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Trump Alan Santos Agência Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou neste domingo (14) que n&atilde;o descarta a possibilidade de realizar ataques contra a Venezuela. Questionado por jornalistas sobre o tema, Trump disse que pretende &ldquo;ver o que acontece&rdquo;.
<blockquote>
&ldquo;Vamos ver o que acontece. A Venezuela est&aacute; enviando para c&aacute; membros de gangues, traficantes e drogas. N&atilde;o &eacute; aceit&aacute;vel&rdquo;, declarou.
</blockquote>
Sobre a possibilidade de &ldquo;livrar-se&rdquo; do ditador venezuelano, Nicol&aacute;s Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela), Trump manteve a resposta em aberto. &ldquo;
N&atilde;o &eacute; uma &lsquo;op&ccedil;&atilde;o&rsquo; ou &lsquo;n&atilde;o op&ccedil;&atilde;o&rsquo;. Vamos ver. Ele teve uma elei&ccedil;&atilde;o que estava errada, foi quase t&atilde;o corrupta quanto a nossa elei&ccedil;&atilde;o de 2020. Voc&ecirc; sabe disso?&rdquo;, disse, comparando o processo eleitoral venezuelano &agrave; disputa que perdeu para Joe Biden.
O presidente voltou a criticar Maduro, refor&ccedil;ando que considera o governo venezuelano respons&aacute;vel por atos que, segundo ele, afetam a seguran&ccedil;a e a ordem nos Estados Unidos.

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Um ciberataque contra o prestador de servi&ccedil;os respons&aacute;vel pelos sistemas de check-in e embarque causou transtornos em aeroportos de v&aacute;rias capitais europeias desde a noite de sexta-feira (19). A falha atingiu diretamente os aeroportos de Bruxelas, Berlim e Londres, obrigando passageiros a enfrentar atrasos, filas e, em alguns casos, cancelamentos de voos.
No Aeroporto de Bruxelas, a administra&ccedil;&atilde;o confirmou que nove voos foram cancelados at&eacute; a manh&atilde; deste s&aacute;bado, quatro foram redirecionados e outros 15 tiveram atrasos superiores a uma hora. A porta-voz Ihsane Chioua Lekhli informou &agrave; emissora VTM que ainda n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o para a normaliza&ccedil;&atilde;o completa.
Em Berlim, o aeroporto de Brandemburgo relatou longas filas e atrasos, mas descartou cancelamentos at&eacute; o fim da manh&atilde;. O diretor de comunica&ccedil;&otilde;es, Axel Schmidt, afirmou que a situa&ccedil;&atilde;o segue sob monitoramento e que os operadores desligaram preventivamente os sistemas comprometidos.
O Heathrow, em Londres, tamb&eacute;m foi afetado. A administra&ccedil;&atilde;o admitiu &ldquo;problemas t&eacute;cnicos&rdquo; e orientou passageiros a realizar o check-in manual nos balc&otilde;es das companhias a&eacute;reas, o que provocou lentid&atilde;o adicional no fluxo do terminal.
Embora a extens&atilde;o do ataque ainda n&atilde;o esteja definida, especialistas apontam que o epis&oacute;dio evidencia a vulnerabilidade das infraestruturas cr&iacute;ticas da Uni&atilde;o Europeia frente &agrave;s crescentes amea&ccedil;as digitais.

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O Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores de Portugal informou nesta sexta-feira (19) que o pa&iacute;s passar&aacute; a reconhecer oficialmente a Palestina como Estado independente a partir de domingo (21).
A decis&atilde;o ser&aacute; implementada antes da abertura da Assembleia-Geral da ONU (Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas), em Nova York.
Com isso, Lisboa se junta ao movimento liderado pelo presidente da Fran&ccedil;a, Emmanuel Macron, que j&aacute; havia confirmado apoio ao reconhecimento da Palestina.
Na sexta-feira passada (12), a ONU aprovou uma resolu&ccedil;&atilde;o que defende a cria&ccedil;&atilde;o de dois Estados como solu&ccedil;&atilde;o para o conflito entre Israel e Palestina.
O texto, apresentado por Fran&ccedil;a e Ar&aacute;bia Saudita, exclui a participa&ccedil;&atilde;o do Hamas e prev&ecirc; que o grupo terrorista deixe o controle da Faixa de Gaza e entregue as armas &agrave; Autoridade Palestina, com apoio da comunidade internacional.
A proposta foi aprovada por 142 pa&iacute;ses, com 10 votos contr&aacute;rios e 12 absten&ccedil;&otilde;es. Estados Unidos e Israel votaram contra.
O porta-voz do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores de Israel, Oren Marmonstein, classificou a resolu&ccedil;&atilde;o como &ldquo;vergonhosa&rdquo;, afirmando que ela &ldquo;n&atilde;o favorece uma solu&ccedil;&atilde;o para a paz&rdquo; e apenas &ldquo;encoraja o Hamas a continuar a guerra&rdquo;.
A Palestina &eacute; reconhecida por mais de 140 pa&iacute;ses, incluindo o Brasil.
Na ONU, possui status de &ldquo;Estado observador n&atilde;o-membro&rdquo;, o que permite participa&ccedil;&atilde;o em delibera&ccedil;&otilde;es e integra&ccedil;&atilde;o a ag&ecirc;ncias internacionais, mas n&atilde;o garante plenos direitos de voto.
Ainda n&atilde;o contam com reconhecimento oficial pa&iacute;ses como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e, at&eacute; esta semana, Portugal.

