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A Justi&ccedil;a de S&atilde;o Paulo negou, pela segunda vez, um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians. A desembargadora Maria Cec&iacute;lia Leone, da 8&ordf; C&acirc;mara de Direito Criminal do TJ-SP, recusou a liminar solicitada, que pretendia anular a den&uacute;ncia relacionada ao pol&ecirc;mico contrato de patroc&iacute;nio com a casa de apostas VaideBet.
A defesa de Melo alegou que os Relat&oacute;rios de Intelig&ecirc;ncia Financeira produzidos pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) teriam sido obtidos sem autoriza&ccedil;&atilde;o judicial. No entanto, a magistrada argumentou que n&atilde;o houve demonstra&ccedil;&atilde;o de &ldquo;constrangimento ilegal evidente&rdquo; &mdash; condi&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para concess&atilde;o de liminar em habeas corpus.
Com a decis&atilde;o, segue v&aacute;lida a den&uacute;ncia que aponta o envolvimento de Melo e outros dirigentes em um suposto esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro. O contrato com a VaideBet, fechado em janeiro de 2024 e anunciado como um dos maiores da hist&oacute;ria do clube (R$ 370 milh&otilde;es por tr&ecirc;s anos), passou a ser investigado ap&oacute;s o repasse suspeito de comiss&otilde;es milion&aacute;rias.
Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, R$ 1,4 milh&atilde;o foram transferidos &agrave; empresa intermedi&aacute;ria Rede Social Media Design, sem autoriza&ccedil;&atilde;o do ent&atilde;o diretor financeiro. A partir da&iacute;, o dinheiro teria circulado por empresas de fachada, at&eacute; chegar &agrave; UJ Football, ligada ao empres&aacute;rio Ulisses Jorge &mdash; figura apontada por autoridades como conectada ao crime organizado, inclusive ao PCC.
Al&eacute;m de Augusto Melo, s&atilde;o r&eacute;us no processo os ex-dirigentes Marcelo Mariano e S&eacute;rgio Moura, e o empres&aacute;rio Alex Cassund&eacute;. Os quatro respondem por associa&ccedil;&atilde;o criminosa, lavagem de dinheiro e furto. O Minist&eacute;rio P&uacute;blico pede ainda o bloqueio de bens e uma indeniza&ccedil;&atilde;o de R$ 40 milh&otilde;es ao clube.
O epis&oacute;dio representa mais um duro golpe &agrave; imagem do Corinthians e levanta questionamentos sobre os crit&eacute;rios na condu&ccedil;&atilde;o de contratos milion&aacute;rios dentro de institui&ccedil;&otilde;es esportivas. A casa de apostas VaideBet, que inicialmente apostava no patroc&iacute;nio como forma de proje&ccedil;&atilde;o nacional, rescindiu o contrato em junho de 2024, acionando a cl&aacute;usula anticorrup&ccedil;&atilde;o e afirmando que sua reputa&ccedil;&atilde;o havia sido abalada.
Afastado da presid&ecirc;ncia desde maio, Melo ter&aacute; seu futuro pol&iacute;tico decidido no pr&oacute;ximo dia 9 de agosto, quando os s&oacute;cios do clube ir&atilde;o votar seu poss&iacute;vel impeachment. A tend&ecirc;ncia &eacute; de que a press&atilde;o aumente, &agrave; medida que novas revela&ccedil;&otilde;es sobre a rota dos recursos venham &agrave; tona.
Enquanto isso, torcedores e conselheiros cobram transpar&ecirc;ncia e responsabiliza&ccedil;&atilde;o &mdash; numa crise que ultrapassa o campo e exp&otilde;e as fragilidades da governan&ccedil;a no futebol brasileiro.

