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Alckmin defende neutralidade do Brasil e nega divergências entre Lula e Trump sobre Venezuela

Alckmin defende neutralidade do Brasil e nega divergências entre Lula e Trump sobre Venezuela

Presidente em exercício reforça postura de diálogo nas relações internacionais e destaca importância do livre-comércio para integração regional

Por: Redação

22/10/2025 às 10:30

Imagem de Alckmin defende neutralidade do Brasil e nega divergências entre Lula e Trump sobre Venezuela

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira (21) que o Brasil busca manter uma posição de neutralidade e diálogo no cenário internacional. Em entrevista à Record News, Alckmin negou qualquer divergência entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a situação política na Venezuela.

“Não há discordância. O que o presidente Lula tem falado é: os países têm autonomia. Não devemos estimular uma insegurança na região. O mundo já tem guerra no Oriente Médio, já tem guerra na Europa. A nossa região é tradicionalmente uma região de paz”, declarou Alckmin.

 

Neutralidade como estratégia diplomática

A fala de Alckmin reforça o esforço do governo brasileiro em evitar alinhamentos automáticos em disputas geopolíticas internacionais, priorizando uma agenda baseada no diálogo e no respeito à soberania dos países. O posicionamento ocorre em um momento em que as tensões políticas na Venezuela voltam a atrair atenção global, especialmente dos Estados Unidos.

Apesar de alinhamentos ideológicos diferentes, Alckmin destacou que não há atritos entre Lula e Trump sobre o tema, sinalizando que Brasília busca preservar canais diplomáticos com Washington — parceiro econômico e estratégico importante para o país.

Além da pauta diplomática, Alckmin destacou que o governo tem defendido o multilateralismo e a ampliação do livre-comércio, sob coordenação da Organização Mundial do Comércio (OMC).

“O Mercosul é um bom exemplo de integração regional. Agora vai entrar um quinto país, a Bolívia. É preciso fortalecer a região. No livre-comércio, todos ganham: quem é mais competitivo em um produto vende, quem precisa compra. Ganha o consumidor, ganha a sociedade”, afirmou.

 

Cenário geopolítico delicado

O discurso de neutralidade do Brasil surge em um contexto de alta instabilidade global — com conflitos simultâneos no Oriente Médio e na Europa. Para Brasília, manter a América do Sul como uma zona de estabilidade e cooperação econômica é estratégico para proteger seus interesses e ampliar sua relevância internacional.

A aproximação pragmática entre Lula e Trump nesse tema específico reforça a ideia de que, mesmo com diferenças políticas, os dois governos buscam manter um canal de diálogo funcional, evitando ampliar tensões na região.

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