Suspeito de matar Charlie Kirk enviou mensagem antes do ataque, diz FBI
Por: Redação
16/09/2025 às 08:59
● Atualizado em 16/09/2025 às 09:41

Foto: Reprodução
Tyler Robinson, 22 anos, suspeito de assassinar o ativista de direita Charlie Kirk, enviou uma mensagem de texto antes do ataque indicando sua intenção de matar a vítima. A informação foi divulgada pelo diretor do FBI, Kash Patel, na segunda-feira (15), em entrevista ao programa Fox & Friends, da Fox News.
Kirk, 31 anos, morreu em 10 de setembro após ser atingido por um tiro no pescoço enquanto discursava em um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley. O FBI prendeu Robinson dois dias depois. Ele confessou o crime ao se entregar com a intermediação de familiares e amigos.
Segundo Patel, o suspeito também teria escrito uma nota em que dizia ter a “oportunidade de eliminar Charlie Kirk”. O documento foi destruído, mas investigadores afirmam ter colhido evidências forenses e depoimentos que comprovam sua existência.
O diretor do FBI informou ainda que o DNA de Robinson foi encontrado em uma toalha que envolvia o rifle usado no ataque e em uma chave de fenda localizada no telhado de onde partiu o disparo.
Acusação formal
Robinson será formalmente acusado nesta terça-feira (16), quando também participará de sua 1ª audiência judicial, realizada por videoconferência a partir da cela. Ele é o único suspeito identificado até agora.
De acordo com o Washington Post, Robinson enviou uma mensagem pelo Discord a amigos, aparentemente confessando o crime, na noite de 11 de setembro: “Fui eu na UVU ontem. Sinto muito por tudo isso”.
O governador de Utah, Spencer Cox (Partido Republicano), disse que o jovem não tem colaborado com as autoridades, mas familiares e amigos estão sendo ouvidos para esclarecer a motivação. Segundo Cox, Robinson cresceu em uma família mórmon conservadora, mas sua ideologia “era muito diferente da da família”.
Perfil do suspeito
Um porta-voz do Dixie Technical College, onde Robinson estudava elétrica, confirmou o vínculo acadêmico. Segundo as investigações, frases como “Ei, fascista! Toma essa!” e “Bella Ciao” estavam escritas em munições apreendidas.
Amigos relataram que, dias antes, ele demonstrou aversão a Kirk ao saber que o ativista visitaria a universidade. Familiares disseram que ele estava “mais político” recentemente. A CNN não encontrou registro de filiação partidária nem de voto em eleições recentes.
O pai, policial veterano do condado de Washington, reconheceu o filho em imagens do local do crime e relatou que o jovem havia admitido o homicídio.
O ataque
O disparo contra Kirk ocorreu por volta das 12h10 (horário local) de 10 de setembro, a cerca de 200 metros de distância, durante a turnê The American Comeback Tour, organizada pela Turning Point USA. O tiro atingiu o ativista no momento em que ele respondia a uma pergunta sobre violência armada e pessoas transgênero nos EUA.
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