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Eduardo Bolsonaro Alan Santos

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acusou nesta segunda-feira (8) o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de atuar &ldquo;no melhor estilo g&acirc;ngster, no melhor estilo mafioso&rdquo; para intimidar parlamentares e influenciar vota&ccedil;&otilde;es no Congresso.
Segundo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Moraes dobra a aposta em sua conduta autorit&aacute;ria e &ldquo;tenta amea&ccedil;ar pessoas de bastidor ou at&eacute; publicamente&rdquo; para se manter no poder.
Eduardo citou como exemplo o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que teria mudado de postura sobre a anistia aos presos do 8 de Janeiro ap&oacute;s jantar com Moraes e depois de ver seu pai alvo de opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal. &ldquo;Foi entendido como recado de amea&ccedil;a&rdquo;, disse.
Apesar da press&atilde;o da Suprema Corte e do julgamento de Jair Bolsonaro, Eduardo afirmou que existe uma &ldquo;boa oportunidade&rdquo; para o Congresso aprovar a anistia. O deputado tamb&eacute;m criticou o presidente do STF, Lu&iacute;s Roberto Barroso, ao dizer que a Corte n&atilde;o pode &ldquo;tentar controlar o Legislativo&rdquo;.
Para ele, se os ministros continuarem com atua&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, a resposta popular contra o Supremo tende a aumentar.

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Eduardo Bolsonaro E Tarcisio De Freitas 750x450

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elogiou nesta segunda-feira (8) o governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), pelas declara&ccedil;&otilde;es firmes feitas na avenida Paulista durante o 7 de Setembro. Tarc&iacute;sio subiu o tom contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e defendeu a anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, al&eacute;m do pr&oacute;prio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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&ldquo;Eu acho que ele, na manifesta&ccedil;&atilde;o, foi muito feliz no seu discurso. Espero que essa fala seja permanente, seguida das suas condutas pr&oacute;-anistia. Acho que nesse momento isso &eacute; o principal&rdquo;, disse Eduardo em entrevista ao Poder360. Para o parlamentar, Tarc&iacute;sio &ldquo;veio para somar&rdquo;.
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Durante o ato, o governador endureceu a linguagem e afirmou que o Brasil n&atilde;o aguenta mais a tirania de Moraes:
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&ldquo;Ningu&eacute;m aguenta mais o que est&aacute; acontecendo nesse pa&iacute;s. N&oacute;s n&atilde;o vamos mais aceitar que nenhum ditador diga o que a gente tem que fazer&rdquo;, declarou.
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A posi&ccedil;&atilde;o de Eduardo marca uma virada em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s cr&iacute;ticas que vinha fazendo a Tarc&iacute;sio. Em agosto, o pr&oacute;prio Jair Bolsonaro chegou a repreender o filho por ataques considerados imaturos ao aliado. Agora, o deputado sinaliza aproxima&ccedil;&atilde;o e reconhece a for&ccedil;a do governador no embate pol&iacute;tico.
Questionado sobre 2026, Eduardo evitou antecipar a disputa presidencial e disse que a decis&atilde;o ser&aacute; do pr&oacute;prio Jair Bolsonaro, caso permane&ccedil;a ineleg&iacute;vel. &ldquo;O Bolsonaro &eacute; o candidato natural do nosso grupo pol&iacute;tico&rdquo;, afirmou.
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Manifesta&ccedil;&otilde;es
A av. Paulista reuniu cerca de 48.800 pessoas no domingo (7), em defesa da anistia e contra o STF. Faixas, cartazes e discursos voltaram a pedir o fim da persegui&ccedil;&atilde;o judicial e o respeito &agrave; soberania popular. A entrada de Tarc&iacute;sio na linha de frente da pauta refor&ccedil;ou a mobiliza&ccedil;&atilde;o do campo conservador.
Enquanto isso, movimentos de esquerda tamb&eacute;m foram &agrave;s ruas, mas reuniram p&uacute;blico bem menor. Em S&atilde;o Paulo, a manifesta&ccedil;&atilde;o na pra&ccedil;a da Rep&uacute;blica contou com cerca de 4.300 pessoas.