Jogo Corinthians Hoje 3 Scaled Aspect Ratio 512 320

Em meio a uma crise financeira, o Corinthians negocia com a Liga Forte Uni&atilde;o (LFU) a libera&ccedil;&atilde;o de R$ 57 milh&otilde;es ainda em agosto. O valor seria utilizado para pagar sal&aacute;rios, fornecedores, pr&ecirc;mios atrasados e, possivelmente, refor&ccedil;ar o elenco. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (29) pelo portal Globo Esporte.
A opera&ccedil;&atilde;o envolve dois mecanismos: uma antecipa&ccedil;&atilde;o de R$ 27 milh&otilde;es da receita prevista para dezembro, ligada ao desempenho no Campeonato Brasileiro, e um empr&eacute;stimo adicional de R$ 30 milh&otilde;es com juros de CDI (atualmente em 14,9% ao ano) mais 3%.
A primeira parte da opera&ccedil;&atilde;o &mdash; o adiantamento &mdash; j&aacute; est&aacute; prevista no or&ccedil;amento do clube para 2025 e, por isso, n&atilde;o exige aprova&ccedil;&atilde;o do Conselho. J&aacute; o empr&eacute;stimo, que demandou aval do CORI (Conselho de Orienta&ccedil;&atilde;o), tem como contrapartida a extens&atilde;o do contrato do clube com a LFU at&eacute; 2030. O Corinthians, por&eacute;m, condiciona a assinatura &agrave; inclus&atilde;o de uma &ldquo;cl&aacute;usula de sa&iacute;da&rdquo;, que permita o rompimento do novo v&iacute;nculo mediante a devolu&ccedil;&atilde;o do valor corrigido. A resposta da LFU &agrave; contraproposta ainda &eacute; aguardada.
A LFU &eacute; um cons&oacute;rcio de clubes das S&eacute;ries A e B criado para negociar conjuntamente os direitos de transmiss&atilde;o, na tentativa de aumentar a autonomia financeira das agremia&ccedil;&otilde;es. Em 2023, o Corinthians j&aacute; havia obtido junto &agrave; entidade um empr&eacute;stimo de R$ 150 milh&otilde;es sob as mesmas condi&ccedil;&otilde;es de juros.
Al&eacute;m dos recursos da liga, a diretoria alvinegra espera o pagamento de R$ 50 milh&otilde;es da Nike, referentes &agrave; renova&ccedil;&atilde;o do contrato de fornecimento de material esportivo &mdash; outros R$ 50 milh&otilde;es est&atilde;o previstos para 2026. O clube tamb&eacute;m projeta arrecadar pelo menos R$ 100 milh&otilde;es com vendas de jogadores na atual janela de transfer&ecirc;ncias.
Desde que o presidente Augusto Melo foi afastado e Osmar Stabile assumiu interinamente, o clube tem buscado solu&ccedil;&otilde;es emergenciais para equilibrar o fluxo de caixa. Em maio, R$ 22 milh&otilde;es j&aacute; haviam sido antecipados do contrato com a LFU.
&ldquo;O Corinthians estava sem fluxo de caixa para maio, junho e julho. Praticamente sem nada. O que tinha para receber veio em janeiro e fevereiro, mas esse dinheiro foi utilizado de uma forma que desconhe&ccedil;o. N&atilde;o chegou ao futebol&rdquo;, afirmou Stabile na segunda-feira (28.jul).
O dirigente ressaltou que o modelo atual de repasses causa um v&aacute;cuo perigoso nas finan&ccedil;as. &ldquo;Recebemos no in&iacute;cio e no fim do ano. E o meio, n&atilde;o vive? Vive, e precisamos de dinheiro. Quando dever&iacute;amos estar correndo na frente, estamos correndo atr&aacute;s.&rdquo;
Para a temporada 2025, o Corinthians estima um total de R$ 210 milh&otilde;es em receitas com direitos de transmiss&atilde;o do Campeonato Brasileiro. Deste montante, cerca de R$ 100 milh&otilde;es j&aacute; teriam sido recebidos.

