Marcos Pollon denuncia perseguição política após suspensão no Conselho de Ética

O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) afirmou nesta quinta-feira (10) que sofreu o que classificou como “o primeiro ato de perseguição política” contra seu mandato. O parlamentar anunciou que foi suspenso de suas atividades no Conselho de Ética da Câmara por determinação do presidente Hugo Motta, e associou a medida a uma tentativa de silenciar vozes conservadoras no Congresso Nacional.

“Primeiro ato de perseguição contra minha pessoa. Começaram as sanções. Acabei de ser suspenso das minhas atividades no Conselho de Ética por determinação do presidente Hugo Motta. O meu mandato pertence aos cidadãos de Mato Grosso do Sul e do Brasil. Seguimos firmes”, declarou Pollon nas redes sociais.

Processos disciplinares em andamento

O parlamentar responde a dois processos ético-disciplinares no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. O primeiro trata de suposta obstrução dos trabalhos legislativos, enquanto o segundo envolve um discurso feito em plenário, classificado por adversários políticos como “ofensivo”.

Pollon, por sua vez, alega que os processos têm viés ideológico e fazem parte de uma escalada de perseguição a parlamentares conservadores.

“Nosso mandato é do povo”

Em tom de enfrentamento, o deputado reforçou que continuará atuando em defesa de suas bandeiras, independentemente das punições impostas.

“Podem me suspender de comissões, podem tentar me calar, mas não vão silenciar a vontade de milhões de brasileiros que represento. Nosso mandato não pertence a gabinete algum, pertence ao povo do Mato Grosso do Sul e do Brasil”, afirmou.

Clima de tensão na Câmara

A suspensão de Pollon ocorre em um momento de aumento das disputas políticas entre parlamentares conservadores e a base governista, sobretudo em temas relacionados a liberdade de expressão, segurança pública e pautas morais.

A decisão de Hugo Motta ainda pode ser questionada pela defesa do deputado, que estuda recorrer aos órgãos internos da Câmara e eventualmente ao Supremo Tribunal Federal.

 

 

 

 

 

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