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Flávio Bolsonaro critica divulgação de mensagens da PF e responsabiliza Alexandre de Moraes

Flávio Bolsonaro critica divulgação de mensagens da PF e responsabiliza Alexandre de Moraes

Senador acusa ministro do STF de usar conversas familiares para atacar ex-presidente Jair Bolsonaro; relatório aponta coação e tentativa de influenciar instituições

Por: Redação

21/08/2025 às 15:47

Imagem de Flávio Bolsonaro critica divulgação de mensagens da PF e responsabiliza Alexandre de Moraes

Foto: Edilson Rodrigues/Agencia Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) responsabilizou nesta quinta-feira (21) o ministro do STF Alexandre de Moraes pela divulgação de mensagens trocadas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), incluídas no relatório da Polícia Federal divulgado na quarta-feira (20).

Em entrevista à rádio AuriVerde, Flávio classificou a ação de Moraes como “asquerosa”, alegando que as mensagens, que contêm insultos, “não têm nada a ver” com a investigação e estariam sendo usadas apenas para atacar Bolsonaro. O senador comparou ainda o ministro ao personagem Simão Bacamarte, do conto O Alienista, criticando a forma como Moraes julga e expõe pessoas consideradas “malignas” à sua avaliação.

O relatório da PF indiciou Jair e Eduardo Bolsonaro por coação no curso da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, na qual o ex-presidente é o principal réu. Segundo o documento de 170 páginas, Eduardo teria articulado pressões e sanções contra autoridades brasileiras nos Estados Unidos, além de manter conversas com o pai que incluem xingamentos e a elaboração de um pedido de asilo a Javier Milei, presidente da Argentina.

A investigação, aberta em maio por determinação de Moraes, conclui que Bolsonaro, Eduardo e outros colaboradores, como o jornalista Paulo Figueiredo e o pastor Silas Malafaia, atuaram para interferir na Ação Penal 2.668, que apura esforços para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O relatório aponta tentativas de coagir integrantes do Judiciário, pressionar congressistas e influenciar decisões legislativas em benefício próprio.

Após o indiciamento, Moraes deu 48 horas para Bolsonaro apresentar esclarecimentos sobre descumprimento reiterado de medidas cautelares impostas pela Corte. O relatório seguirá agora à Procuradoria-Geral da República (PGR), onde o procurador Paulo Gonet decidirá se apresenta denúncia, requisita diligências adicionais ou solicita o arquivamento do caso.

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