Logo

Whats App Image 2025 10 26 at 23.40.40

A vit&oacute;ria do presidente Javier Milei nas elei&ccedil;&otilde;es legislativas da Argentina, realizadas neste domingo (26), provocou forte rea&ccedil;&atilde;o positiva nos mercados. A moeda americana caiu expressivamente no pa&iacute;s, enquanto as a&ccedil;&otilde;es argentinas dispararam na bolsa de Nova York.
Logo ap&oacute;s a confirma&ccedil;&atilde;o do resultado, pap&eacute;is de empresas argentinas listados em Wall Street chegaram a subir at&eacute; 17%. A estatal YPF avan&ccedil;ou 12%, e o Banco Supervielle registrou alta de 15,1%. O d&oacute;lar oficial foi negociado abaixo de 1.000 pesos, alcan&ccedil;ando 984,57 na m&iacute;nima &mdash; uma queda de 33,82%.
A vit&oacute;ria refor&ccedil;a a expectativa de continuidade das reformas econ&ocirc;micas liberais propostas por Milei, com foco em redu&ccedil;&atilde;o do gasto p&uacute;blico e abertura da economia. Analistas avaliam que o resultado amplia a governabilidade e fortalece o ambiente para investimentos estrangeiros no pa&iacute;s.

Site dedicado a informar com agilidade e responsabilidade, trazendo os principais acontecimentos locais, regionais e nacionais.

Whatsapp Image 2024 12 20 at 15.35.42

Apesar de ter indicado sete dos nove integrantes do Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom), o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) ainda n&atilde;o conseguiu que nenhum deles votasse a favor de reduzir a taxa Selic, mantida em 15% ao ano &mdash; o maior patamar da d&eacute;cada.
Desde janeiro de 2025, quando passou a ter maioria no colegiado do Banco Central, o governo realizou nove reuni&otilde;es do Copom, todas com decis&otilde;es un&acirc;nimes para manter ou elevar os juros.
O resultado exp&otilde;e uma contradi&ccedil;&atilde;o interna no governo, que durante a gest&atilde;o do ex-presidente Roberto Campos Neto &mdash; indicado por Jair Bolsonaro (PL) &mdash; criticava duramente os juros altos. Agora, sob o comando de Gabriel Gal&iacute;polo, indicado por Lula e ex-secret&aacute;rio de Fernando Haddad, a pol&iacute;tica monet&aacute;ria segue ainda mais conservadora.
<blockquote>
&ldquo;Tenho certeza que o Gabriel Gal&iacute;polo vai consertar a taxa de juros neste pa&iacute;s&rdquo;, afirmou Lula em dezembro de 2024 &mdash; frase que hoje virou motivo de ironia entre economistas e parlamentares da oposi&ccedil;&atilde;o.
</blockquote>
&nbsp;
Copom segue un&acirc;nime mesmo com dom&iacute;nio lulista
Os sete diretores nomeados pelo presidente comp&otilde;em a maior parte da autoridade monet&aacute;ria. Mesmo assim, todos acompanharam as decis&otilde;es de manter os juros elevados. Entre eles est&atilde;o Ailton Aquino, Gilneu Vivan, Izabela Corr&ecirc;a, Nilton David, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, al&eacute;m do pr&oacute;prio Gal&iacute;polo.
Os outros dois membros do colegiado, Renato Dias de Brito Gomes e Diogo Abry Guillen, foram indicados por Bolsonaro e deixar&atilde;o o BC em dezembro de 2025.
Economistas veem no epis&oacute;dio uma derrota pol&iacute;tica para o governo Lula, que, mesmo controlando o BC, n&atilde;o conseguiu implementar uma pol&iacute;tica de juros mais baixa, promessa usada para atacar a gest&atilde;o anterior.
&nbsp;
Haddad tenta se isentar, mas Gal&iacute;polo o contradiz
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o patamar atual de juros &ldquo;&eacute; insustent&aacute;vel&rdquo; e que, se fosse diretor do BC, votaria para reduzir a Selic. Entretanto, o pr&oacute;prio Gal&iacute;polo &mdash; seu ex-bra&ccedil;o direito &mdash; j&aacute; declarou que os juros devem permanecer altos por um per&iacute;odo prolongado, defendendo a manuten&ccedil;&atilde;o da taxa em 15%.
A contradi&ccedil;&atilde;o tem aumentado o desgaste interno no governo e refor&ccedil;ado a percep&ccedil;&atilde;o de que o discurso econ&ocirc;mico petista n&atilde;o se sustenta na pr&aacute;tica.
<blockquote>
&ldquo;O Lula criticava Campos Neto por juros altos, mas agora tem o pr&oacute;prio Banco Central e nada mudou&rdquo;, ironizou um parlamentar liberal.
</blockquote>

