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A plataforma de compartilhamento de v&iacute;deos Rumble voltou a operar na Fran&ccedil;a nesta ter&ccedil;a-feira (14), ap&oacute;s decis&atilde;o favor&aacute;vel da Justi&ccedil;a local.
O tribunal franc&ecirc;s entendeu que um simples e-mail enviado por um funcion&aacute;rio do governo em 2022 n&atilde;o configurava uma a&ccedil;&atilde;o administrativa v&aacute;lida, o que levou &agrave; restaura&ccedil;&atilde;o do acesso para os usu&aacute;rios no pa&iacute;s.
O caso ocorre em meio a uma onda de discuss&otilde;es internacionais sobre liberdade de express&atilde;o e atua&ccedil;&atilde;o de governos sobre plataformas digitais.
A decis&atilde;o deixa o Brasil como a &uacute;nica democracia do mundo a manter o bloqueio &agrave; Rumble &mdash; determinado por ordem do ministro Alexandre de Moraes, ap&oacute;s a empresa n&atilde;o nomear um representante legal no pa&iacute;s dentro do prazo estabelecido de 48 horas.

Site dedicado a informar com agilidade e responsabilidade, trazendo os principais acontecimentos locais, regionais e nacionais.

Rodrigo Paz E Christopher Landau

A Bol&iacute;via iniciou uma das maiores reviravoltas pol&iacute;ticas da Am&eacute;rica do Sul nos &uacute;ltimos anos. O novo presidente Rodrigo Paz anunciou que o pa&iacute;s vai se afastar de regimes autorit&aacute;rios como Cuba, Venezuela e Nicar&aacute;gua e retomar rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas com os Estados Unidos, rompidas desde 2008 durante o governo socialista de Evo Morales.
De acordo com o chanceler Fernando Aramayo, a nova pol&iacute;tica externa boliviana ser&aacute; &ldquo;pragm&aacute;tica, meritocr&aacute;tica e baseada em resultados&rdquo;, buscando reposicionar o pa&iacute;s no cen&aacute;rio internacional. A prioridade, segundo ele, &eacute; reconstruir a credibilidade da Bol&iacute;via e fortalecer la&ccedil;os com na&ccedil;&otilde;es democr&aacute;ticas e economicamente abertas.
<blockquote data-start="941" data-end="1138">
&ldquo;Vamos conviver e interagir com quem compartilha nossos valores e princ&iacute;pios. Isso n&atilde;o significa romper o di&aacute;logo, mas deixar claro que nossas alian&ccedil;as ser&atilde;o com democracias&rdquo;, declarou Aramayo.
</blockquote>
O chanceler tamb&eacute;m afirmou que o governo pretende reformar o corpo diplom&aacute;tico, avaliando o desempenho de embaixadores e c&ocirc;nsules por metas e resultados. Entre as medidas j&aacute; anunciadas est&aacute; o restabelecimento das rela&ccedil;&otilde;es com Washington, encerradas h&aacute; 17 anos, ap&oacute;s Evo Morales expulsar o embaixador norte-americano e adotar um alinhamento ideol&oacute;gico com Havana e Caracas.
A guinada boliviana reflete uma mudan&ccedil;a de rumo clara em rela&ccedil;&atilde;o aos governos de esquerda que dominaram a regi&atilde;o nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Paz tem defendido uma agenda de abertura econ&ocirc;mica, investimentos externos e combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de um alinhamento estrat&eacute;gico com os Estados Unidos em temas de seguran&ccedil;a e energia &mdash; especialmente no mercado de l&iacute;tio, uma das maiores riquezas do pa&iacute;s.
A decis&atilde;o, vista com entusiasmo por l&iacute;deres conservadores latino-americanos, sinaliza um novo momento pol&iacute;tico na regi&atilde;o, em contraste com o isolamento diplom&aacute;tico promovido por governos aliados de Lula, Maduro e Ortega.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta ter&ccedil;a-feira (11) que uma eventual decis&atilde;o da Suprema Corte contra as tarifas comerciais impostas por seu governo poderia gerar perdas superiores a US$ 3 trilh&otilde;es &agrave; economia americana.
Segundo Trump, o valor corresponde a investimentos j&aacute; realizados e esperados, al&eacute;m de devolu&ccedil;&otilde;es de recursos caso as tarifas sejam consideradas ilegais. O republicano defende que as medidas adotadas est&atilde;o amparadas pela Lei de Poderes Econ&ocirc;micos de Emerg&ecirc;ncia Internacional (IEEPA), que autoriza o Executivo a regular importa&ccedil;&otilde;es durante emerg&ecirc;ncias nacionais.
O caso, em an&aacute;lise pela Suprema Corte desde 5 de novembro, questiona se o presidente possui autonomia para aplicar tarifas sem aprova&ccedil;&atilde;o do Congresso. Ju&iacute;zes do tribunal levantaram d&uacute;vidas sobre uma poss&iacute;vel invas&atilde;o de compet&ecirc;ncia legislativa, j&aacute; que a Constitui&ccedil;&atilde;o americana concede ao Congresso o poder de impor impostos e tarifas.
Em sua rede Truth Social, Trump reagiu duramente:
<blockquote data-start="1461" data-end="1642">
&ldquo;A Suprema Corte recebeu os n&uacute;meros errados. Seria imposs&iacute;vel compensar uma derrota desse tipo. Isso seria devastador para o futuro do nosso pa&iacute;s &mdash; possivelmente insustent&aacute;vel.&rdquo;
</blockquote>
No domingo (9), Trump prometeu destinar parte dos lucros das tarifas para ajudar financeiramente fam&iacute;lias de baixa renda, com um aux&iacute;lio de &ldquo;pelo menos&rdquo; US$ 2.000 por pessoa. Ele destacou que, desde o in&iacute;cio de seu programa de taxa&ccedil;&otilde;es, os Estados Unidos voltaram a ser o pa&iacute;s mais rico e respeitado do mundo, com baixa infla&ccedil;&atilde;o e recordes na bolsa de valores.
Analistas conservadores afirmam que o chamado &ldquo;tarifa&ccedil;o de Trump&rdquo; representa uma estrat&eacute;gia de defesa econ&ocirc;mica e soberania industrial, em contraste com pol&iacute;ticas globalistas que, segundo o presidente, enfraquecem a produ&ccedil;&atilde;o e o emprego dom&eacute;stico.

