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Governadores de direita se unem no Rio e acusam Lula de abandonar o combate ao crime organizado

Governadores de direita se unem no Rio e acusam Lula de abandonar o combate ao crime organizado

Liderados por Cláudio Castro, sete governadores lançam o “Consórcio da Paz” e cobram ação efetiva do governo federal diante do avanço das facções e da omissão de Brasília na segurança pública

Por: Redação

31/10/2025 às 08:38

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Foto: Reprodução

Em meio à escalada da violência e ao domínio do Comando Vermelho em várias regiões do país, governadores de centro e direita se reuniram nesta quinta-feira (30) no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, para discutir ações conjuntas de combate ao crime organizado. O encontro, liderado por Cláudio Castro (PL), resultou na criação do “Consórcio da Paz”, aliança interestadual que pretende integrar forças policiais, compartilhar informações e fortalecer a atuação contra facções criminosas.

Participaram da reunião os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil – GO), Romeu Zema (Novo – MG), Jorginho Mello (PL – SC) e Eduardo Riedel (PP – MS), além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos – SP) participou por videoconferência. Juntos, eles lançaram duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de omissão e ineficiência na segurança pública.

“A crise da segurança no Rio é agravada por decisões judiciais e pela falta de apoio do governo federal. As facções se fortaleceram porque o Estado brasileiro se ausentou”, afirmou Ronaldo Caiado, ao destacar que lideranças criminosas “se instalaram no Rio para mandar no crime em outros locais”.

Cláudio Castro ressaltou que o tema da segurança está sendo tratado no Rio “porque o STF transformou o estado em uma zona livre do crime”, em referência às restrições impostas pela ADPF das Favelas, que limitam operações policiais em comunidades dominadas por facções.

Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, afirmou que foi ao Rio “oferecer um abraço e solidariedade” a Castro, e cobrou que o governo federal pare de “lacração ideológica” e apresente ações concretas para apoiar as polícias estaduais. A vice-governadora Celina Leão (PP) reforçou o tom:

“O governo federal precisa parar de discurso e começar a agir. Segurança pública não é palco para ideologia, é questão de sobrevivência.”

O “Consórcio da Paz” surge dois dias após a Operação Contenção, que resultou em 121 mortes e mais de 90 armas apreendidas, a maior ofensiva contra o crime no Rio em décadas. A iniciativa é vista como uma resposta direta à omissão de Brasília, apontada por governadores e especialistas como um dos fatores que permitiram o avanço das facções criminosas em todo o país.

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