Dolar Moeda 0803221210 (1)

O d&oacute;lar comercial encerrou a quarta-feira (5) em queda de 0,70%, cotado a R$ 5,361, enquanto o Ibovespa, principal &iacute;ndice da B3, atingiu 153.294 pontos, o maior n&iacute;vel da hist&oacute;ria, com alta de 1,72%.
O movimento foi impulsionado pela decis&atilde;o do Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom) de manter a taxa Selic em 15% ao ano, decis&atilde;o j&aacute; esperada pelos agentes financeiros. Segundo analistas, o cen&aacute;rio de juros est&aacute;veis e a entrada de capital estrangeiro favoreceram o avan&ccedil;o do mercado de a&ccedil;&otilde;es e a valoriza&ccedil;&atilde;o de ativos brasileiros.
Durante o preg&atilde;o, o Ibovespa chegou a 153.583 pontos na m&aacute;xima e recuou at&eacute; 150.296 pontos na m&iacute;nima, marcando o 11&ordm; dia consecutivo de ganhos, com ac&uacute;mulo de 6,39% no per&iacute;odo.
&nbsp;
Otimismo com cen&aacute;rio global e estabilidade pol&iacute;tica
O desempenho positivo tamb&eacute;m reflete o otimismo com a pol&iacute;tica econ&ocirc;mica internacional e a expectativa de maior previsibilidade fiscal ap&oacute;s as recentes medidas do Congresso. Al&eacute;m disso, a rela&ccedil;&atilde;o mais pragm&aacute;tica entre os governos Trump e Lula tem contribu&iacute;do para reduzir a tens&atilde;o cambial e aumentar o fluxo de investimentos.
Economistas apontam, por&eacute;m, que o patamar elevado dos juros continua sendo um entrave para a retomada da atividade produtiva, especialmente para o setor industrial. Entidades empresariais criticaram o Banco Central por manter a Selic em n&iacute;veis considerados &ldquo;excessivos&rdquo;.
&ldquo;Com juros t&atilde;o altos, o cr&eacute;dito segue travado e a produ&ccedil;&atilde;o patina. Mas o mercado financeiro continua surfando nos ganhos&rdquo;, afirmou um analista de investimentos.
&nbsp;
Rea&ccedil;&atilde;o do mercado
O d&oacute;lar chegou a tocar R$ 5,354 na m&iacute;nima e R$ 5,405 na m&aacute;xima do dia. Operadores destacaram que a entrada de capital estrangeiro em a&ccedil;&otilde;es e t&iacute;tulos p&uacute;blicos foi determinante para a valoriza&ccedil;&atilde;o do real.
Mesmo com a volatilidade global, o Brasil segue se destacando como um dos mercados emergentes mais atraentes, gra&ccedil;as &agrave; estabilidade institucional e &agrave; robustez das reservas internacionais.

