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Eduardo Bolsonaro diz que sanção contra Moraes teve “atenção especial” de Trump

Eduardo Bolsonaro diz que sanção contra Moraes teve “atenção especial” de Trump

Deputado afirma que Lei Magnitsky foi aplicada de forma acelerada ao ministro do STF e prevê novas retaliações dos EUA contra autoridades brasileiras

Por: Redação

08/09/2025 às 18:46

Imagem de Eduardo Bolsonaro diz que sanção contra Moraes teve “atenção especial” de Trump

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou nesta segunda-feira (8) que a sanção aplicada pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi acelerada por ordem direta do presidente Donald Trump.

Segundo Eduardo, a utilização da Lei Magnitsky – instrumento internacional que pune autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos – normalmente demora cerca de seis meses, mas, no caso de Moraes, o processo levou apenas alguns meses. “A do Moraes demorou poucos meses porque teve uma atenção especial do presidente Trump. O normal é demorar uns 6 meses”, disse em entrevista ao Poder360.

Moraes foi alvo das sanções em 30 de julho. Além de congelamento de eventuais ativos nos EUA, o magistrado está proibido de entrar no país.

Eduardo ressaltou que a Lei Magnitsky não é o único recurso disponível ao governo americano. Ele afirmou que Trump já iniciou uma série de cancelamentos de vistos de autoridades brasileiras, atingindo inclusive familiares. “Trump puxou a alavanca quando cassou o visto de várias autoridades e da PGR. Há expectativa de uma nova leva de confisco de vistos nos próximos dias. Duas semanas atrás, teve [Alexandre] Padilha e [Ricardo] Lewandowski, estão inclusos também os seus familiares”, disse.

O governo dos EUA teria cancelado, em 15 de agosto, os vistos da esposa e da filha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Dias depois, segundo relatos divulgados por jornalistas, também foram suspensos os documentos de Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, e de Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Congresso.

As declarações de Eduardo acontecem em meio à pressão crescente contra o STF e ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe de Estado. O processo está em curso na 1ª Turma do Supremo e pode resultar em uma pena mínima de 12 anos de prisão.

Apesar disso, os atos de 7 de Setembro mostraram que Bolsonaro mantém forte apoio popular. Na avenida Paulista, mais de 48 mil pessoas foram às ruas em defesa da anistia tanto para o ex-presidente quanto para manifestantes do 8 de janeiro de 2023.

O deputado, que reside nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025, não tem comparecido às sessões da Câmara. Ele tentou exercer o mandato de forma remota, citando o precedente da pandemia, mas a presidência da Casa não aceitou.

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