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PGR acusa Bolsonaro e Eduardo de tentativa de "ato de guerra" com apoio dos EUA

PGR acusa Bolsonaro e Eduardo de tentativa de "ato de guerra" com apoio dos EUA

Segundo a Procuradoria, pai e filho buscaram sanções americanas contra autoridades brasileiras; tentativa seria um atentado à soberania nacional

Por: Redação

18/07/2025 às 17:00

Imagem de PGR acusa Bolsonaro e Eduardo de tentativa de "ato de guerra" com apoio dos EUA

Foto: Sergio Lima

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma grave acusação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), apontando que ambos teriam negociado com o governo dos Estados Unidos para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria e a Polícia Federal. De acordo com a PGR, essa articulação representaria um “atentado à soberania nacional”, com base no artigo 359-I do Código Penal Brasileiro, que trata de negociações ilegais com governos estrangeiros com potencial para provocar atos hostis contra o Brasil.

A denúncia sugere que Eduardo Bolsonaro teria atuado nos bastidores para obter sanções contra autoridades brasileiras — incluindo cassação de vistos, bloqueio de bens e restrições comerciais — como forma de retaliação a investigações em curso. A PGR afirma que Jair Bolsonaro apoiou essas movimentações.

Entre as medidas que teriam sido negociadas estão sanções similares às impostas pelo governo americano a países considerados antidemocráticos, como Venezuela e Irã. A acusação da PGR afirma que “há um manifesto tom intimidatório” nas ações de Eduardo Bolsonaro, e que as medidas visariam constranger ou intimidar agentes públicos responsáveis pelas investigações contra ele e seu pai.

Eduardo, que está nos Estados Unidos desde fevereiro, não é afetado por medidas cautelares. Já Jair Bolsonaro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica, teve restringido o uso de redes sociais e foi proibido de manter contato com diplomatas, réus investigados e o próprio filho.

A defesa do ex-presidente nega qualquer tentativa de cooptação internacional contra o Judiciário, enquanto aliados do governo tratam a suposta articulação como traição à pátria.

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