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Flavio Bolsonaro 4

Durante ato pol&iacute;tico realizado nesta sexta-feira (7 de setembro) na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, o senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, lan&ccedil;ou uma s&eacute;rie de cr&iacute;ticas veementes ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Fl&aacute;vio afirmou que os demais ministros do STF, considerando-os &ldquo;pessoas normais&rdquo;, reconhecer&atilde;o em breve que Moraes excedeu seus limites institucionais. &ldquo;O pr&oacute;prio Supremo vai dar a cabe&ccedil;a de Alexandre de Moraes na bandeja para o povo brasileiro porque ele foi longe demais. Todos no Supremo sabem que Alexandre de Moraes foi longe demais. Todos no Supremo sabem que Bolsonaro &eacute; inocente&rdquo;, declarou em discurso diante da multid&atilde;o.
O parlamentar foi al&eacute;m e qualificou o ministro como um indiv&iacute;duo com &ldquo;tra&ccedil;os de psicopatia&rdquo;, alegando que seu comportamento, inclusive em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pr&oacute;pria fam&iacute;lia, indica distanciamento da normalidade.
O ato, que ocorre em um momento decisivo do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro &mdash; acusado de tentativa de golpe de Estado &mdash; refor&ccedil;ou a tens&atilde;o pol&iacute;tica entre aliados de Bolsonaro e o Judici&aacute;rio.

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Pacheco Foto Fábio Rodrigues Pozzebom Agência Brasil

O ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) usou o 7 de Setembro para atacar opositores do governo Lula e desqualificar manifesta&ccedil;&otilde;es conservadoras que defendem anistia e liberdade de express&atilde;o. Segundo ele, n&atilde;o existem &ldquo;dois lados&rdquo; quando se trata da defesa da democracia, classificando os movimentos contr&aacute;rios como &ldquo;caducos e delirantes&rdquo;.
<blockquote>
&ldquo;O 7 de setembro enseja a uni&atilde;o dos brasileiros em torno de temas essenciais, em contraponto a movimentos caducos e delirantes que se prestam apenas a subjugar o Brasil. N&atilde;o h&aacute; 2 lados quando nos deparamos com tentativas de garrotear a nossa liberdade, o Estado Democr&aacute;tico e a vida plena em sociedade. N&atilde;o h&aacute; 2 lados quando se trata da defesa da democracia e da soberania, causas sob as quais tenho a honra de servir, sem hesita&ccedil;&atilde;o, sem temor&rdquo;, declarou Pacheco em nota.
</blockquote>
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Alinhamento com Lula e projeto eleitoral
Aliado pr&oacute;ximo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), Pacheco &eacute; apontado como poss&iacute;vel candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. Sua postura no 7 de Setembro foi vista por analistas pol&iacute;ticos como mais um gesto de alinhamento ao Planalto.
Enquanto isso, o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil-AP), n&atilde;o compareceu ao desfile da Independ&ecirc;ncia. J&aacute; a C&acirc;mara dos Deputados foi representada pelo presidente Hugo Mota (Republicanos-PB).
Cr&iacute;ticos apontam que Pacheco tenta transformar o 7 de Setembro em palanque para refor&ccedil;ar a narrativa do governo Lula e criminalizar manifesta&ccedil;&otilde;es populares que contestam os rumos do pa&iacute;s.

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O pastor Silas Malafaia voltou a criticar duramente o Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo (7), ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o de conversas privadas no WhatsApp entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o l&iacute;der religioso, a exposi&ccedil;&atilde;o seletiva de di&aacute;logos faz parte de uma tentativa de desgastar sua imagem e criminalizar a oposi&ccedil;&atilde;o.
<blockquote>
&ldquo;&Eacute; melhor falar coisa indevida do que destruir a democracia brasileira&rdquo;, disse Malafaia, em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, relator da a&ccedil;&atilde;o contra Bolsonaro no STF.
</blockquote>
Em uma das mensagens vazadas, Malafaia aparece chamando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de &ldquo;babaca&rdquo;. Ele se defendeu dizendo que &ldquo;critica e elogia&rdquo; e que isso n&atilde;o muda sua lealdade ao ex-presidente.
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&ldquo;Ditador de toga&rdquo; e persegui&ccedil;&atilde;o judicial
No ato realizado na avenida Paulista, Malafaia refor&ccedil;ou as cr&iacute;ticas ao STF. Chamou Alexandre de Moraes de &ldquo;ditador de toga&rdquo;, acusou a Pol&iacute;cia Federal de agir como uma &ldquo;Gestapo&rdquo; e reiterou que n&atilde;o houve tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.
O pastor ainda lembrou que a esquerda defendeu anistia para &ldquo;assaltantes de banco e sequestradores de embaixador&rdquo; no passado, questionando a seletividade das acusa&ccedil;&otilde;es contra patriotas que se manifestaram em defesa da liberdade.
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Julgamento de Bolsonaro
As manifesta&ccedil;&otilde;es ocorrem na v&eacute;spera da retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados na 1&ordf; Turma do STF. O processo, marcado para come&ccedil;ar na ter&ccedil;a-feira (9), pode resultar em penas de at&eacute; 43 anos de pris&atilde;o.
Para apoiadores, o caso n&atilde;o passa de uma arma&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica para silenciar a oposi&ccedil;&atilde;o e perseguir quem ousa enfrentar o sistema.

