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Jerônimo Rodrigues rejeita classificar facções como terroristas e alerta para riscos à soberania

Jerônimo Rodrigues rejeita classificar facções como terroristas e alerta para riscos à soberania

Governador da Bahia diz que equiparar crime organizado ao terrorismo “abre brecha para interferência estrangeira”

Por: Redação

03/11/2025 às 17:56

Imagem de Jerônimo Rodrigues rejeita classificar facções como terroristas e alerta para riscos à soberania

Foto: Divulgação

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) voltou a comentar nesta segunda-feira (3) o impacto da megaoperação policial no Rio de Janeiro contra a facção Comando Vermelho (CV) e se posicionou contra a proposta de enquadrar facções criminosas como organizações terroristas.

Durante a cerimônia de abertura do Mês Nacional do Júri 2025, no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em Salvador — evento que contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Edson Fachin —, o governador afirmou que tal classificação poderia colocar em risco a soberania nacional.

“Ato terrorista, colocando-se agora, pode expor o país a novo debate sobre soberania. Na medida em que a gente coloca esse tema de terrorismo em um ambiente que é de facção, que é de crime organizado, a gente mistura as coisas e abre a possibilidade de novamente alguns países quererem vir para invadir a nossa soberania e a nossa nacionalidade”, declarou Jerônimo.

A posição do governador segue a mesma linha adotada pelo governo Lula e pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que na semana passada também se manifestou contra a proposta de equiparar o tráfico e o crime organizado ao terrorismo — uma ideia defendida pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PL).

Jerônimo reforçou que não é o momento de “partidarizar o debate sobre segurança pública”, mas destacou a necessidade de “unir as forças” em torno de uma governança pela paz.

“Não temos que soltar a mão de um projeto público, temos que ir para dentro, fazer a boa disputa, mas sem usar uma situação como essa para fazer política partidária. A hora agora é de unir as forças”, concluiu.

Apesar da posição do governador, uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira mostra que 72% dos moradores do estado do Rio de Janeiro são favoráveis a que facções criminosas sejam enquadradas como organizações terroristas.

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