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NYT destaca força de Bolsonaro em protestos no Brasil e vê risco de condenação pelo STF

NYT destaca força de Bolsonaro em protestos no Brasil e vê risco de condenação pelo STF

Jornal ressalta que manifestações da direita superaram as da esquerda e aponta expectativa de anistia no Congresso

Por: Redação

08/09/2025 às 10:50

Movimento pela anistia ganha força nas ruas, Às vésperas da retomada do julgamento de Jair Bolsonaro

Foto: EFE/ Sebastiao Moreira

O jornal norte-americano The New York Times reportou neste domingo (7) os protestos rivais organizados por grupos de esquerda e de direita no Brasil, às vésperas da conclusão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a publicação, as imagens aéreas mostravam que os apoiadores do ex-presidente “superavam significativamente” os manifestantes de esquerda, evidenciando que, mesmo com os processos em andamento, Bolsonaro “continua a ser uma força política importante no Brasil”.

A reportagem assinada por Jack Nicas e Ana Ionova ressaltou o ambiente pró-EUA nos atos da direita. Em São Paulo, manifestantes carregaram uma enorme bandeira norte-americana; no Rio de Janeiro, camisetas com a imagem do presidente Donald Trump eram vendidas; e em Brasília, um homem posou com máscara do republicano. “O que foi diferente este ano foi a abundância de elogios aos Estados Unidos”, escreveram os repórteres.

O texto ainda destacou que é “amplamente esperado” que o Supremo Tribunal Federal condene Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, com possibilidade de pena superior a 40 anos de prisão. Apesar disso, segundo o jornal, o foco político no Brasil volta-se agora para o Congresso, onde avança o debate sobre uma lei de anistia que poderia livrar Bolsonaro e outros integrantes da direita de processos relacionados aos atos posteriores às eleições de 2022.

De acordo com o NYT, líderes partidários negociam uma proposta que evitaria a prisão do ex-presidente, mas poderia mantê-lo inelegível.

O jornal também citou o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na véspera do 7 de Setembro, quando afirmou que o Brasil “não será novamente colônia de ninguém” e atacou políticos que, segundo ele, incentivam sanções internacionais contra o país.

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