PGR rejeita pedido de prisão preventiva contra Eduardo Bolsonaro

A Procuradoria-Geral da República (PGR) descartou nesta terça-feira (14) o pedido de parlamentares da base governista para a decretação da prisão preventiva do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a solicitação não possui legitimidade processual, uma vez que apenas a própria PGR ou a Polícia Federal do Brasil têm competência para requerer esse tipo de medida cautelar.

O pedido havia sido apresentado por deputados alinhados ao governo, em meio ao acirramento das tensões políticas entre governo e oposição. A resposta da PGR foi considerada uma derrota para setores governistas que vinham defendendo medidas mais duras contra parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A decisão de Paulo Gonet foi bem recebida por aliados de Eduardo, que classificaram a iniciativa dos parlamentares governistas como “manobra política”. Já setores da base de apoio ao governo criticaram a posição do órgão, afirmando que “abre espaço para impunidade”.

O caso, no entanto, não impede que eventuais investigações sigam tramitando pelos canais formais, desde que obedecidos os requisitos legais.