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Pesquisa nacional realizada pela Paran&aacute; Pesquisas entre 17 e 21 de agosto de 2025 indica que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria vantagem sobre o atual presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) em um confronto direto.
Segundo o levantamento, Bolsonaro aparece com 44,4% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, contra 41,5% de Lula. Considerando a margem de erro de 2 pontos percentuais, os n&uacute;meros configuram um empate t&eacute;cnico, mas apontam a lideran&ccedil;a do ex-presidente. Brancos e nulos somam 8,8%, e 5,4% dos entrevistados n&atilde;o souberam opinar.
A pesquisa ouviu 2.020 pessoas com 16 anos ou mais em 26 estados e no Distrito Federal, com intervalo de confian&ccedil;a de 95%.

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Durante audi&ecirc;ncia da Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Senado nesta ter&ccedil;a-feira (2), a senadora Damares Alves (Republicanos) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes (STF) &ldquo;tinha que ser preso hoje&rdquo;. A declara&ccedil;&atilde;o ocorreu durante o depoimento de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento &agrave; Desinforma&ccedil;&atilde;o do TSE, que acusou Moraes de suposta fraude processual.
Segundo Tagliaferro, a decis&atilde;o que autorizou, em agosto de 2022, buscas e apreens&otilde;es contra empres&aacute;rios apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro teria sido baseada em reportagem do Metr&oacute;poles sobre conversas em grupo de WhatsApp, com a fundamenta&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica anexada posteriormente e com data retroativa.
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Diante das acusa&ccedil;&otilde;es, Damares declarou: &ldquo;Aquele julgamento est&aacute; contaminado, as provas est&atilde;o contaminadas. Pessoas foram acusadas, buscas e apreens&otilde;es foram feitas, pessoas foram presas com provas falsas, provas forjadas por um magistrado. Esse magistrado tinha que ser preso hoje.&rdquo;
</blockquote>
A senadora tamb&eacute;m mencionou o presidente do STF, Lu&iacute;s Roberto Barroso, afirmando que ele deveria interromper imediatamente o julgamento para analisar o material apresentado por Tagliaferro.
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&ldquo;Barroso tem que ter acesso a esse material hoje e tomar provid&ecirc;ncias&rdquo;, disse.
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Al&eacute;m disso, Damares cobrou a atua&ccedil;&atilde;o do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil): &ldquo;Que raio de Senado n&oacute;s somos depois de tudo isso aqui se a gente n&atilde;o fizer nada ainda hoje. Est&aacute; aqui a minha indigna&ccedil;&atilde;o&rdquo;, completou.

Mauro Cid Foto Lula Marques Agência Brasil

A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta ter&ccedil;a-feira (2) que o tenente-coronel solicitou baixa do Ex&eacute;rcito alegando problemas psicol&oacute;gicos. O relato foi feito durante sustenta&ccedil;&atilde;o oral na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da a&ccedil;&atilde;o penal sobre a suposta trama golpista atribu&iacute;da a Bolsonaro e outros sete r&eacute;us.
O advogado Jair Alves Pereira destacou que, em raz&atilde;o do acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada, Cid &ldquo;perdeu tudo&rdquo;: a carreira militar, a rotina familiar e contatos sociais.
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&ldquo;N&atilde;o &eacute; exig&iacute;vel que se pretenda que um colaborador que se exp&ocirc;s do que se exp&ocirc;s Mauro Cid, que literalmente perdeu a carreira, consiga manter tudo intacto. Ele se afastou da fam&iacute;lia, amigos e de uma carreira militar que era seu sonho&rdquo;, disse.
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Segundo a defesa, o desgaste do processo motivou a decis&atilde;o do tenente-coronel de abandonar a carreira militar.
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&ldquo;Se ele d&aacute; sustenta&ccedil;&atilde;o e din&acirc;mica dos fatos, por que n&atilde;o teria os benef&iacute;cios ajustados no acordo? N&atilde;o seria justo que o Estado, agora, depois de tudo isso, exigisse que ele continue atuando em fun&ccedil;&otilde;es militares, mesmo sob cautelar diversa da pris&atilde;o por mais de dois anos?&rdquo;, questionou Pereira.
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Os advogados tamb&eacute;m explicaram que eventuais contradi&ccedil;&otilde;es nas oitivas de Cid &agrave; Pol&iacute;cia Federal s&atilde;o compreens&iacute;veis diante da press&atilde;o sofrida.
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&ldquo;N&atilde;o posso exigir, pelo abalo psicol&oacute;gico, pelas mudan&ccedil;as de advogado e de tese, que ele n&atilde;o possa eventualmente escorregar. Nada disso compromete o acordo de dela&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou.
</blockquote>
A defesa confirmou que Mauro Cid j&aacute; deu entrada no processo de baixa do Ex&eacute;rcito.