Lucas Paqueta Treinando 3

Depois de mais de um ano de desgaste p&uacute;blico, o meia brasileiro Lucas Paquet&aacute; finalmente caminha para ser absolvido das acusa&ccedil;&otilde;es de envolvimento com apostas esportivas. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do prestigiado jornal brit&acirc;nico The Times, que antecipou na sexta-feira (25) que a FA (Football Association), entidade que regula o futebol na Inglaterra, dever&aacute; isentar o jogador de qualquer irregularidade. A decis&atilde;o oficial deve sair nesta semana.
Mais do que isso: a federa&ccedil;&atilde;o inglesa, segundo o jornal, assumir&aacute; os custos com a defesa do atleta, em uma admiss&atilde;o t&aacute;cita de que as acusa&ccedil;&otilde;es careciam de consist&ecirc;ncia jur&iacute;dica. Os honor&aacute;rios dos advogados ultrapassam os R$ 90 milh&otilde;es, valor que escancara o n&iacute;vel da exposi&ccedil;&atilde;o e do preju&iacute;zo causado ao jogador &mdash; que nunca chegou sequer a ser suspenso.
O caso come&ccedil;ou em maio de 2024, com uma acusa&ccedil;&atilde;o formal contra Paquet&aacute; por suposta viola&ccedil;&atilde;o de regras ligadas a apostas esportivas em quatro jogos do Campeonato Ingl&ecirc;s &mdash; todos por receber cart&otilde;es amarelos. Desde o in&iacute;cio, por&eacute;m, o pr&oacute;prio atleta negou veementemente qualquer envolvimento em irregularidades.
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&ldquo;Estou extremamente surpreso e chateado com o fato de a FA ter decidido me acusar. Cooperei com todas as etapas da investiga&ccedil;&atilde;o [&hellip;] Nego as acusa&ccedil;&otilde;es na &iacute;ntegra e lutarei com todas as minhas for&ccedil;as para limpar meu nome&rdquo;, disse &agrave; &eacute;poca.
</blockquote>
A longa apura&ccedil;&atilde;o durou mais de um ano e afetou diretamente a carreira do brasileiro, que viu propostas de grandes clubes serem congeladas e sua convoca&ccedil;&atilde;o para a Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira ser suspensa em momentos decisivos.
A poss&iacute;vel absolvi&ccedil;&atilde;o de Paquet&aacute; refor&ccedil;a a tese de que jogadores sul-americanos &mdash; especialmente os brasileiros &mdash; t&ecirc;m sido alvos recorrentes de julgamentos precipitados no futebol europeu. Em muitos casos, a presun&ccedil;&atilde;o de culpa substitui o devido processo legal, com atletas tendo sua imagem destru&iacute;da antes mesmo da apura&ccedil;&atilde;o dos fatos.
A decis&atilde;o da FA de bancar a defesa &eacute; simb&oacute;lica: reconhece que errou, e muito. Resta saber quem repara os danos &agrave; imagem, &agrave; carreira e &agrave; dignidade de um profissional que foi julgado pela opini&atilde;o p&uacute;blica antes mesmo de qualquer prova concreta surgir.

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O Bahia venceu com autoridade o Juventude por 3 a 0 na noite deste domingo (27), na Arena Fonte Nova, em jogo v&aacute;lido pela 17&ordf; rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Tricolor de A&ccedil;o entrou no G-4 da competi&ccedil;&atilde;o e manteve a boa fase com cinco partidas consecutivas sem derrota.
O destaque da partida foi o volante Jean Lucas, autor de dois gols. O primeiro saiu aos 26 minutos do primeiro tempo, ap&oacute;s bela jogada iniciada por &Eacute;verton Ribeiro, que achou Ademir pela direita. O atacante fez um drible seco no zagueiro e tocou para Jean Lucas, que finalizou com precis&atilde;o para abrir o placar.
Na segunda etapa, o camisa 6 voltou a brilhar. Ap&oacute;s um chute de longe de &Eacute;verton Ribeiro, a bola desviou na defesa e sobrou limpa para Jean Lucas, que soltou uma bomba para marcar o segundo do Bahia.
J&aacute; nos acr&eacute;scimos, o argentino Lucero aproveitou um passe em profundidade e encobriu o goleiro para fechar a conta: 3 a 0.
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Pr&oacute;ximos desafios O Bahia volta a campo na pr&oacute;xima quarta-feira (30.jul), &agrave;s 19h30, quando enfrenta o Retr&ocirc;-PE pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, tamb&eacute;m na Fonte Nova. A equipe busca manter o embalo e seguir viva na competi&ccedil;&atilde;o nacional.
J&aacute; o Juventude, afundado na vice-lanterna do Brasileir&atilde;o, ter&aacute; uma semana de descanso antes de visitar o Santos, na pr&oacute;xima segunda-feira (4.ago), &agrave;s 20h, na Vila Belmiro. O duelo ser&aacute; decisivo para as pretens&otilde;es das duas equipes na luta contra o rebaixamento.