Michelle Bolsonaro Ato Paulista 7set2025 848x477

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro revelou que n&atilde;o consegue mais realizar cultos dom&eacute;sticos em sua pr&oacute;pria casa por determina&ccedil;&atilde;o judicial. Durante fala no ato pr&oacute;-anistia neste domingo (7), ela desabafou:
<blockquote>
&ldquo;Eu sempre fiz culto dom&eacute;stico na minha casa. Eu tenho que ir hoje para casa dos outros para orar toda semana.&rdquo;
</blockquote>
A den&uacute;ncia refor&ccedil;a o sentimento de persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e religiosa relatado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que veem nas medidas da Justi&ccedil;a e do Supremo Tribunal Federal (STF) um ataque direto &agrave;s liberdades individuais.
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Restri&ccedil;&atilde;o de direitos b&aacute;sicos
No momento em que ministros como Gilmar Mendes saem em defesa da Corte e negam a exist&ecirc;ncia de uma &ldquo;ditadura da toga&rdquo;, declara&ccedil;&otilde;es como a de Michelle jogam luz sobre a realidade vivida por muitas fam&iacute;lias que se sentem tolhidas em seus direitos constitucionais, como o de liberdade religiosa.
Enquanto o STF endurece o discurso contra os apoiadores de Bolsonaro, cresce a percep&ccedil;&atilde;o entre manifestantes e parlamentares de oposi&ccedil;&atilde;o de que o Judici&aacute;rio estaria avan&ccedil;ando sobre espa&ccedil;os da vida privada dos cidad&atilde;os.
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Liberdade em risco
Michelle Bolsonaro, que sempre foi reconhecida por sua atua&ccedil;&atilde;o junto a grupos religiosos, simboliza agora a cr&iacute;tica &agrave;quilo que muitos chamam de &ldquo;criminaliza&ccedil;&atilde;o da f&eacute;&rdquo;. A ex-primeira-dama, ao relatar que precisa se deslocar para a casa de terceiros para orar, refor&ccedil;a a vis&atilde;o de que o Brasil atravessa um momento de cerceamento de liberdades nunca antes visto no per&iacute;odo democr&aacute;tico.
A fala da ex-primeira-dama acontece em paralelo &agrave; resist&ecirc;ncia popular contra as puni&ccedil;&otilde;es impostas pelo STF aos condenados do 8 de janeiro, em que milhares pedem anistia. Para opositores do Supremo, epis&oacute;dios como o de Michelle provam que o Judici&aacute;rio ultrapassou os limites do equil&iacute;brio entre os Poderes e amea&ccedil;a valores fundamentais da sociedade brasileira.

Gilmar Mendes Antônio Cruz Agência Brasil

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), usou as redes sociais para rebater cr&iacute;ticas ap&oacute;s os recentes atos pr&oacute;-anistia realizados em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No recado, o magistrado negou que exista uma &ldquo;ditadura da toga&rdquo; e afirmou que os ministros da Corte n&atilde;o agem como &ldquo;tiranos&rdquo;.
A fala surge em meio a protestos de milhares de brasileiros que pedem anistia aos condenados de 8 de janeiro de 2023 e acusam o STF de ultrapassar limites constitucionais. Cr&iacute;ticos apontam penas severas, pris&otilde;es prolongadas e julgamentos em massa como exemplos de um Judici&aacute;rio que estaria atuando politicamente contra opositores do governo.
Gilmar, no entanto, refor&ccedil;ou a posi&ccedil;&atilde;o de que crimes contra a democracia n&atilde;o devem ser perdoados. Ele citou epis&oacute;dios como a pandemia de Covid-19, a dissemina&ccedil;&atilde;o de desinforma&ccedil;&atilde;o sobre vacinas e supostas amea&ccedil;as ao sistema eleitoral como justificativa para a rigidez da Corte.
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Insatisfa&ccedil;&atilde;o crescente
Apesar da tentativa de defesa institucional, as falas do ministro tendem a ampliar o desgaste da Suprema Corte diante de setores da sociedade que enxergam excessos no Judici&aacute;rio. Para parlamentares e juristas cr&iacute;ticos, a posi&ccedil;&atilde;o de Gilmar Mendes refor&ccedil;a a imagem de um STF que concentra poderes e afasta o debate democr&aacute;tico no Congresso.
Enquanto ministros insistem que atuam como guardi&otilde;es da Constitui&ccedil;&atilde;o, a press&atilde;o popular cresce por medidas que limitem o alcance da Corte. No Congresso, diferentes projetos de anistia aos condenados est&atilde;o em discuss&atilde;o, variando de propostas &ldquo;amplas, gerais e irrestritas&rdquo; a vers&otilde;es mais restritas.
Gilmar encerrou sua manifesta&ccedil;&atilde;o dizendo que &eacute; preciso &ldquo;punir com rigor&rdquo; os que atentam contra a democracia, mas para opositores do Supremo, o verdadeiro risco ao Estado de Direito estaria justamente na concentra&ccedil;&atilde;o de poder dos 11 ministros da Corte.

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