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O secret&aacute;rio de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta segunda-feira (10) que o Ex&eacute;rcito americano afundou dois barcos e eliminou seis narcoterroristas no Oceano Pac&iacute;fico, em nova a&ccedil;&atilde;o militar autorizada pelo presidente Donald Trump.
&ldquo;Ontem, por ordem do presidente Trump, foram realizados dois ataques cin&eacute;ticos letais contra embarca&ccedil;&otilde;es operadas por organiza&ccedil;&otilde;es terroristas designadas&rdquo;, escreveu Hegseth na rede X, publicando um v&iacute;deo dos bombardeios.
Segundo o secret&aacute;rio, os servi&ccedil;os de intelig&ecirc;ncia confirmaram que as embarca&ccedil;&otilde;es estavam associadas ao contrabando de drogas il&iacute;citas e transitavam por uma rota j&aacute; conhecida de tr&aacute;fico no Pac&iacute;fico Oriental.
At&eacute; o momento, as For&ccedil;as Armadas dos EUA realizaram 19 ataques em &aacute;guas internacionais, que resultaram em mais de 70 mortes de suspeitos de narcoterrorismo.
O governo americano informou ao Congresso que o pa&iacute;s est&aacute; em &ldquo;conflito armado&rdquo; com cart&eacute;is de drogas desde 2 de setembro, embora ainda n&atilde;o tenha apresentado provas formais que justifiquem a extens&atilde;o das opera&ccedil;&otilde;es navais no Caribe e no Pac&iacute;fico.
A campanha militar tem gerado rea&ccedil;&otilde;es negativas de regimes aliados ao narcotr&aacute;fico, como os de Nicol&aacute;s Maduro, na Venezuela, e Gustavo Petro, na Col&ocirc;mbia &mdash; ambos acusados por Washington de manter la&ccedil;os com o tr&aacute;fico de drogas.
Uma tentativa dos democratas no Senado dos EUA de restringir essas a&ccedil;&otilde;es foi derrotada na semana passada por 51 votos a 49, com maioria republicana barrando o movimento da oposi&ccedil;&atilde;o.

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O presidente da Col&ocirc;mbia, Gustavo Petro, usou seu discurso na C&uacute;pula Mundial de L&iacute;deres para A&ccedil;&atilde;o Clim&aacute;tica, que antecede a COP30, em Bel&eacute;m (PA), para criticar duramente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua aus&ecirc;ncia no evento. Petro afirmou que a aus&ecirc;ncia do l&iacute;der americano demonstra que ele &ldquo;est&aacute; contra a humanidade&rdquo;.
&ldquo;Hoje, literalmente, o Sr. Trump est&aacute; contra a humanidade. Sua aus&ecirc;ncia aqui demonstra isso&rdquo;, declarou o colombiano diante de representantes de mais de 100 pa&iacute;ses reunidos nesta quinta-feira (6). Petro ainda afirmou que os pa&iacute;ses deveriam &ldquo;esquecer Trump&rdquo; e que o &ldquo;esquecimento &eacute; o maior castigo&rdquo;.
A fala do presidente da Col&ocirc;mbia foi vista como um ataque pol&iacute;tico travestido de discurso ambiental, refor&ccedil;ando o tom ideol&oacute;gico que tem marcado sua gest&atilde;o. Em vez de focar em solu&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas concretas, Petro aproveitou o espa&ccedil;o para atacar um l&iacute;der conservador, alinhado a posi&ccedil;&otilde;es de soberania energ&eacute;tica e ceticismo clim&aacute;tico, defendidas por Trump desde seu retorno &agrave; Casa Branca.
O governo americano, que optou por n&atilde;o enviar representantes oficiais &agrave; COP30, afirmou anteriormente que prioriza acordos bilaterais de inova&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica, e n&atilde;o f&oacute;runs multilaterais considerados &ldquo;ineficientes e politizados&rdquo;.
Entre os ausentes do encontro est&atilde;o tamb&eacute;m os l&iacute;deres da China, &Iacute;ndia e R&uacute;ssia, tr&ecirc;s das cinco maiores economias poluentes do mundo &mdash; o que refor&ccedil;a as limita&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas da c&uacute;pula. Somente a presidente da Comiss&atilde;o Europeia participou como representante das pot&ecirc;ncias globais.
O epis&oacute;dio revela mais uma vez a tentativa de governos de esquerda latino-americanos de transformar a pauta clim&aacute;tica em instrumento pol&iacute;tico, enquanto economias como a dos Estados Unidos e do M&eacute;xico adotam pol&iacute;ticas de transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica mais pragm&aacute;ticas, voltadas &agrave; seguran&ccedil;a energ&eacute;tica e &agrave; competitividade industrial.

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