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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicia nesta sexta-feira (24) sua primeira viagem oficial &agrave; &Aacute;sia desde que reassumiu o cargo. O roteiro inclui Kuala Lumpur, T&oacute;quio e Seul &mdash; com o ponto alto previsto para a reuni&atilde;o com o l&iacute;der chin&ecirc;s Xi Jinping. At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; confirma&ccedil;&atilde;o de encontro com o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, apesar das expectativas brasileiras por uma conversa &agrave; margem dos compromissos na Mal&aacute;sia.
Segundo a agenda divulgada, Trump participa no domingo (26) de um jantar de trabalho da ASEAN em Kuala Lumpur e se re&uacute;ne com o primeiro-ministro malaio antes de seguir para os demais compromissos no Jap&atilde;o e na Coreia do Sul. A &ecirc;nfase do giro, que culmina na audi&ecirc;ncia com Xi, sinaliza prioridades geopol&iacute;ticas de Washington &mdash; enquanto o Planalto aguarda defini&ccedil;&atilde;o sobre eventual bilateral com Lula.

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O secret&aacute;rio de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta segunda-feira (10) que o Ex&eacute;rcito americano afundou dois barcos e eliminou seis narcoterroristas no Oceano Pac&iacute;fico, em nova a&ccedil;&atilde;o militar autorizada pelo presidente Donald Trump.
&ldquo;Ontem, por ordem do presidente Trump, foram realizados dois ataques cin&eacute;ticos letais contra embarca&ccedil;&otilde;es operadas por organiza&ccedil;&otilde;es terroristas designadas&rdquo;, escreveu Hegseth na rede X, publicando um v&iacute;deo dos bombardeios.
Segundo o secret&aacute;rio, os servi&ccedil;os de intelig&ecirc;ncia confirmaram que as embarca&ccedil;&otilde;es estavam associadas ao contrabando de drogas il&iacute;citas e transitavam por uma rota j&aacute; conhecida de tr&aacute;fico no Pac&iacute;fico Oriental.
At&eacute; o momento, as For&ccedil;as Armadas dos EUA realizaram 19 ataques em &aacute;guas internacionais, que resultaram em mais de 70 mortes de suspeitos de narcoterrorismo.
O governo americano informou ao Congresso que o pa&iacute;s est&aacute; em &ldquo;conflito armado&rdquo; com cart&eacute;is de drogas desde 2 de setembro, embora ainda n&atilde;o tenha apresentado provas formais que justifiquem a extens&atilde;o das opera&ccedil;&otilde;es navais no Caribe e no Pac&iacute;fico.
A campanha militar tem gerado rea&ccedil;&otilde;es negativas de regimes aliados ao narcotr&aacute;fico, como os de Nicol&aacute;s Maduro, na Venezuela, e Gustavo Petro, na Col&ocirc;mbia &mdash; ambos acusados por Washington de manter la&ccedil;os com o tr&aacute;fico de drogas.
Uma tentativa dos democratas no Senado dos EUA de restringir essas a&ccedil;&otilde;es foi derrotada na semana passada por 51 votos a 49, com maioria republicana barrando o movimento da oposi&ccedil;&atilde;o.

