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Alcolumbre articula indicação de Pacheco ao STF e alerta Planalto sobre risco de derrota de Messias
Alcolumbre articula indicação de Pacheco ao STF e alerta Planalto sobre risco de derrota de Messias
Presidente do Senado diz que governo não tem votos suficientes para aprovar o nome do atual AGU; Centrão veria Pacheco com bons olhos
Por: Redação
21/10/2025 às 17:38

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O presidente do Senado Federal do Brasil, Davi Alcolumbre (União Brasil), intensificou as articulações políticas para tentar emplacar o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD) na vaga que será deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). A movimentação ocorre diante da dificuldade do governo em consolidar votos para aprovar a indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, favorito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo levantamento interno do Planalto, Messias conta com apenas 35 votos garantidos, número inferior aos 41 necessários para aprovação no Senado. Embora seja um nome com menor resistência entre senadores da oposição do que Flávio Dino — aprovado com 47 votos — parte dos parlamentares cogita rejeitar a indicação para forçar Lula a optar por Pacheco, visto como figura de consenso no Congresso.
Alcolumbre aposta em consenso parlamentar
Em conversas com Lula, Alcolumbre argumentou que uma eventual indicação de Pacheco ao STF facilitaria a relação com partidos do Centrão e evitaria desgaste político. O senador também destacou que Pacheco conta com apoio de ministros influentes da Corte, como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, o que poderia acelerar a aprovação no plenário do Senado.
Pacheco, por sua vez, tem evitado declarações públicas sobre o tema, mas aliados afirmam que ele se sentiria “honrado” com uma eventual indicação.
Embora Messias ainda seja o nome mais forte do governo, a articulação de Alcolumbre mostra que o Planalto enfrenta resistência significativa no Senado — inclusive entre aliados moderados. Parlamentares avaliam que uma derrota no plenário, caso o nome de Messias seja levado a voto sem segurança, representaria um revés político para Lula e reforçaria a força do Senado na escolha de ministros da Suprema Corte.
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