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Trump Reprodução Instagram

A Comiss&atilde;o de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e de Defesa Nacional da C&acirc;mara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) uma mo&ccedil;&atilde;o de &ldquo;louvor e regozijo&rdquo; ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O texto, de autoria do deputado S&oacute;stenes Cavalcante (PL-RJ), destaca realiza&ccedil;&otilde;es atribu&iacute;das a Trump, como redu&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o, cortes de impostos, defesa da democracia e da liberdade de express&atilde;o.
A decis&atilde;o do colegiado ocorreu quatro horas antes de Trump anunciar, por carta ao Brasil, a imposi&ccedil;&atilde;o de uma tarifa de 50% sobre produtos importados do pa&iacute;s, v&aacute;lida a partir de 1&ordm; de agosto &mdash; medida descrita por Trump como resposta aos &ldquo;tratamentos injustos&rdquo; que teria recebido do Brasil.&nbsp;
A aprova&ccedil;&atilde;o contou com ampla maioria na comiss&atilde;o, com 23 votos favor&aacute;veis contra somente cinco contr&aacute;rios, evidenciando o predom&iacute;nio da bancada conservadora e bolsonarista. O epis&oacute;dio demonstrou a for&ccedil;a da ala direita no Congresso.

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Trump Isac Nóbrega Agência Brasil

Uma reportagem publicada nesta segunda-feira (11) pelo New York Times destaca que as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump ao Brasil t&ecirc;m beneficiado as grandes empresas norte-americanas de tecnologia, conhecidas como big techs, ao facilitar seu acesso a autoridades brasileiras e at&eacute; mesmo a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar de as medidas comerciais ainda n&atilde;o terem impactado diretamente a situa&ccedil;&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro, que permanece em pris&atilde;o domiciliar, o jornal aponta que as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros essenciais v&ecirc;m criando um ambiente favor&aacute;vel para que essas empresas negociem a elabora&ccedil;&atilde;o de regulamenta&ccedil;&otilde;es que envolvem temas como liberdade de express&atilde;o online e intelig&ecirc;ncia artificial.
O texto tamb&eacute;m destaca cr&iacute;ticas direcionadas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso Bolsonaro no STF. Moraes tem sido acusado de &ldquo;prender pessoas sem julgamento por amea&ccedil;as feitas online, bloquear ve&iacute;culos de imprensa e remover contas populares nas redes sociais sem justificar como essas a&ccedil;&otilde;es amea&ccedil;am a democracia&rdquo;. A reportagem lembra que, ap&oacute;s Elon Musk se recusar a cumprir ordens judiciais para remover contas da plataforma X, Moraes chegou a bloquear a rede social no Brasil e amea&ccedil;ou multar usu&aacute;rios que burlassem o bloqueio.
Al&eacute;m disso, o jornal afirma que, desde a carta enviada por Trump em 9 de julho, falando a imposi&ccedil;&atilde;o de novas tarifas, pelo menos duas grandes empresas de tecnologia se reuniram com ministros do STF em encontros n&atilde;o p&uacute;blicos. Na v&eacute;spera da aplica&ccedil;&atilde;o efetiva das tarifas, Google e Meta tamb&eacute;m se encontraram com o vice-presidente Geraldo Alckmin e representantes do governo dos EUA para tratar de regula&ccedil;&atilde;o e investimentos.
Para o New York Times, caso as big techs consigam influenciar a regulamenta&ccedil;&atilde;o brasileira, as tarifas impostas por Trump poder&atilde;o representar uma vit&oacute;ria estrat&eacute;gica, ainda que silenciosa, para o ex-presidente americano e seus aliados.

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O vice-secret&aacute;rio de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, afirmou em podcast nesta segunda-feira (11) que o povo venezuelano deve se levantar para reivindicar sua liberdade, enquanto Washington prepara novas medidas para aumentar a press&atilde;o sobre o regime de Nicol&aacute;s Maduro. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita no programa Triggered, apresentado por Donald Trump Jr., filho do presidente Donald Trump.
Landau destacou que a pol&iacute;tica dos EUA continuar&aacute; apoiando grupos democr&aacute;ticos na Venezuela, mas sem assumir o papel de promover mudan&ccedil;as diretas de governo, ressaltando os riscos de interven&ccedil;&otilde;es externas, como demonstrado pelas experi&ecirc;ncias no Iraque e no Afeganist&atilde;o.
O diplomata criticou a perman&ecirc;ncia de Maduro no poder ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2024, nas quais, segundo ele, candidatos da oposi&ccedil;&atilde;o como Mar&iacute;a Corina Machado e Edmundo Gonz&aacute;lez Urrutia tiveram vit&oacute;ria &ldquo;esmagadora&rdquo;. Para Landau, o controle do regime chavista mant&eacute;m o pa&iacute;s sob um governo &ldquo;crimin&oacute;so&rdquo;, contribuindo para o &ecirc;xodo de mais de sete milh&otilde;es de venezuelanos na &uacute;ltima d&eacute;cada, o que afeta a estabilidade regional.
Entre as a&ccedil;&otilde;es em andamento, Landau citou o aumento para US$ 50 milh&otilde;es da recompensa por informa&ccedil;&otilde;es que levem &agrave; captura ou condena&ccedil;&atilde;o de Maduro &mdash; valor superior ao oferecido por Osama bin Laden &mdash; e a designa&ccedil;&atilde;o do n&uacute;cleo do regime venezuelano como organiza&ccedil;&atilde;o terrorista estrangeira.

