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Trump retira os Estados Unidos da Unesco pela segunda vez, criticando a agenda globalista da ONU
Trump retira os Estados Unidos da Unesco pela segunda vez, criticando a agenda globalista da ONU
Ex-presidente reafirma sua política "America First" ao culpar a organização por promover causas divisivas e um viés ideológico.
Por: Redação
22/07/2025 às 10:08

Foto: REUTERS/Kevin Mohatt
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou novamente o país da Unesco nesta terça-feira (22), em uma ação que marca o retorno de sua postura política America First. A decisão, anunciada pelo Departamento de Estado, reflete críticas contínuas da administração republicana contra a agência cultural da ONU, acusada de promover uma agenda ideológica e globalista que, segundo Trump, não atende aos interesses nacionais dos EUA.
Em comunicado, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, explicou que a Unesco tem se concentrado excessivamente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, uma "agenda ideológica" que vai contra a política externa americana. A retirada dos EUA da Unesco não é uma novidade, pois Trump já havia tomado a mesma decisão em 2018, em seu primeiro mandato, alegando um viés anti-Israel e a necessidade de reformas urgentes na organização.
A Unesco lamentou a decisão, mas indicou que a medida não foi uma surpresa. A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, expressou pesar pela retirada, mas afirmou que a organização já estava se preparando para esse anúncio.
Esta retirada enfraquece ainda mais a agência da ONU, que depende da contribuição financeira dos Estados Unidos, representando 8% do seu orçamento, uma queda significativa em relação aos 20% que o país financiava quando Trump tomou a decisão pela primeira vez. A Unesco, que realiza importantes iniciativas globais como a designação de Patrimônios Mundiais da Humanidade, também está envolvida em programas de preservação de línguas, educação, e promoção da ciência.
Trump, durante seu mandato, já demonstrou uma tendência em reduzir a participação dos EUA em organismos globais e multilaterais, sendo uma das decisões mais notórias a retirada da Organização Mundial da Saúde (OMS). A revisão da participação dos Estados Unidos em agências da ONU continua, com novas medidas previstas até agosto deste ano.
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