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O presidente da Col&ocirc;mbia, Gustavo Petro, usou seu discurso na C&uacute;pula Mundial de L&iacute;deres para A&ccedil;&atilde;o Clim&aacute;tica, que antecede a COP30, em Bel&eacute;m (PA), para criticar duramente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua aus&ecirc;ncia no evento. Petro afirmou que a aus&ecirc;ncia do l&iacute;der americano demonstra que ele &ldquo;est&aacute; contra a humanidade&rdquo;.
&ldquo;Hoje, literalmente, o Sr. Trump est&aacute; contra a humanidade. Sua aus&ecirc;ncia aqui demonstra isso&rdquo;, declarou o colombiano diante de representantes de mais de 100 pa&iacute;ses reunidos nesta quinta-feira (6). Petro ainda afirmou que os pa&iacute;ses deveriam &ldquo;esquecer Trump&rdquo; e que o &ldquo;esquecimento &eacute; o maior castigo&rdquo;.
A fala do presidente da Col&ocirc;mbia foi vista como um ataque pol&iacute;tico travestido de discurso ambiental, refor&ccedil;ando o tom ideol&oacute;gico que tem marcado sua gest&atilde;o. Em vez de focar em solu&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas concretas, Petro aproveitou o espa&ccedil;o para atacar um l&iacute;der conservador, alinhado a posi&ccedil;&otilde;es de soberania energ&eacute;tica e ceticismo clim&aacute;tico, defendidas por Trump desde seu retorno &agrave; Casa Branca.
O governo americano, que optou por n&atilde;o enviar representantes oficiais &agrave; COP30, afirmou anteriormente que prioriza acordos bilaterais de inova&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica, e n&atilde;o f&oacute;runs multilaterais considerados &ldquo;ineficientes e politizados&rdquo;.
Entre os ausentes do encontro est&atilde;o tamb&eacute;m os l&iacute;deres da China, &Iacute;ndia e R&uacute;ssia, tr&ecirc;s das cinco maiores economias poluentes do mundo &mdash; o que refor&ccedil;a as limita&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas da c&uacute;pula. Somente a presidente da Comiss&atilde;o Europeia participou como representante das pot&ecirc;ncias globais.
O epis&oacute;dio revela mais uma vez a tentativa de governos de esquerda latino-americanos de transformar a pauta clim&aacute;tica em instrumento pol&iacute;tico, enquanto economias como a dos Estados Unidos e do M&eacute;xico adotam pol&iacute;ticas de transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica mais pragm&aacute;ticas, voltadas &agrave; seguran&ccedil;a energ&eacute;tica e &agrave; competitividade industrial.

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O presidente Javier Milei deu mais um passo em sua pol&iacute;tica de liberaliza&ccedil;&atilde;o do porte de armas ao autorizar civis argentinos a comprarem e possu&iacute;rem fuzis semiautom&aacute;ticos, algo proibido no pa&iacute;s h&aacute; mais de 30 anos. A medida foi oficializada nesta ter&ccedil;a-feira (4), por meio de uma resolu&ccedil;&atilde;o publicada no Di&aacute;rio Oficial da Argentina.
A nova norma substitui o decreto da d&eacute;cada de 1990, editado durante o governo de Carlos Menem (1989&ndash;1999), que impedia cidad&atilde;os comuns de adquirirem armas de uso restrito, como fuzis, carabinas e submetralhadoras derivadas de modelos militares.
&ldquo;O livre cidad&atilde;o deve ter o direito de se defender. Um governo que confia em seu povo n&atilde;o teme cidad&atilde;os armados&rdquo;, declarou Milei em uma de suas falas recentes, reafirmando a filosofia de liberdade individual e autodefesa que marcou sua campanha presidencial.
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Novas regras e requisitos
De acordo com a resolu&ccedil;&atilde;o, usu&aacute;rios civis e entidades de tiro esportivo poder&atilde;o adquirir e manter armas de uso restrito, desde que apresentem documenta&ccedil;&atilde;o detalhada sobre o modelo, comprovem instala&ccedil;&otilde;es seguras de armazenamento (Setor de Guarda tipo G2) e assinem uma declara&ccedil;&atilde;o juramentada explicando a finalidade da aquisi&ccedil;&atilde;o.
Os pedidos ser&atilde;o avaliados pelo Registro Nacional de Armas (RENAR), respons&aacute;vel por conceder as autoriza&ccedil;&otilde;es e fiscalizar o cumprimento das normas.
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Redu&ccedil;&atilde;o da idade m&iacute;nima e incentivo &agrave; autodefesa
A decis&atilde;o se soma a outras medidas pr&oacute;-armas adotadas pelo governo libert&aacute;rio. Em dezembro de 2024, Milei j&aacute; havia reduzido de 21 para 18 anos a idade m&iacute;nima para obter a carteira de leg&iacute;timo usu&aacute;rio de armas, documento essencial para solicitar a posse.
Segundo dados oficiais, mais de 185 mil argentinos possuem registro ativo de leg&iacute;timo usu&aacute;rio &mdash; n&uacute;mero que deve crescer com a flexibiliza&ccedil;&atilde;o recente.
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Contexto pol&iacute;tico e ideol&oacute;gico
A libera&ccedil;&atilde;o de fuzis para civis reflete a influ&ecirc;ncia do modelo norte-americano sobre a pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a de Milei, que defende o direito &agrave; autodefesa e &agrave; propriedade privada como pilares de uma sociedade livre. A medida, no entanto, tem sido criticada por setores progressistas, que a consideram um risco ao aumento da viol&ecirc;ncia urbana.
&ldquo;Milei cumpre o que prometeu: menos Estado e mais liberdade individual. O cidad&atilde;o de bem agora pode se proteger, sem depender de governos ineficientes&rdquo;, afirmou um comentarista pol&iacute;tico ligado &agrave; ala liberal argentina.

