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Carretas de empresas ligadas ao PCC ficam paradas em Camaçari após megaoperação

Carretas de empresas ligadas ao PCC ficam paradas em Camaçari após megaoperação

Veículos da G8Log e Moskal Log, usadas no esquema bilionário de adulteração e lavagem de dinheiro, estão sob verificação da ANP e da Polícia Federal

Por: Redação

02/09/2025 às 07:17

Veículos estão parados em uma área de um posto de combustíveis em Camaçari, na RMS

Foto: Reprodução/TV Bahia

Ao menos 22 carretas das empresas G8Log e Moskal Log, apontadas como parte do esquema bilionário de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), estão paradas desde sexta-feira (29) em um posto de combustíveis em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Os motoristas relataram ter descarregado um produto em uma indústria local, sem informar qual seria o composto. Reportagem do Fantástico já havia mostrado que veículos dessas empresas transportavam metanol — substância química usada para adulterar gasolina e etanol, com graves riscos à saúde e ao funcionamento dos veículos.

Na sexta-feira, a Polícia Federal colheu dados com os condutores, mas disse não ter encontrado irregularidades no momento. Questionada sobre a origem e o destino das cargas, a corporação não se pronunciou. Já a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que fiscais foram ao local e acionaram a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e a Operação Carbono Oculto para integrar as investigações.

A G8Log e a Moskal Log são atribuídas a Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, empresários foragidos e considerados epicentro do esquema criminoso. Ambos foram alvos da megaoperação deflagrada na quinta-feira (28) pelo Gaeco, em parceria com o Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal.

O grupo controlava cerca de 1,2 mil postos de combustíveis, além de usinas, distribuidoras, transportadoras e fintechs. O metanol e a nafta usados na adulteração eram importados clandestinamente pelo Porto de Paranaguá (PR). Para lavar dinheiro, a quadrilha adquiriu usinas endividadas em São Paulo e diversificou negócios em padarias e postos de combustíveis, utilizando laranjas e empresas de fachada.

Sem receita até 2019, uma das empresas ligadas ao esquema chegou a movimentar quase R$ 800 milhões em 2021. Parte dos recursos foi repassada ao empresário Rafael Renard Gineste, preso em Santa Catarina quando tentava fugir de lancha.

Segundo especialistas, o metanol adulterado pode causar desde a perda de visão até falência de órgãos em caso de intoxicação.

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