoffmann sai em defesa de decreto que amplia influência de Janja no Planalto
Gleisi Hoffmann sai em defesa de decreto que amplia influência de Janja no Planalto
Ministra minimiza críticas da oposição e diz que medida “não cria cargo nem despesa pública”
Por: Redação
14/10/2025 às 08:29

Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
A ministra Gleisi Hoffmann utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira (13) para defender o Decreto nº 12.604/2025, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que oficializa o acesso da primeira-dama Rosângela Lula da Silva (Janja) aos serviços do Gabinete Pessoal da Presidência da República.
Segundo a ministra, a medida “não amplia poderes de ninguém” e serve apenas para “definir parâmetros legais e dar transparência” às atividades desempenhadas por Janja. Gleisi classificou as críticas da oposição como “perseguição política e preconceito contra a companheira do presidente”, afirmando que “na ausência de propostas para o país, inventam factoides para desviar a atenção”.
O decreto, publicado em 28 de agosto, altera a estrutura administrativa do Palácio do Planalto, incluindo um inciso que prevê apoio institucional do Gabinete Pessoal à primeira-dama em atividades de interesse público. Na prática, a medida garante estrutura legal, funcional e orçamentária para que Janja atue de forma oficial — ainda que sem ocupar cargo público.
A iniciativa provocou reação imediata da oposição. Os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Zucco (PL-RS) apresentaram projetos de decreto legislativo para barrar o artigo 8º da medida, alegando que Lula estaria “ampliando o poder político de Janja às custas do contribuinte”. Parlamentares criticam o fato de uma pessoa sem mandato eletivo ou função pública formal receber estrutura e equipe pagas com recursos da União.
O governo, por sua vez, sustenta que o decreto apenas consolida normas já previstas em pareceres da Advocacia-Geral da União, que tratam do papel simbólico do cônjuge do presidente em funções cerimoniais, culturais e diplomáticas.
O embate em torno da medida reacende a tensão entre governo e oposição em torno dos limites do poder político exercido informalmente por Janja. O tema promete gerar novos confrontos no Congresso nas próximas semanas.
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