Carlos Lupi Joédson Alves Agência Brasil

O ex-ministro da Previd&ecirc;ncia Carlos Lupi (PDT) afirmou nesta segunda-feira (8), em depoimento &agrave; CPI do INSS, que nunca comunicou o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) sobre as irregularidades nos descontos ilegais aplicados a benefici&aacute;rios. Disse que suas conversas com o petista eram apenas sobre &ldquo;macropol&iacute;ticas&rdquo;.
Lupi alegou que Lula s&oacute; teria tomado conhecimento do esquema depois da opera&ccedil;&atilde;o Sem Desconto da Pol&iacute;cia Federal, deflagrada em abril de 2025. O esquema fraudulento desviou bilh&otilde;es de reais de aposentados e pensionistas.
Questionado pelo relator Alfredo Gaspar (Uni&atilde;o-AL), o ex-ministro admitiu que houve indica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas para cargos estrat&eacute;gicos dentro do INSS, como a nomea&ccedil;&atilde;o de Andr&eacute; Fidelis, ex-diretor de Benef&iacute;cios, hoje investigado por suspeita de propina paga por entidades ligadas ao esquema.
Apesar de negar envolvimento do presidente e de familiares como Frei Chico &ndash;irm&atilde;o de Lula e vice-presidente do Sindnapi, uma das entidades investigadas&ndash;, Lupi reconheceu que falhou: &ldquo;Talvez minha maior falha tenha sido n&atilde;o dar dimens&atilde;o ao tamanho do rombo que era isso&rdquo;.
As primeiras den&uacute;ncias datam de 2016, mas foram ignoradas ou arquivadas. Em 2020, novas acusa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m n&atilde;o avan&ccedil;aram. S&oacute; em 2023 houve reuni&atilde;o entre o INSS e a PF, quando j&aacute; havia press&atilde;o por irregularidades.
Durante o depoimento, o ex-ministro tentou se afastar dos principais articuladores, como Ant&ocirc;nio Carlos Camilo, o &lsquo;Careca do INSS&rsquo;, e o empres&aacute;rio Maur&iacute;cio Camisotti, apontados como operadores do esquema. Mesmo assim, admitiu desconhecer as ades&otilde;es em massa que inclu&iacute;ram milh&otilde;es de benefici&aacute;rios sem autoriza&ccedil;&atilde;o.

