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PF investiga sindicato ligado ao irmão de Lula por suposto esquema de desvio de aposentadorias via empresas de fachada

PF investiga sindicato ligado ao irmão de Lula por suposto esquema de desvio de aposentadorias via empresas de fachada

Por: Redação

14/10/2025 às 20:40

Imagem de PF investiga sindicato ligado ao irmão de Lula por suposto esquema de desvio de aposentadorias via empresas de fachada

A Polícia Federal (PF) apura indícios de que o sindicato presidido pelo irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria envolvido num esquema de descontos ilegais em aposentadorias do INSS, com repasses direcionados a empresas de fachada e a familiares de dirigentes. O caso ganhou força após menção em reportagens que revelam movimentações suspeitas e contratos cruzados dentro da entidade em questão.

O que aponta a investigação

Segundo os documentos apurados, o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi) aparece como peça central de supostas irregularidades no desconto automático de valores de aposentados. A denúncia sugere que o sindicato estaria utilizando sua posição de entidade autorizada pelo INSS para cadastrar aposentados e apropriar-se indevida de parte dos recursos — sem autorização formal dos beneficiários.

Os indícios levantados nas apurações relatam que, entre 2021 e 2025, o sindicato teria arrecadado cerca de R$ 389 milhões por meio desses descontos, que teriam sido canalizados para empresas de fachada ligadas a dirigentes ou seus familiares. Contratos cruzados, movidos entre entidades e instituições controladas pelos mesmos grupos, fazem parte do conjunto de evidências sob análise pela PF e pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Destaca-se também que o vice-presidente do sindicato investigado é José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Lula. A figura dele está no centro da controvérsia em virtude da influência institucional que exerce no comando do sindicato.

Repercussão política e institucional

O caso gera forte repercussão política, pois envolve diretamente relação institucional entre o governo federal e uma entidade sindical liderada por membro da família presidencial. O escândalo reforça a crítica de que estruturas públicas e sindicais poderiam estar sendo usadas para fins pessoais, ferindo princípios constitucionais como impessoalidade, transparência e moralidade administrativa.

Aliados do governo tendem a minimizar os fatos, alegando que ainda não há provas definitivas ou condenações. Já opositores e parte da imprensa veem na investigação uma oportunidade para questionar a conduta do presidente e a interferência familiar em estruturas públicas.

Próximos passos da investigação

A PF segue colhendo documentos, bancos de dados, contratos e registros bancários que possam comprovar o nexo entre os descontos e os beneficiários finais das empresas de fachada. Também são esperadas quebras de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos.

Por sua vez, está prevista a instauração de pedidos de esclarecimento formal por parte de parlamentares à CGU, INSS e Ministério da Previdência, bem como convocações em comissões de fiscalização (CPI e CPIs temáticas) para apurar responsabilidades.

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