Javier Milei Juan Pablo Pino Ef Eg

Pouco mais de um ano e meio ap&oacute;s a posse de Javier Milei, a Argentina registra sinais de recupera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica que chamam a aten&ccedil;&atilde;o de analistas internacionais. Segundo o Fundo Monet&aacute;rio Internacional (FMI), o pa&iacute;s deve encerrar 2025 com crescimento de 5,5% no Produto Interno Bruto (PIB), o segundo maior entre as 25 maiores economias do planeta, atr&aacute;s apenas da &Iacute;ndia (6,4%).
A guinada econ&ocirc;mica argentina &eacute; atribu&iacute;da a pol&iacute;ticas de ajuste fiscal, privatiza&ccedil;&otilde;es, corte de subs&iacute;dios e desburocratiza&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da elimina&ccedil;&atilde;o de controles cambiais. Dados do Instituto Nacional de Estat&iacute;stica e Censos (Indec) mostram que a infla&ccedil;&atilde;o, que em dezembro de 2023 alcan&ccedil;ava 25,5% no m&ecirc;s e 211,4% no acumulado anual, caiu para 1,6% e 39,4%, respectivamente, em junho deste ano. No mesmo per&iacute;odo, a pobreza nas &aacute;reas urbanas recuou 13,9 pontos percentuais, atingindo 28,6% dos domic&iacute;lios.
O FMI destaca que a recupera&ccedil;&atilde;o &eacute; impulsionada pela melhora na confian&ccedil;a, aumento do cr&eacute;dito e crescimento dos sal&aacute;rios reais, aliados a um processo de desinfla&ccedil;&atilde;o considerado &ldquo;muito bem-sucedido&rdquo;. O economista-chefe do fundo, Pierre-Olivier Gourinchas, afirmou que a trajet&oacute;ria argentina &eacute; um &ldquo;desenvolvimento muito bem-vindo&rdquo;.
Para especialistas, o compromisso com o equil&iacute;brio fiscal foi decisivo. Allan Gallo, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisador do Centro Mackenzie de Liberdade Econ&ocirc;mica, afirmou que Milei &ldquo;reorganizou as contas p&uacute;blicas e sinalizou que o pa&iacute;s n&atilde;o aceitaria mais d&eacute;ficits cr&ocirc;nicos&rdquo;. Ele pondera, no entanto, que a economia ainda enfrenta desafios, como a instabilidade no mercado de trabalho e a necessidade de fortalecer as reservas internacionais.
Se confirmada a proje&ccedil;&atilde;o do FMI, a Argentina consolidar&aacute; sua posi&ccedil;&atilde;o como um dos casos mais expressivos de recupera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica recente, sustentada por pol&iacute;ticas de austeridade e reformas estruturais.

Stf José Cruz Agência Brasil

Fontes consultadas pela CNN Brasil revelaram que o governo dos Estados Unidos compilou informa&ccedil;&otilde;es detalhadas sobre escrit&oacute;rios de advocacia pertencentes a familiares de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como sobre institutos de ensino ou pesquisa aos quais eles estejam vinculados. O objetivo declarado por autoridades americanas &eacute; criar um mecanismo de "asfixia financeira", evitando que os sancionados se beneficiem de estruturas alternativas que escapem aos efeitos da Lei Magnitsky.
Embora at&eacute; o momento as san&ccedil;&otilde;es tenham sido aplicadas apenas ao ministro Alexandre de Moraes, o levantamento das conex&otilde;es familiares sinaliza uma poss&iacute;vel amplia&ccedil;&atilde;o da medida no futuro. A Lei Magnitsky permite que tais restri&ccedil;&otilde;es se estendam aos entes associados &mdash; incluindo familiares &mdash; quando necess&aacute;rio para evitar que os alvos principais escapem das penalidades impostas.
Essa estrat&eacute;gia indica que os EUA buscam garantir efic&aacute;cia &agrave; medida, impedindo que autoridades utilizem instrumentos jur&iacute;dicos ou redes institucionais para driblar san&ccedil;&otilde;es com apoio de pessoas pr&oacute;ximas, como parentes ou empresas vinculadas.

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