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Morre em Belo Horizonte o cantor Lô Borges, ícone do Clube da Esquina, aos 73 anos
Morre em Belo Horizonte o cantor Lô Borges, ícone do Clube da Esquina, aos 73 anos
O artista mineiro faleceu após complicações de uma intoxicação medicamentosa; sua obra marcou gerações e redefiniu a música brasileira
Por: Redação
03/11/2025 às 10:55

Foto: Dreamstime
O cantor e compositor Lô Borges morreu neste domingo (2), em Belo Horizonte, aos 73 anos. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (3) pela família do artista e pelo Hospital Unimed-BH, onde ele estava internado desde o dia 17 de outubro.
Segundo boletim médico, Lô faleceu às 20h50, em decorrência de falência múltipla de órgãos. O hospital lamentou a perda e destacou a importância do músico:
“A Unimed-BH se solidariza com a família, amigos e fãs pela irreparável perda para a música brasileira.”
Luta contra complicações de saúde
O artista mineiro deu entrada no hospital há mais de duas semanas devido a um quadro de intoxicação medicamentosa. Durante o tratamento, passou por uma traqueostomia no dia 25 de outubro — procedimento em que se faz uma abertura na traqueia para auxiliar na respiração — e utilizava ventilação mecânica.
Após 18 dias internado, Lô não resistiu às complicações.
Uma vida dedicada à música
Natural de Belo Horizonte, Lô Borges foi um dos fundadores do movimento Clube da Esquina, marco na história da MPB surgido entre o fim dos anos 1960 e o início dos anos 1970.
O grupo reuniu talentos como Milton Nascimento, Beto Guedes, Toninho Horta e os irmãos Márcio e Marilton Borges. Unidos, criaram um som inconfundível que misturava rock, folk e música brasileira, influenciando artistas por décadas.
Em 1972, Lô lançou junto a Milton o álbum “Clube da Esquina”, considerado um dos maiores discos da música brasileira. O sucesso foi seguido por “Clube da Esquina 2” (1978), consolidando o movimento como um símbolo de liberdade artística e inovação.
Legado
Com canções que marcaram gerações, Lô Borges eternizou clássicos como “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Paisagem da Janela” e “O Trem Azul” — hinos de uma era dourada da música mineira.
Nas redes sociais, fãs e colegas de profissão prestaram homenagens emocionadas, lembrando sua genialidade e o impacto de sua obra.
“O som do Lô atravessa o tempo — ele fez da simplicidade poesia e da amizade arte”, escreveu um amigo próximo.
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