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Michelle Bolsonaro denuncia restrição à sua fé: “Estou proibida de fazer culto doméstico em casa”
Michelle Bolsonaro denuncia restrição à sua fé: “Estou proibida de fazer culto doméstico em casa”
Ex-primeira-dama afirma que precisa sair para orar e crítica reforça acusações de abusos do STF contra direitos individuais
Por: Redação
07/09/2025 às 20:28

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro revelou que não consegue mais realizar cultos domésticos em sua própria casa por determinação judicial. Durante fala no ato pró-anistia neste domingo (7), ela desabafou:
“Eu sempre fiz culto doméstico na minha casa. Eu tenho que ir hoje para casa dos outros para orar toda semana.”
A denúncia reforça o sentimento de perseguição política e religiosa relatado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que veem nas medidas da Justiça e do Supremo Tribunal Federal (STF) um ataque direto às liberdades individuais.
Restrição de direitos básicos
No momento em que ministros como Gilmar Mendes saem em defesa da Corte e negam a existência de uma “ditadura da toga”, declarações como a de Michelle jogam luz sobre a realidade vivida por muitas famílias que se sentem tolhidas em seus direitos constitucionais, como o de liberdade religiosa.
Enquanto o STF endurece o discurso contra os apoiadores de Bolsonaro, cresce a percepção entre manifestantes e parlamentares de oposição de que o Judiciário estaria avançando sobre espaços da vida privada dos cidadãos.
Liberdade em risco
Michelle Bolsonaro, que sempre foi reconhecida por sua atuação junto a grupos religiosos, simboliza agora a crítica àquilo que muitos chamam de “criminalização da fé”. A ex-primeira-dama, ao relatar que precisa se deslocar para a casa de terceiros para orar, reforça a visão de que o Brasil atravessa um momento de cerceamento de liberdades nunca antes visto no período democrático.
A fala da ex-primeira-dama acontece em paralelo à resistência popular contra as punições impostas pelo STF aos condenados do 8 de janeiro, em que milhares pedem anistia. Para opositores do Supremo, episódios como o de Michelle provam que o Judiciário ultrapassou os limites do equilíbrio entre os Poderes e ameaça valores fundamentais da sociedade brasileira.
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