Realdinheiro Moeda 1310202270

Um levantamento da CNN Brasil, com base em dados do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Social, revela que o governo federal desembolsou R$ 1,438 trilh&atilde;o em aux&iacute;lios sociais desde o in&iacute;cio da pandemia de Covid-19 &mdash; valor que engloba os repasses do Aux&iacute;lio Emergencial, Aux&iacute;lio Brasil, Bolsa Fam&iacute;lia e o Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (BPC).
O maior salto ocorreu entre 2019 e 2020, quando o gasto p&uacute;blico passou de R$ 86,6 bilh&otilde;es para R$ 365,5 bilh&otilde;es, devido &agrave; cria&ccedil;&atilde;o do Aux&iacute;lio Emergencial no governo Jair Bolsonaro (PL) &mdash; medida que evitou o colapso social durante as restri&ccedil;&otilde;es da crise sanit&aacute;ria.
&nbsp;
Segundo os dados:
<ul>
<li>Aux&iacute;lio Emergencial: R$ 372 bilh&otilde;es</li>
<li>Aux&iacute;lio Brasil: R$ 126,7 bilh&otilde;es</li>
<li>Bolsa Fam&iacute;lia: R$ 468,9 bilh&otilde;es</li>
<li>BPC: R$ 456,3 bilh&otilde;es</li>
</ul>
➡️ Total: R$ 1,438 trilh&atilde;o.
&nbsp;
Da conten&ccedil;&atilde;o &agrave; explos&atilde;o de gastos
Em 2021, os repasses diminu&iacute;ram para R$ 159,1 bilh&otilde;es, mas voltaram a crescer com a cria&ccedil;&atilde;o do Aux&iacute;lio Brasil, durante o Minist&eacute;rio da Fazenda de Paulo Guedes, que elevou o benef&iacute;cio para R$ 600.
Ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) manteve o valor por meio da PEC da Transi&ccedil;&atilde;o, o que fez os gastos voltarem a explodir em 2023, segundo o levantamento.
Especialistas ouvidos pela CNN apontam que 96% do or&ccedil;amento federal est&aacute; engessado com despesas obrigat&oacute;rias, o que limita investimentos e agrava a crise fiscal.
<blockquote>
&ldquo;O governo tem d&eacute;ficit prim&aacute;rio e endividamento crescente, o que afasta investimentos e trava o crescimento do pa&iacute;s&rdquo;, afirmou o economista Murilo Viana.
</blockquote>
&nbsp;
Fraudes e desperd&iacute;cios
De acordo com o economista-chefe Gabriel Leal de Barros (ARX Investimentos), fraudes em benef&iacute;cios sociais e previdenci&aacute;rios chegam a R$ 20 bilh&otilde;es por ano, especialmente no BPC.
<blockquote>
&ldquo;O governo ainda &eacute; muito anal&oacute;gico. D&aacute; para economizar sem retirar direitos, se o sistema for mais digital e eficiente&rdquo;, defendeu.
</blockquote>
Os n&uacute;meros mostram que o BPC dobrou de valor em cinco anos, passando de R$ 52 bilh&otilde;es (2018) para R$ 102 bilh&otilde;es (2024) &mdash; e ainda sem mecanismos eficazes de controle.

Banco Central Economia 0413202009 (1)

