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Vazamento de imagens da prisão de Daniel Vorcaro expõe crise interna na Polícia Federal
Vazamento de imagens da prisão de Daniel Vorcaro expõe crise interna na Polícia Federal
Cúpula da PF reage à divulgação de fotos no aeroporto de Guarulhos e vê risco de “espetacularização” criticada pelo próprio governo Lula
Por: Redação
20/11/2025 às 11:21

Foto: Reprodução
A divulgação das imagens do momento exato em que Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, foi preso no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), provocou uma crise interna na Polícia Federal. As fotos, registradas por câmeras de segurança do terminal, foram publicadas pelo O Estado de S. Paulo e mostram o banqueiro sendo abordado no raio X, vestindo blazer preto e camisa branca, e segurando documentos.
Segundo informação do site Metrópoles, a cúpula da PF cobrou explicações da equipe que realizou a abordagem. A reclamação foi direta: as imagens teriam exposto não só o empresário, mas também o agente responsável pela prisão, reacendendo o debate interno sobre procedimentos e sigilo em operações sensíveis.
A reação interna encontra eco no próprio governo Lula, onde há críticas recorrentes à chamada “espetacularização” de ações da PF. Nos bastidores, o presidente já manifestou incômodo com vazamentos desse tipo, que em gestões anteriores dividiram opiniões e geraram tensão institucional.
Vorcaro foi preso por volta das 22h da segunda-feira (17/11), no momento em que tentava embarcar em seu jato particular. A PF, que já havia recebido informação prévia sobre a viagem, desconfiou de uma tentativa de fuga internacional após a decretação da ordem de prisão.
Interlocutores do banqueiro negam a versão e afirmam que o destino seria Dubai, onde ele supostamente negociaria um aporte de investidores árabes ao Banco Master.
Fontes da PF, no entanto, afirmam que o plano de voo apresentado descrevia outra rota: Guarulhos → Malta, pequeno país europeu no Mediterrâneo. A divergência levantou suspeitas e acelerou a operação que culminou na prisão.
A divulgação do vídeo e das fotos aumentou a pressão sobre os setores internos da PF. Além de expor a operação, as imagens podem gerar questionamentos jurídicos, políticos e administrativos sobre o procedimento.
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