O Uni&atilde;o Brasil e o PP anunciaram nesta ter&ccedil;a-feira (2) um rompimento institucional com o governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT). A decis&atilde;o envolve a devolu&ccedil;&atilde;o dos minist&eacute;rios do Turismo e do Esporte, embora os atuais titulares ainda n&atilde;o tenham definido se deixar&atilde;o os cargos. O Planalto avalia a situa&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que os ministros agora n&atilde;o representam mais suas legendas.
Apesar do desembarque formal, ambos os partidos mant&ecirc;m o controle de indica&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas na m&aacute;quina federal. O ex-presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), seguir&aacute; 'influente' na Caixa Econ&ocirc;mica Federal, e suas nomea&ccedil;&otilde;es para a c&uacute;pula do banco s&atilde;o tratadas nos bastidores como concess&otilde;es pessoais, n&atilde;o afetadas pelo rompimento partid&aacute;rio.
De forma semelhante, os minist&eacute;rios das Comunica&ccedil;&otilde;es (MCom) e do Desenvolvimento e Integra&ccedil;&atilde;o Regional (MDIR), ligados ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o-AP), continuar&atilde;o sob o comando de indicados de sua confian&ccedil;a. Nos bastidores, o epis&oacute;dio chegou a ser apelidado de &ldquo;t&eacute;rmino de Schr&ouml;dinger&rdquo;, j&aacute; que os partidos estar&atilde;o simultaneamente na oposi&ccedil;&atilde;o e na situa&ccedil;&atilde;o.
O movimento ocorre ap&oacute;s o Uni&atilde;o Brasil e o PP selarem a Uni&atilde;o Progressista para 2026, uma federa&ccedil;&atilde;o que promete se tornar a maior for&ccedil;a do Congresso Nacional, tanto na C&acirc;mara quanto no Senado, dando aos partidos capacidade de influenciar a pol&iacute;tica nacional mesmo fora do governo.

Eduardo Tagliaferro

Em depoimento &agrave; Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Senado nesta ter&ccedil;a-feira (2), o ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento &agrave; Desinforma&ccedil;&atilde;o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, revelou que aliados do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes solicitavam informalmente relat&oacute;rios de monitoramento de cr&iacute;ticas direcionadas a ministros, institui&ccedil;&otilde;es brasileiras, urnas eletr&ocirc;nicas, elei&ccedil;&otilde;es e at&eacute; ao ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva.
Segundo Tagliaferro, tais pedidos eram feitos por meio de grupos de WhatsApp ou conversas paralelas, sem seguir os tr&acirc;mites legais estabelecidos. Ele afirmou que a Assessoria devolvia os relat&oacute;rios via rito oficial ao gabinete de Moraes, seja no TSE ou no STF. No entanto, os pedidos iniciais ocorriam de forma irregular, com a justificativa de que o rito normal demoraria muito e que a democracia precisa de celeridade.
Atualmente residindo na It&aacute;lia, Tagliaferro teve sua extradi&ccedil;&atilde;o solicitada por Moraes ao Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a. Ele &eacute; denunciado pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica por tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o do Estado Democr&aacute;tico de Direito, viola&ccedil;&atilde;o de sigilo funcional, coa&ccedil;&atilde;o no curso do processo e obstru&ccedil;&atilde;o de investiga&ccedil;&atilde;o envolvendo organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.
Durante sua oitiva, Tagliaferro expressou temor de repres&aacute;lias caso retorne ao Brasil, afirmando que sua volta poderia resultar em consequ&ecirc;ncias graves. Ele declarou estar disposto a contribuir com a verdade, desde que esteja vivo para isso.

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