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Secretária do Ministério da Justiça comemora operação contra Bolsonaro: “Presentão de aniversário”

Secretária do Ministério da Justiça comemora operação contra Bolsonaro: “Presentão de aniversário”

Angelita da Rosa, terceira na hierarquia da pasta de Flávio Dino, celebrou ação da PF nas redes sociais; postagem foi apagada após repercussão

Por: Redação

19/07/2025 às 08:27

Fachada do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Foto: Divulgação

A operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deflagrada nesta sexta-feira (18), foi comemorada publicamente por uma alta integrante do Ministério da Justiça. Angelita da Rosa, secretária-executiva adjunta da pasta, publicou em suas redes sociais que a ação policial foi um “presentão de aniversário”.

A declaração causou polêmica por vir de uma autoridade diretamente ligada à estrutura que comanda a Polícia Federal — instituição responsável por cumprir as determinações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o ex-presidente.

Angelita, que ocupa o terceiro posto na hierarquia do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, faz aniversário nesta sexta-feira. Em sua postagem, celebrou o andamento da operação como uma espécie de presente pessoal. Após a repercussão negativa, a publicação foi apagada.

 

Vínculo direto com a PF

O episódio levanta questionamentos sobre a isenção e a imparcialidade das autoridades envolvidas no processo. A Polícia Federal está subordinada ao Ministério da Justiça, que hoje responde ao ministro Ricardo Lewandowski — indicado pelo presidente Lula ao cargo após aposentadoria no STF.

Angelita da Rosa é uma figura próxima ao núcleo político do governo. Em suas redes, aparecem diversas imagens ao lado do presidente Lula e de outros integrantes da cúpula petista. A comemoração pública de uma operação de teor claramente sensível do ponto de vista político foi vista como falta de postura institucional.

Em contraponto à manifestação de Angelita, o chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, adotou um tom mais moderado. Em declarações públicas, limitou-se a afirmar que a operação é “uma questão de Justiça”, sem comemorações ou comentários adicionais.

A postagem foi interpretada por apoiadores do ex-presidente como mais um indício de politização das instituições. Parlamentares da oposição acusam o governo de instrumentalizar o aparato estatal para constranger adversários políticos.

Aliados de Bolsonaro também lembram que, apesar de o governo tentar manter uma aparência de neutralidade nas ações do Judiciário, nomes como Angelita reforçam a percepção de que há uma coordenação tácita entre órgãos de Estado para enfraquecer a direita.

O episódio ocorre em um momento crítico, após o STF determinar o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro e impor uma série de restrições, inclusive a proibição de contato com embaixadores e até com o próprio filho, Eduardo Bolsonaro.

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