Trump reafirma: “Ninguém será obrigado a deixar Gaza”
Declaração do presidente americano ocorre após assinatura da primeira etapa do acordo de paz entre Israel e Hamas e reforça compromisso com cessar-fogo
Por: Redação
09/10/2025 às 22:27

Foto: Alan Santos /PR
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta quinta-feira (9) que nenhum morador da Faixa de Gaza será obrigado a deixar a região como parte do acordo de paz recém-assinado entre Israel e o grupo Hamas.
“Ninguém será forçado a sair”, afirmou Trump, reforçando um dos principais pontos do plano de cessar-fogo apresentado pelo governo norte-americano.
A declaração foi feita logo após a assinatura da primeira etapa do acordo de paz — um marco nas negociações que envolvem um dos conflitos mais duradouros do Oriente Médio.
Compromisso com estabilidade regional
Segundo a Casa Branca, o plano prevê garantias de segurança para civis palestinos, além de um calendário para a retirada de tropas e grupos armados de zonas de conflito. A mensagem de Trump busca reforçar a posição dos EUA como mediador central e sinalizar à comunidade internacional que não haverá expulsões forçadas no território.
A postura do governo norte-americano contrasta com receios expressos por setores da comunidade internacional e por grupos palestinos, que temiam a adoção de medidas de deslocamento compulsório após o cessar-fogo.
Efeito geopolítico
O anúncio de Trump ocorre em um momento em que o Oriente Médio vive uma reconfiguração política sensível, com pressões de aliados e rivais dos EUA. Líderes de países árabes próximos à região já haviam alertado que qualquer ação de retirada forçada poderia comprometer o frágil equilíbrio diplomático alcançado nos últimos dias.
A declaração foi bem recebida por autoridades internacionais e amplia o peso político do acordo, que já vem sendo chamado por analistas americanos de “o maior avanço diplomático desde os Acordos de Abraão”.
Repercussão
Aliados republicanos celebraram a fala de Trump como uma demonstração de força e liderança internacional dos EUA, enquanto críticos democratas questionaram a capacidade de garantir a implementação efetiva do cessar-fogo.
Nos bastidores diplomáticos, a expectativa é de que o gesto fortaleça a posição norte-americana nas negociações multilaterais e aumente a pressão sobre o Hamas e Israel para cumprir as etapas previstas no plano de paz.
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