Dick Cheney

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, morreu nesta ter&ccedil;a-feira (4), aos 84 anos, segundo confirmou a fam&iacute;lia em comunicado oficial. Cheney foi uma das figuras mais influentes da pol&iacute;tica americana nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas e serviu como 46&ordm; vice-presidente dos EUA, ao lado do presidente republicano George W. Bush, entre 2001 e 2009.
Conhecido por seu perfil conservador linha-dura, Cheney foi uma das vozes mais firmes na resposta militar americana ao terrorismo internacional ap&oacute;s os ataques de 11 de setembro de 2001. Durante os dois mandatos de Bush, teve papel central na formula&ccedil;&atilde;o das pol&iacute;ticas de seguran&ccedil;a e defesa &mdash; incluindo as guerras no Afeganist&atilde;o e no Iraque, que consolidaram os EUA como pot&ecirc;ncia hegem&ocirc;nica no in&iacute;cio do s&eacute;culo XXI.
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Carreira e legado
Antes de chegar &agrave; vice-presid&ecirc;ncia, Cheney foi chefe de gabinete da Casa Branca no governo de Gerald Ford, secret&aacute;rio de Defesa sob George H. W. Bush e l&iacute;der do Partido Republicano na C&acirc;mara. Sua atua&ccedil;&atilde;o sempre foi marcada pela defesa da soberania americana, da livre iniciativa e da for&ccedil;a militar como instrumento de dissuas&atilde;o &mdash; pilares do pensamento conservador americano.
Nos &uacute;ltimos anos, Cheney passou a criticar o populismo dentro do Partido Republicano e se distanciou da ala ligada a Donald Trump, a quem chegou a chamar de &ldquo;covarde&rdquo; e &ldquo;amea&ccedil;a &agrave; rep&uacute;blica&rdquo;. Ainda assim, &eacute; lembrado por muitos republicanos como s&iacute;mbolo da firmeza e da autoridade moral que caracterizaram o conservadorismo norte-americano cl&aacute;ssico.
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Sa&uacute;de e &uacute;ltimos anos
Cheney sofreu problemas card&iacute;acos cr&ocirc;nicos, tendo sobrevivido a v&aacute;rios infartos ao longo da vida. Em 2012, passou por um transplante de cora&ccedil;&atilde;o, que chamou de &ldquo;o pr&oacute;prio dom da vida&rdquo;. Ap&oacute;s a cirurgia, viveu discretamente em Wyoming com sua esposa Lynne Cheney, mantendo-se ativo em debates pol&iacute;ticos e em obras voltadas &agrave; hist&oacute;ria e &agrave; seguran&ccedil;a nacional.

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