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“Maduro não é Bin Laden”, diz assessor de Lula sobre operação dos EUA

“Maduro não é Bin Laden”, diz assessor de Lula sobre operação dos EUA

Celso Amorim compara ditador venezuelano a Osama Bin Laden e demonstra preocupação com ações americanas

Por: Redação

24/10/2025 às 10:39

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Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL

O ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor especial para Assuntos Internacionais do Palácio do Planalto, reagiu com “muita preocupação” à movimentação militar dos Estados Unidos na região do Caribe, próxima à Venezuela. Em entrevista à coluna, Amorim comparou a situação do ditador venezuelano Nicolás Maduro ao caso do terrorista Osama Bin Laden — morto em uma operação americana no Paquistão em 2011 — e afirmou que “Maduro não é um patrocinador de terrorismo”.

“Vejo com muita preocupação. Não é a mesma coisa. Você pode gostar ou não do Maduro, mas não é o Bin Laden”, declarou Amorim na sexta-feira (24).

A reação de Amorim ocorre após a presença de helicópteros militares norte-americanos — do mesmo tipo usado na operação contra Bin Laden — ser registrada no Caribe. O governo dos Estados Unidos afirma que a missão tem como objetivo combater o narcotráfico. Já o regime de Maduro alega que a movimentação faz parte de um plano para derrubá-lo.

O presidente americano Donald Trump confirmou que autorizou não apenas ações marítimas, mas também operações terrestres contra cartéis de drogas que operam na Venezuela. A estratégia, segundo Washington, visa enfraquecer financeiramente o regime chavista, acusado de ligações diretas com o narcotráfico internacional.

Mesmo diante da escalada de tensão, Amorim não acompanhará Lula na reunião com Trump, prevista para domingo (26) na Malásia. O assessor explicou que participará do Foro da Paz de Paris, na França, no mesmo período.

 

A postura de Amorim reforça a linha ideológica do governo petista, que mantém um histórico de aproximação com regimes autoritários de esquerda na América Latina. Enquanto Washington endurece o tom contra Maduro, o Planalto adota um discurso cauteloso — visto por muitos críticos como leniente com a ditadura venezuelana.

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