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Governadores de direita articulam apoio a Cláudio Castro após megaoperação contra o CV

Governadores de direita articulam apoio a Cláudio Castro após megaoperação contra o CV

Tarcísio, Zema, Caiado, Jorginho Mello e Mauro Mendes discutem solidariedade ao Rio e criticam omissão do governo Lula diante do avanço do crime organizado

Por: Redação

29/10/2025 às 20:33

Imagem de Governadores de direita articulam apoio a Cláudio Castro após megaoperação contra o CV

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reuniu-se na manhã desta quarta-feira (29) com outros governadores de perfil conservador para discutir um apoio conjunto ao governador Cláudio Castro (PL-RJ) após a megaoperação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou mais de 130 mortos, incluindo quatro policiais.

Participaram da reunião on-line os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Mauro Mendes (Mato Grosso). Segundo as assessorias, o grupo pretende viajar ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30) para demonstrar solidariedade e apoio político a Castro diante da pressão do governo federal e de setores da esquerda.

“O que aconteceu no Rio foi um ato de coragem. O Estado enfrentou o crime organizado e pagou um preço alto. Essa guerra não é só do Rio — é de todo o Brasil”, afirmou um aliado de Tarcísio após a reunião.

 

Direita reage à pressão de Moraes e do governo Lula

A operação, deflagrada na madrugada de terça-feira (28), foi parte da chamada “Operação Contenção”, voltada a desarticular o Comando Vermelho (CV) e impedir a expansão da facção nas comunidades da Penha e do Alemão. O governo estadual informou que a ação resultou na apreensão de dezenas de fuzis e toneladas de drogas, classificando o episódio como “histórico no enfrentamento ao narcotráfico”.

O caso, no entanto, gerou uma reação imediata do governo federal e do ministro Alexandre de Moraes, que convocou Cláudio Castro e autoridades fluminenses a prestar esclarecimentos ao STF no âmbito da ADPF das Favelas, decisão vista por aliados do governador como uma ingerência política sobre a segurança estadual.

“Enquanto o STF e o governo federal se preocupam em criticar quem combate o crime, as facções seguem crescendo. É hora de união, não de perseguição”, disse um interlocutor próximo a Caiado.

Governadores de oposição também relembraram a negativa do governo Lula em fornecer apoio logístico ao Rio, incluindo o envio de blindados das Forças Armadas em momentos anteriores. Segundo Castro, a ajuda federal foi negada sob a justificativa de que só seria possível mediante decretação de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — medida que o Planalto se recusa a adotar.

 

Operação marca endurecimento no combate ao crime

Batizada de “Contenção”, a ofensiva contou com mais de mil agentes das polícias Civil e Militar. Entre os mortos estão quatro policiais, que, segundo o governador, foram “assassinados por narcoterroristas”.

“Este foi um dia histórico para o Rio de Janeiro e para o Brasil. O recado é claro: o Estado não vai se ajoelhar diante do crime organizado”, declarou Cláudio Castro após a operação.

A ação recebeu apoio de parlamentares da direita e governadores aliados, que defendem uma atuação firme contra o narcotráfico e criticam o que chamam de “criminalização da polícia” promovida por setores progressistas e por decisões judiciais que restringem o uso da força.

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