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Argentina deve ter segundo maior crescimento do PIB entre principais economias do mundo, aponta FMI

Argentina deve ter segundo maior crescimento do PIB entre principais economias do mundo, aponta FMI

Medidas de ajuste fiscal e corte de gastos implementadas por Javier Milei são apontadas como motor da recuperação econômica do país

Por: Redação

12/08/2025 às 07:16

O presidente argentino, Javier Milei, acena para o público na 137ª Exposição Internacional de Pecuária, Agricultura e Indústria de Buenos Aires, em 26 de julho

Foto: Juan Pablo Pino/EFE

Pouco mais de um ano e meio após a posse de Javier Milei, a Argentina registra sinais de recuperação econômica que chamam a atenção de analistas internacionais. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o país deve encerrar 2025 com crescimento de 5,5% no Produto Interno Bruto (PIB), o segundo maior entre as 25 maiores economias do planeta, atrás apenas da Índia (6,4%).

A guinada econômica argentina é atribuída a políticas de ajuste fiscal, privatizações, corte de subsídios e desburocratização, além da eliminação de controles cambiais. Dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) mostram que a inflação, que em dezembro de 2023 alcançava 25,5% no mês e 211,4% no acumulado anual, caiu para 1,6% e 39,4%, respectivamente, em junho deste ano. No mesmo período, a pobreza nas áreas urbanas recuou 13,9 pontos percentuais, atingindo 28,6% dos domicílios.

O FMI destaca que a recuperação é impulsionada pela melhora na confiança, aumento do crédito e crescimento dos salários reais, aliados a um processo de desinflação considerado “muito bem-sucedido”. O economista-chefe do fundo, Pierre-Olivier Gourinchas, afirmou que a trajetória argentina é um “desenvolvimento muito bem-vindo”.

Para especialistas, o compromisso com o equilíbrio fiscal foi decisivo. Allan Gallo, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, afirmou que Milei “reorganizou as contas públicas e sinalizou que o país não aceitaria mais déficits crônicos”. Ele pondera, no entanto, que a economia ainda enfrenta desafios, como a instabilidade no mercado de trabalho e a necessidade de fortalecer as reservas internacionais.

Se confirmada a projeção do FMI, a Argentina consolidará sua posição como um dos casos mais expressivos de recuperação econômica recente, sustentada por políticas de austeridade e reformas estruturais.

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