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Jerônimo diz que segurança na Bahia ‘está sob controle’ em meio à escalada da violência
Jerônimo diz que segurança na Bahia ‘está sob controle’ em meio à escalada da violência
Declaração ocorre no mesmo dia em que confronto por terras em Itamaraju deixou dois mortos e um ferido grave
Por: Redação
28/10/2025 às 22:07

Foto: Thuane Maria/GOVBA
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou nesta terça-feira (28) que a situação da segurança pública na Bahia “está sob controle”, apesar do aumento expressivo da atuação do crime organizado e de episódios de violência em várias regiões do estado. A declaração foi feita durante coletiva no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
“Estamos executando as operações planejadas, como fizemos na semana anterior. Ontem realizamos mais uma, removendo do circuito drogas, dinheiro e armas”, afirmou Jerônimo, em tom de tranquilidade, mesmo diante de um cenário que preocupa a população e autoridades locais.
A fala do governador aconteceu poucas horas após um confronto por terras no extremo sul do estado, no município de Itamaraju, que terminou com duas mortes e uma pessoa gravemente ferida. O episódio ocorreu na região da Associação Córrego da Barriguda, conhecida como “Pedra Mole”. As vítimas fatais — Amauri Sena dos Santos, de 37 anos, e Alberto Carlos dos Santos, de 60 anos — eram assentados da comunidade. Um terceiro homem, Joabson Lima Alves dos Santos, foi socorrido em estado crítico.
Jerônimo lamentou as mortes, mas buscou minimizar a gravidade da crise. “Aproveito para manifestar meus sentimentos em relação ao falecimento de dois trabalhadores rurais hoje, em decorrência de um confronto com indígenas. A informação que recebi até o momento indica que o incidente foi resultado de um confronto direto”, declarou.
O episódio ocorre em meio ao avanço de facções criminosas e à sensação de insegurança em diversas regiões do estado, com índices de violência crescentes e operações policiais insuficientes para conter a criminalidade. A postura do governo, de reforçar o discurso de “controle da situação”, vem sendo criticada por opositores que pedem medidas mais enérgicas.
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