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A ABC, emissora do grupo Disney, anunciou nesta quarta-feira (17) a suspens&atilde;o por tempo indeterminado do talk show noturno &ldquo;Jimmy Kimmel Live&rdquo;, apresentado pelo comediante Jimmy Kimmel. O cancelamento ocorre em meio a uma controv&eacute;rsia gerada por coment&aacute;rios de Kimmel sobre o suposto assassino do ativista norte-americano Charlie Kirk (1993-2025).
Um porta-voz da ABC confirmou a decis&atilde;o, mas n&atilde;o detalhou os motivos da suspens&atilde;o. Representantes de Kimmel n&atilde;o se manifestaram at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta reportagem.
A operadora Nexstar, uma das maiores afiliadas da ABC, afirmou que n&atilde;o exibir&aacute; o programa em seus mercados, criticando os coment&aacute;rios de Kimmel como &ldquo;inaceit&aacute;veis&rdquo; e apontando que substitu&iacute;ra a atra&ccedil;&atilde;o por outra programa&ccedil;&atilde;o.
O presidente da FCC (Federal Communications Commission), Brendan Carr, refor&ccedil;ou a cr&iacute;tica, classificando a conduta do apresentador como &ldquo;a mais doentia poss&iacute;vel&rdquo; e sugerindo que a ag&ecirc;ncia poderia revogar licen&ccedil;as de afiliadas da ABC caso a emissora n&atilde;o tomasse medidas. Carr tamb&eacute;m chamou Kimmel de &ldquo;sem talento&rdquo; e afirmou que seus coment&aacute;rios demonstram &ldquo;irrelev&acirc;ncia desesperada&rdquo;.
Em contraponto, a comiss&aacute;ria democrata da FCC, Anna Gomez, criticou o uso de poder governamental para censurar a express&atilde;o legal, ressaltando que &ldquo;renunciar ao nosso direito de falar livremente &eacute; aceitar que aqueles no poder definam os limites do debate&rdquo;.
O Center for American Rights, organiza&ccedil;&atilde;o que monitora suposta parcialidade da m&iacute;dia, apresentou uma den&uacute;ncia junto &agrave; FCC afirmando que o material transmitido por Kimmel n&atilde;o respeita os padr&otilde;es de interesse p&uacute;blico exigidos das emissoras.
Jimmy Kimmel j&aacute; foi alvo de cr&iacute;ticas do ex-presidente Donald Trump, que chegou a sugerir o cancelamento do programa em coment&aacute;rios p&uacute;blicos ap&oacute;s a suspens&atilde;o de outro talk show noturno, apresentado por Stephen Colbert.
A suspens&atilde;o de Kimmel ocorre enquanto o debate sobre liberdade de express&atilde;o e responsabilidade de emissoras de TV nos EUA se intensifica, especialmente em epis&oacute;dios envolvendo s&aacute;tira pol&iacute;tica e trag&eacute;dias recentes.

Miguel Diaz Canel Cuba Widelg

O Observat&oacute;rio Cubano de Direitos Humanos (OCDH), com sede em Madri, denunciou nesta ter&ccedil;a-feira (16) mais um caso de persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica em Cuba. Julio C&eacute;sar Duque de Estrada Ferrer, 56 anos, foi condenado a 4 anos e 6 meses de pris&atilde;o simplesmente por filmar, com o celular, uma fila para comprar g&aacute;s.
A acusa&ccedil;&atilde;o oficial fala em &ldquo;desobedi&ecirc;ncia&rdquo; e &ldquo;atentado&rdquo; contra um agente de contraintelig&ecirc;ncia, mas o OCDH classificou a decis&atilde;o como uma &ldquo;farsa&rdquo;. Segundo a ONG, o regime comunista tenta inverter os pap&eacute;is: transformar em &ldquo;agressor&rdquo; quem, na realidade, foi v&iacute;tima da repress&atilde;o.
O tribunal popular de Santiago de Cuba aceitou a vers&atilde;o do regime, mas a entidade lembrou que filmar em espa&ccedil;o p&uacute;blico &eacute; um direito humano protegido por tratados internacionais, que Havana insiste em ignorar.
Para o OCDH, a pris&atilde;o &eacute; arbitr&aacute;ria e mostra como funciona o sistema cubano: agentes que reprimem violentamente cidad&atilde;os, inventam acusa&ccedil;&otilde;es e se apresentam como &ldquo;v&iacute;timas&rdquo; para justificar condena&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas.

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