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Na v&eacute;spera da retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), o governo Donald Trump voltou a mirar o ministro Alexandre de Moraes. Em tom duro, Washington reiterou cr&iacute;ticas e prometeu manter medidas contra o magistrado, que vem sendo acusado de extrapolar sua autoridade e restringir liberdades fundamentais no Brasil.
O subsecret&aacute;rio para Diplomacia P&uacute;blica do Departamento de Estado, Darren Beattie, usou a data simb&oacute;lica do 7 de Setembro para refor&ccedil;ar o recado: &ldquo;Ontem marcou o 203&ordm; Dia da Independ&ecirc;ncia do Brasil. Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justi&ccedil;a&rdquo;. Em seguida, foi direto ao alvo. &ldquo;Para o ministro Alexandre de Moraes e os indiv&iacute;duos cujos abusos de autoridade t&ecirc;m minado essas liberdades fundamentais &mdash; continuaremos a tomar as medidas apropriadas&rdquo;, declarou.
Aliados de Bolsonaro j&aacute; esperam novas san&ccedil;&otilde;es contra autoridades brasileiras, tanto do Supremo quanto do governo federal, em resposta ao processo contra o ex-presidente. No &uacute;ltimo domingo, apoiadores levaram bandeiras dos Estados Unidos para a manifesta&ccedil;&atilde;o na Avenida Paulista, em sinal de alinhamento &agrave;s press&otilde;es de Washington.
No radar do governo americano est&atilde;o medidas como a restri&ccedil;&atilde;o de vistos a mais integrantes da elite pol&iacute;tica e judicial do Brasil e at&eacute; puni&ccedil;&otilde;es financeiras contra familiares de Moraes. A mulher do ministro, Viviane Barci, &eacute; citada como poss&iacute;vel alvo das pr&oacute;ximas a&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m disso, h&aacute; discuss&otilde;es sobre rever as cerca de 700 exce&ccedil;&otilde;es concedidas pelo governo dos EUA na aplica&ccedil;&atilde;o da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros &mdash; uma retalia&ccedil;&atilde;o que poderia ter impacto direto na economia nacional.
Na semana passada, o pr&oacute;prio Donald Trump deixou claro que n&atilde;o pretende aliviar. Ao comentar a sobretaxa contra o Brasil, afirmou que a decis&atilde;o foi motivada pela guinada &ldquo;radical &agrave; esquerda&rdquo; do governo Lula. &ldquo;N&oacute;s temos uma &oacute;tima rela&ccedil;&atilde;o com as pessoas do Brasil, mas o governo do Brasil mudou radicalmente. Ele ficou muito &agrave; esquerda e est&aacute; machucando muito o pa&iacute;s. Eles est&atilde;o se saindo muito, muito mal. Ent&atilde;o, vamos ver&rdquo;, disse, em entrevista no Sal&atilde;o Oval.
As declara&ccedil;&otilde;es e medidas em curso aumentam a press&atilde;o sobre Moraes, que se torna s&iacute;mbolo de uma crise diplom&aacute;tica crescente. Para cr&iacute;ticos, o isolamento internacional e a amea&ccedil;a de san&ccedil;&otilde;es pessoais colocam em xeque n&atilde;o apenas sua autoridade, mas tamb&eacute;m a imagem do Judici&aacute;rio brasileiro diante de pot&ecirc;ncias estrangeiras.

Lula Adriano Machado

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) declarou nesta segunda-feira (8) que os pa&iacute;ses do Brics se tornaram &ldquo;v&iacute;timas de pr&aacute;ticas comerciais injustificadas e ilegais&rdquo;.
Durante c&uacute;pula virtual organizada pelo Brasil, Lula afirmou que princ&iacute;pios b&aacute;sicos do livre-com&eacute;rcio, como a cl&aacute;usula da Na&ccedil;&atilde;o Mais Favorecida, foram &ldquo;enterrados&rdquo; diante da nova onda de protecionismo. &ldquo;A chantagem tarif&aacute;ria est&aacute; sendo normalizada como instrumento para conquista de mercados e para interferir em quest&otilde;es dom&eacute;sticas&rdquo;, disse o petista.
O encontro reuniu l&iacute;deres da China, R&uacute;ssia, &Aacute;frica do Sul, Ir&atilde;, Egito, Indon&eacute;sia, al&eacute;m de representantes de Emirados &Aacute;rabes Unidos, &Iacute;ndia e Eti&oacute;pia.
Enquanto Lula ataca o protecionismo, os Estados Unidos &mdash; sob a presid&ecirc;ncia de Donald Trump &mdash; refor&ccedil;am sua pol&iacute;tica tarif&aacute;ria para defender a ind&uacute;stria e pressionar parceiros estrat&eacute;gicos. Para aliados de Bolsonaro, a fala do petista mostra contradi&ccedil;&atilde;o: critica medidas de um pa&iacute;s soberano ao mesmo tempo em que defende alinhamento com ditaduras como China, Ir&atilde; e R&uacute;ssia.

Eduardo Bolsonaro acusa Moraes de agir “no estilo mafioso” para intimidar Congresso

Deputado afirma que ministro do STF tenta barrar anistia e pressiona parlamentares nos bastidores

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