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Maduro ordena que forças de segurança estudem “luta armada” e acelera militarização do regime chavista

Maduro ordena que forças de segurança estudem “luta armada” e acelera militarização do regime chavista

Ditador exige planos de ofensiva em 24 horas, aciona Sebin, DGCIM e PNB e reage ao cerco naval dos EUA no Caribe

Por: Redação

06/12/2025 às 09:36

Imagem de Maduro ordena que forças de segurança estudem “luta armada” e acelera militarização do regime chavista

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ditador venezuelano Nicolás Maduro ordenou nesta sexta-feira (5) que as forças policiais e militares do país se preparem “na teoria e na prática” para todas as formas de “luta armada” — popular, policial e militar. A declaração foi transmitida pela imprensa estatal durante a inauguração da nova sede da Academia do Serviço da Polícia Nacional Bolivariana (PNB), em Caracas.

Maduro determinou que cada instituição apresente, em 24 horas, propostas de duas páginas detalhando como reforçar uma “ofensiva permanente” nos próximos meses e anos. Ele afirmou pretender se alimentar da “força moral” de cadetes e instrutores — uma narrativa que busca legitimar a crescente militarização do regime.

 

Maduro acionou diretamente:

  • o Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin);

  • a Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM);

  • o Cicpc, órgão de investigações criminais;

  • e a PNB.

A missão: avaliar como cada setor pode “fortalecer o poder da nação venezuelana”. Na prática, trata-se de um chamado para ampliar o controle interno e preparar a estrutura estatal para confrontos — externos ou internos.

As declarações ocorrem em meio a uma escalada com os Estados Unidos, que mantêm um destacamento aeronaval no Caribe sob justificativa de combate ao narcotráfico — operação que Caracas classifica como “ameaça” e parte de um suposto plano de mudança de regime.

A retórica belicista de Maduro, combinada com pedidos de mobilização militar, reforça a leitura de que o regime teme isolamento crescente e tenta construir uma narrativa de resistência frente ao governo Donald Trump.

O ditador tem buscado apoio de movimentos de esquerda brasileiros, como o MST, e mantém proximidade política com o governo Lula — o que tensiona o ambiente regional.

Especialistas apontam que, ao convocar forças internas para o enfrentamento armado, Maduro tenta:

  • intimidar opositores;

  • justificar repressão interna;

  • mobilizar o chavismo diante da pressão internacional;

  • e ampliar a militarização como ferramenta de sobrevivência política.

As ordens de Maduro — diretas, urgentes e direcionadas à estrutura de inteligência — mostram que o regime se prepara para um cenário de conflito prolongado. Ao exigir “ofensiva permanente”, o ditador sinaliza que pretende manter o país em estado de alerta máximo.

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