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Trump autoriza operações secretas para aumentar pressão sobre Nicolás Maduro, diz NYT
Trump autoriza operações secretas para aumentar pressão sobre Nicolás Maduro, diz NYT
EUA ampliam presença militar no Caribe e preparam ações da CIA enquanto rejeitam proposta do regime venezuelano para saída gradual do ditador
Por: Redação
19/11/2025 às 14:14

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou uma nova série de ações secretas na Venezuela com o objetivo de aumentar a pressão para a saída imediata do ditador Nicolás Maduro, segundo revelou o jornal The New York Times nesta quarta-feira (19). As medidas teriam recebido aval da Casa Branca após a chegada do maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, ao Caribe — sinal de reforço militar considerado histórico por autoridades americanas.
De acordo com a reportagem, Trump aprovou planos operacionais da CIA para atuar dentro do território venezuelano. As iniciativas fariam parte de uma estratégia mais ampla para preparar o terreno para uma eventual intervenção militar, caso as negociações paralelas não avancem. Fontes ouvidas pelo jornal afirmam que o governo busca a renúncia imediata de Maduro, descartando qualquer proposta que adie sua saída.
Casa Branca rejeita plano de transição apresentado pelo regime
Segundo o Times, interlocutores do regime chavista apresentaram aos EUA uma proposta para que Maduro deixasse o poder em um prazo de dois a três anos, com foco em uma transição “ordenada”. A Casa Branca considerou o período inaceitável e recusou a oferta, reforçando que não aceitará manobras que mantenham o ditador no governo por mais tempo.
Ao mesmo tempo, Trump teria autorizado uma nova rodada de negociações indiretas com representantes venezuelanos — paralela à pressão militar — para explorar uma alternativa que leve à renúncia imediata do líder chavista.
CIA e militares preparam opções de ação
O jornal aponta que a CIA e o Departamento de Defesa trabalham em múltiplos cenários, incluindo:
- ataques direcionados a instalações ligadas ao narcotráfico;
- ações contra unidades militares próximas a Maduro;
- operações cibernéticas;
- estratégias de desgaste psicológico e informacional.
As discussões ocorreram em duas reuniões na Sala de Situação da Casa Branca, lideradas pelo próprio presidente. A expectativa é que Trump apresente uma decisão final em breve — embora ele já tenha declarado publicamente que “sabe exatamente o que vai fazer” em relação à Venezuela.
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