Bruno Henrique Flamengo Scaled Aspect Ratio 512 320 1

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, se tornou r&eacute;u nesta sexta-feira (25) por fraude em resultado esportivo, segundo decis&atilde;o da 7&ordf; Vara Criminal de Bras&iacute;lia. O juiz Fernando Brandini Barbagalo aceitou parcialmente a den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Distrito Federal, que acusa o jogador de envolvimento em um esquema de manipula&ccedil;&atilde;o de apostas esportivas online.
A acusa&ccedil;&atilde;o &eacute; de que Bruno Henrique teria for&ccedil;ado um cart&atilde;o amarelo durante uma partida contra o Santos, v&aacute;lida pelo Campeonato Brasileiro de 2023 e disputada em Bras&iacute;lia, com o objetivo de beneficiar familiares que apostaram na ocorr&ecirc;ncia do lance. Al&eacute;m do atleta, pessoas pr&oacute;ximas a ele tamb&eacute;m foram investigadas.
Apesar de aceitar a den&uacute;ncia por fraude esportiva, o magistrado rejeitou a acusa&ccedil;&atilde;o de estelionato e indeferiu o pedido de fian&ccedil;a no valor de R$ 2 milh&otilde;es feito pelos promotores.
No ano passado, Bruno Henrique foi alvo de uma opera&ccedil;&atilde;o conjunta da Pol&iacute;cia Federal, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Rio de Janeiro (MPRJ) e do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Distrito Federal e dos Territ&oacute;rios (MPDFT), que cumpriu 12 mandados de busca e apreens&atilde;o.
A defesa do jogador tentou anular a investiga&ccedil;&atilde;o no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), argumentando que o caso deveria tramitar na Justi&ccedil;a Federal. O pedido foi negado nesta semana. Procurada, a defesa ainda n&atilde;o se manifestou.

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O Liverpool &eacute; o clube que mais gastou na atual janela de transfer&ecirc;ncias do futebol europeu, com cerca de R$ 2,2 bilh&otilde;es (300 milh&otilde;es de libras) comprometidos em contrata&ccedil;&otilde;es. Apesar do alto investimento, a equipe inglesa segue operando dentro das regras do fair play financeiro da Premier League.
Campe&atilde;o ingl&ecirc;s da temporada 2024/2025, o Liverpool refor&ccedil;ou o elenco com sete contrata&ccedil;&otilde;es de peso, entre elas o atacante Hugo Ekitike, o meia Florian Wirtz &mdash; aquisi&ccedil;&atilde;o mais cara da hist&oacute;ria do clube, por 150 milh&otilde;es de euros &mdash;, al&eacute;m dos laterais Frimpong e Kerkez, e os goleiros Mamardashvili, P&eacute;csi e Woodman. Este &uacute;ltimo chegou sem custos.
Segundo o site especializado Transfermarkt, o clube lidera o ranking de gastos da atual janela, &agrave; frente de rivais como Chelsea, Manchester United, Manchester City e do espanhol Real Madrid.
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Equil&iacute;brio financeiro mesmo com alto investimento O volume expressivo de contrata&ccedil;&otilde;es s&oacute; foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as a tr&ecirc;s pilares: controle de gastos nas temporadas anteriores, aumento consistente das receitas e contratos com pagamentos escalonados.
Nos &uacute;ltimos cinco anos, o Liverpool gastou menos que diversos gigantes europeus. Em 2024/2025, por exemplo, investiu apenas 12 milh&otilde;es de euros em refor&ccedil;os e arrecadou 47 milh&otilde;es com vendas, o que ampliou sua margem para novos investimentos.
Esse hist&oacute;rico mais conservador, aliado ao bom desempenho esportivo, impulsionou as receitas. Em 2023/2024, o clube superou pela primeira vez a marca de 600 milh&otilde;es de libras em faturamento. A previs&atilde;o &eacute; que o n&uacute;mero tenha ultrapassado 700 milh&otilde;es em 2024/2025.
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Regras do fair play e modelo de gest&atilde;o A Premier League permite que um clube acumule at&eacute; 105 milh&otilde;es de libras em preju&iacute;zo num ciclo de tr&ecirc;s temporadas. Como o Liverpool manteve super&aacute;vit em anos anteriores, a margem para gastar agora &eacute; maior.
Al&eacute;m disso, o clube adota contratos que diluem os custos ao longo dos anos, com b&ocirc;nus por metas e pagamentos condicionais. Isso reduz o impacto imediato no caixa e protege o or&ccedil;amento em caso de desempenho abaixo do esperado.
Para o economista Cesar Grafietti, o segredo est&aacute; na disciplina:
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&ldquo;N&atilde;o h&aacute; teto salarial nem controle direto sobre d&iacute;vidas. O Liverpool investe porque opera dentro da sua capacidade de gerar receitas&rdquo;, explica.
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Gest&atilde;o eficiente desde 2010 Desde que foi adquirido pelo Fenway Sports Group, em 2010, o Liverpool prioriza estabilidade financeira, expans&atilde;o das receitas comerciais e gest&atilde;o de longo prazo. O clube tem se destacado por seu equil&iacute;brio entre sucesso esportivo e sustentabilidade econ&ocirc;mica.
Com elenco em pr&eacute;-temporada em Hong Kong, o Liverpool estreia oficialmente na temporada 2025/2026 no dia 10 de agosto, contra o Crystal Palace, na final da Supercopa da Inglaterra.

