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Tensão cresce no Caribe: tropas de elite dos EUA sobrevoam costa da Venezuela

Tensão cresce no Caribe: tropas de elite dos EUA sobrevoam costa da Venezuela

Presença dos “Night Stalkers” reforça estratégia do governo Donald Trump de pressionar o regime de Nicolás Maduro, acusado de narcotráfico e de abrigar organizações criminosas

Por: Redação

23/10/2025 às 16:46

Membro da Marinha dos EUA salta a partir de um helicóptero pilotado pelo 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais do Exército dos EUA

Foto: Luke Sharrett/Getty Images

Helicópteros do 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais do Exército dos Estados Unidos — conhecidos como “Night Stalkers” — foram flagrados sobrevoando a região do Caribe, próximo à costa venezuelana. A movimentação da tropa de elite americana aumenta a tensão entre Washington e o regime ditatorial de Nicolás Maduro.

Segundo o The Washington Post, as aeronaves foram vistas no início deste mês sobre a região costeira de Trinidad e Tobago, a 145 quilômetros do território venezuelano. Autoridades americanas afirmam que se trata de “treinamentos estratégicos”, mas fontes da defesa sugerem que os militares estão de prontidão para operações reais.

 

Night Stalkers: força de elite

Os Night Stalkers são uma das forças mais respeitadas do mundo, especializados em operações de precisão e infiltração em áreas de alta ameaça e baixa visibilidade.

A unidade ficou mundialmente conhecida por seu papel crucial na operação que resultou na morte de Osama bin Laden, em 2011. Suas aeronaves MH-60 Black Hawks foram modificadas para entrar em espaço aéreo hostil sem serem detectadas, demonstrando a capacidade de executar missões cirúrgicas em regiões politicamente sensíveis.

Fontes militares afirmam que a presença próxima à Venezuela não é acidental e representa um sinal claro ao regime chavista — que segue sendo acusado de abrigar organizações criminosas e de facilitar rotas de narcotráfico internacional.

 

Demonstração de força no mar do Caribe

A operação aérea ocorre semanas depois de Trump autorizar o envio de seis navios de guerra americanos para o Mar do Caribe. Entre eles, três destróieres equipados com mísseis guiados Tomahawk e sistema de defesa Aegis — tecnologia de ponta da marinha americana.

Essas embarcações têm capacidade de transportar tropas e apoiar operações de desembarque, deixando clara a postura de prontidão militar dos EUA diante da escalada com Caracas.

“Os Estados Unidos estão comprometidos em combater cartéis de drogas designados como organizações terroristas”, declarou Trump anteriormente ao autorizar ações da Central Intelligence Agency (CIA) contra o narcotráfico venezuelano.

 

Maduro reage com retórica e mísseis

O regime venezuelano reagiu classificando a operação americana como “ação de mudança de regime” e anunciou a mobilização de cinco mil mísseis russos de defesa aérea em posições estratégicas pelo país.

Washington oferece atualmente US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Maduro por envolvimento com o tráfico de drogas — uma acusação que vem sendo reforçada por órgãos de inteligência americanos.

 

Panorama político e estratégico

A escalada ocorre em um momento de retomada do protagonismo dos EUA na região, com a política externa de Trump reforçando tolerância zero com regimes aliados ao narcotráfico e ao autoritarismo.

Enquanto Maduro tenta mobilizar apoio internacional e reforçar a retórica antiamericana, o cerco militar e diplomático dos EUA avança — e coloca pressão real sobre um regime enfraquecido economicamente e isolado politicamente.

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