Pacheco usa 7 de Setembro para atacar conservadores e chama manifestações de “caducas e delirantes”

O ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) usou o 7 de Setembro para atacar opositores do governo Lula e desqualificar manifestações conservadoras que defendem anistia e liberdade de expressão. Segundo ele, não existem “dois lados” quando se trata da defesa da democracia, classificando os movimentos contrários como “caducos e delirantes”.

“O 7 de setembro enseja a união dos brasileiros em torno de temas essenciais, em contraponto a movimentos caducos e delirantes que se prestam apenas a subjugar o Brasil. Não há 2 lados quando nos deparamos com tentativas de garrotear a nossa liberdade, o Estado Democrático e a vida plena em sociedade. Não há 2 lados quando se trata da defesa da democracia e da soberania, causas sob as quais tenho a honra de servir, sem hesitação, sem temor”, declarou Pacheco em nota.

Alinhamento com Lula e projeto eleitoral

Aliado próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pacheco é apontado como possível candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. Sua postura no 7 de Setembro foi vista por analistas políticos como mais um gesto de alinhamento ao Planalto.

Enquanto isso, o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), não compareceu ao desfile da Independência. Já a Câmara dos Deputados foi representada pelo presidente Hugo Mota (Republicanos-PB).

Críticos apontam que Pacheco tenta transformar o 7 de Setembro em palanque para reforçar a narrativa do governo Lula e criminalizar manifestações populares que contestam os rumos do país.