O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira (3) um pacote de medidas para eliminar as chamadas &ldquo;contas-bols&atilde;o&rdquo;, usadas por criminosos para ocultar ou substituir obriga&ccedil;&otilde;es financeiras de terceiros, comprometendo a transpar&ecirc;ncia e a seguran&ccedil;a do sistema banc&aacute;rio.
As novas regras, aprovadas tamb&eacute;m pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN), permitem o encerramento compuls&oacute;rio dessas contas por institui&ccedil;&otilde;es financeiras e de pagamento autorizadas. O objetivo &eacute; impedir movimenta&ccedil;&otilde;es sem respaldo legal, muitas vezes ligadas a fraudes e lavagem de dinheiro.
<blockquote>
&ldquo;As institui&ccedil;&otilde;es devem utilizar crit&eacute;rios pr&oacute;prios para identificar essas irregularidades, podendo se basear em dados p&uacute;blicos e privados&rdquo;, informou o BC.
</blockquote>
Segundo o &oacute;rg&atilde;o, toda a documenta&ccedil;&atilde;o relacionada &agrave;s contas encerradas dever&aacute; ser mantida por dez anos, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o das autoridades de supervis&atilde;o.
&nbsp;
Rea&ccedil;&atilde;o &agrave; a&ccedil;&atilde;o criminosa e fortalecimento da seguran&ccedil;a banc&aacute;ria
As medidas foram anunciadas logo ap&oacute;s uma opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal, na &uacute;ltima quinta-feira (30), que desmantelou um grupo de hackers respons&aacute;vel por desviar R$ 813 milh&otilde;es de contas usadas por bancos para gerenciar transfer&ecirc;ncias Pix. O ataque ocorreu em julho e afetou as chamadas contas reservas &mdash; consideradas o &ldquo;cofre oficial&rdquo; das institui&ccedil;&otilde;es financeiras no Banco Central.
Essas contas s&atilde;o vitais para o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), pois garantem a liquida&ccedil;&atilde;o de opera&ccedil;&otilde;es e a estabilidade das transa&ccedil;&otilde;es entre bancos. O endurecimento das regras &eacute; visto como uma resposta firme do BC ao avan&ccedil;o do cibercrime financeiro.
&nbsp;
Exig&ecirc;ncias de capital mais r&iacute;gidas
Al&eacute;m do combate direto &agrave;s contas-bols&atilde;o, o Banco Central atualizou as normas sobre o capital social m&iacute;nimo e patrim&ocirc;nio l&iacute;quido exigidos para bancos e fintechs.
De acordo com o diretor de Regula&ccedil;&atilde;o do BC, Gilneu Vivan, a nova metodologia passa a considerar as atividades efetivamente exercidas, e n&atilde;o apenas o tipo de institui&ccedil;&atilde;o, aumentando o rigor para empresas de tecnologia financeira.
O objetivo, segundo Vivan, &eacute; garantir a solidez patrimonial e tecnol&oacute;gica do sistema, em linha com as diretrizes internacionais de Basileia.
&ldquo;As institui&ccedil;&otilde;es precisam demonstrar capacidade real de sustentar suas opera&ccedil;&otilde;es. Isso &eacute; essencial para proteger o cidad&atilde;o e manter a confian&ccedil;a no sistema financeiro nacional&rdquo;, afirmou o diretor.
&nbsp;
Um BC mais firme contra a criminalidade financeira
As novas a&ccedil;&otilde;es marcam uma mudan&ccedil;a de postura do Banco Central, que vinha sendo criticado por uma suposta leni&ecirc;ncia com fraudes em plataformas digitais. Agora, sob press&atilde;o da sociedade e do setor produtivo, a autoridade monet&aacute;ria endurece o controle e refor&ccedil;a o compromisso com a seguran&ccedil;a dos correntistas e investidores.
Especialistas consideram que as medidas alinhadas &agrave; responsabilidade fiscal e &agrave; ordem institucional representam um avan&ccedil;o importante, especialmente num momento em que o pa&iacute;s enfrenta desafios de seguran&ccedil;a digital e financeira.

Mercado reage com euforia após vitória de Milei nas legislativas da Argentina

Dólar recua mais de 30% e ações argentinas disparam em Wall Street, refletindo otimismo com a agenda liberal do presidente

Juiz relata tortura de moradores pelo Comando Vermelho e autoriza megaoperação no Rio

UFBA exonera professora que contestou cotas em concurso

Mais da metade dos cariocas reprova combate de Lula ao tráfico

Governo Lula favorece EMS em contrato milionário para “caneta emagrecedora” e ignora propostas mais baratas de estados adversários

Assine nossa news letter

Relacionadas

Nenhum indicado por Lula ao Banco Central votou pela redução da Selic em 2025

Dólar recua para R$ 5,36 e Bolsa brasileira bate recorde histórico de 153 mil pontos

Governo já gastou quase R$ 1,5 trilhão em auxílios sociais desde a pandemia

Banco Central fecha o cerco contra “contas-bolsão” e impõe novas regras para blindar sistema financeiro