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Tebet sela fidelidade a Lula e ataca a direita: “Quem flertar com Bolsonaro vai pagar o preço”
Tebet sela fidelidade a Lula e ataca a direita: “Quem flertar com Bolsonaro vai pagar o preço”
Ministra do Planejamento descarta qualquer apoio fora do campo petista e critica diretamente a família do ex-presidente
Por: Redação
01/08/2025 às 10:00

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Em entrevista à GloboNews na última terça-feira (29), a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), reafirmou seu alinhamento político com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e endureceu o discurso contra a direita e a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O que eu vejo é cada vez mais a extrema-direita se isolando, a família Bolsonaro se isolando. E aqueles que, de alguma forma, flertarem com ela, com a família, ou tentarem defendê-la, vão pagar um preço já nas próximas pesquisas, de rejeição”, afirmou a ministra.
A fala repercutiu sendo interpretada como um afastamento definitivo de Tebet de qualquer tentativa de diálogo com setores mais conservadores — inclusive dentro do próprio MDB, que ainda abriga nomes críticos ao governo federal.
Apoio antecipado a Lula
Ainda durante a entrevista, Tebet foi categórica ao dizer que não pretende apoiar nenhum nome fora da aliança com Lula nas eleições presidenciais de 2026, mesmo que seu partido tome outro rumo.
“Independentemente de onde vai o meu partido, eu não tenho condições de estar em outro palanque que não o do presidente Lula. Isso eu falo com muita tranquilidade, com muita transparência e falo em público, porque já disse isso, inclusive, para o presidente do meu partido”, declarou.
A fala escancarou o grau de fidelidade da ministra ao projeto político petista, o que reforça seu distanciamento de setores do MDB mais ligados à centro-direita — justamente o espectro político onde ela construiu parte de sua trajetória até 2022, quando se apresentou como uma alternativa moderada entre Lula e Bolsonaro.
A ministra, que ganhou projeção nacional durante a CPI da Covid e foi candidata à Presidência em 2022 com discurso centrista, agora assume publicamente um palanque de esquerda.
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