Aliados reagem e acusam censura após operação da PF contra Bolsonaro
Deputados e senadores do PL veem abuso de autoridade e perseguição política após decisão de Moraes que restringe redes e contatos do ex-presidente
Por: Redação
18/07/2025 às 09:26

Foto: Divulgação
A operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (18) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gerou forte reação entre parlamentares do Partido Liberal. Lideranças da legenda acusaram o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes de promoverem censura e perseguição.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), usou as redes sociais para criticar a ação. “Não é justiça. É censura. É a tentativa desesperada de calar quem ainda representa milhões”, escreveu o deputado, em referência às medidas judiciais determinadas contra Bolsonaro.
Também pelo X (antigo Twitter), o senador Jorge Seif (PL-SC) afirmou que a operação comprova a denúncia feita recentemente pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Quando Trump afirma que o regime instalado no Brasil persegue Bolsonaro, não exagera”, publicou o senador.
Segundo Seif, a ação é “motivada por uma ação do PT, sob relatoria de Alexandre de Moraes, com parecer favorável da PGR”, e criticou os termos da decisão, que inclui proibição de uso das redes sociais, impedimento de contato com embaixadas e réus investigados, e até uso de tornozeleira eletrônica. “Que país é esse?”, questionou.
A PF realizou buscas na residência de Bolsonaro no Jardim Botânico, em Brasília, e em seu escritório político, localizado na sede nacional do PL. Fontes ligadas à operação indicam que há receio por parte das autoridades de que o ex-presidente tente deixar o país.
As restrições determinadas por Moraes incluem a proibição de Bolsonaro se manifestar online e de manter comunicação com representantes diplomáticos, medida vista por aliados como tentativa de silenciar a articulação internacional do ex-presidente.
A oposição promete reagir no Congresso e denunciar o que chama de "escalada autoritária" no país. O clima político segue em alta tensão.
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