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Um relat&oacute;rio de despesas do Corinthians revela que recursos do clube foram utilizados para pagamentos de produtos e servi&ccedil;os de uso pessoal durante a gest&atilde;o do ex-presidente Duilio Monteiro Alves, que comandou o time entre 2021 e 2023. Entre os itens comprados com verba da presid&ecirc;ncia est&atilde;o cervejas, cigarros e at&eacute; medicamentos para disfun&ccedil;&atilde;o er&eacute;til.
Os comprovantes de compra &mdash; notas e cupons fiscais &mdash; constam em um documento oficial do clube, ao qual o portal ge teve acesso. Todas as despesas est&atilde;o relacionadas a um per&iacute;odo de 36 dias, entre 26 de setembro e 31 de outubro de 2023, totalizando R$ 86.524,62. Desses, R$ 80 mil teriam sido adiantados &agrave; presid&ecirc;ncia em tr&ecirc;s parcelas, em dinheiro vivo. A planilha indica que o respons&aacute;vel pelas compras teria solicitado reembolso do valor restante: R$ 6.524,62.
Duilio nega ter utilizado recursos do clube para fins pessoais. J&aacute; o motorista do ex-presidente, Denilson Grillo, apontado como respons&aacute;vel por algumas despesas e assinaturas, afirmou n&atilde;o reconhecer os documentos &mdash; embora sua assinatura coincida com a apresentada na Junta Comercial de S&atilde;o Paulo em outra ocasi&atilde;o.
O Conselho Fiscal e o Conselho de Orienta&ccedil;&atilde;o do clube aprovaram as contas de Duilio em 2023, com ressalvas. Posteriormente, o Conselho Deliberativo ratificou a decis&atilde;o, o que n&atilde;o impediu o surgimento de questionamentos por parte de conselheiros e torcedores, especialmente diante da gravidade das acusa&ccedil;&otilde;es.
Apesar de boa parte dos cupons n&atilde;o identificar diretamente o comprador, diversos registros trazem o nome e CPF de Duilio Monteiro Alves ou de seu motorista, al&eacute;m de endere&ccedil;os residenciais, indicando v&iacute;nculo direto com os gastos pessoais apontados.
O epis&oacute;dio reacende o debate sobre transpar&ecirc;ncia e responsabilidade na gest&atilde;o de clubes de futebol, que frequentemente movimentam cifras milion&aacute;rias sem o mesmo n&iacute;vel de fiscaliza&ccedil;&atilde;o imposto ao setor p&uacute;blico. Para cr&iacute;ticos, o caso reflete o enfraquecimento dos mecanismos de controle interno e a cultura de impunidade entre dirigentes esportivos &mdash; um problema recorrente no futebol brasileiro.

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Depois de mais de dois meses sem saber o que era vencer ou marcar gols no Brasileir&atilde;o, o Vit&oacute;ria voltou a respirar. O rubro-negro baiano derrotou o Bragantino por 1 a 0 neste domingo (20), no Barrad&atilde;o, em partida v&aacute;lida pela 15&ordf; rodada da S&eacute;rie A do Campeonato Brasileiro.
O &uacute;nico gol do confronto foi marcado logo aos 9 minutos do primeiro tempo. Em jogada de escanteio, a bola sobrou para o centroavante Renato Kayzer, que acertou um belo chute de primeira e colocou o Le&atilde;o na frente. A &uacute;ltima vit&oacute;ria da equipe havia sido no dia 10 de maio, contra o Vasco, tamb&eacute;m em Salvador.
Comandado por F&aacute;bio Carille, o Vit&oacute;ria tamb&eacute;m n&atilde;o marcava um gol desde o cl&aacute;ssico Ba-Vi, no dia 18 de maio. A partida ainda teve momentos de tens&atilde;o, como a discuss&atilde;o entre Kayzer e o volante Ronald, ap&oacute;s um lance de ataque do time advers&aacute;rio.
O segundo tempo foi marcado por maior press&atilde;o ofensiva do Bragantino, que buscou o empate, mas parou na defesa baiana. Com o resultado, o Vit&oacute;ria deixou a zona de rebaixamento e subiu para a 15&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o, com 15 pontos. J&aacute; o time paulista segue na 3&ordf; posi&ccedil;&atilde;o, com 27 pontos.

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