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Parlamentares do PL reagem à reabertura de investigação contra Valdemar Costa Neto

Parlamentares do PL reagem à reabertura de investigação contra Valdemar Costa Neto

Líderes do partido denunciam perseguição política e defendem transparência nas ações do PL durante eleições de 2022

Por: Redação

22/10/2025 às 10:43

Imagem de Parlamentares do PL reagem à reabertura de investigação contra Valdemar Costa Neto

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Parlamentares do Partido Liberal (PL) manifestaram repúdio à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a reabertura de uma investigação contra o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. A medida gerou forte reação na oposição, que classificou a decisão como injusta e politicamente motivada.

“Todas as decisões do PL foram conduzidas de forma transparente e democrática, sempre com o objetivo de fortalecer a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara.

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) foi ainda mais enfático ao classificar a medida como uma “perseguição inaceitável”. Segundo ele, “questionar, propor melhorias e buscar mais transparência no processo eleitoral não é crime, é um direito democrático”.

 

Críticas à criminalização do debate eleitoral

A decisão de Moraes ocorre no contexto das investigações sobre suposta tentativa de deslegitimar o sistema eleitoral após as eleições de 2022. Parlamentares da sigla defendem que ações do partido foram legítimas e pautadas pela transparência.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acusou o STF de usar o caso como “desculpa para alcançar seu objetivo de cassar o registro do PL” e voltou a defender a aprovação de uma anistia ampla aos investigados.

Durante as eleições de 2022, o PL apresentou representação solicitando apuração sobre urnas eletrônicas. À época, Moraes — então presidente do Tribunal Superior Eleitoral — determinou que o partido incluísse também o segundo turno no pedido. Diante da negativa, considerou a ação como uma tentativa de anular apenas votos indesejados e aplicou multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé.

O inquérito poderá ligar Valdemar às acusações de articulação para, segundo Moraes, “desacreditar a Justiça Eleitoral” e gerar apoio a uma ruptura institucional. A oposição, no entanto, considera que a medida busca enfraquecer o partido e criminalizar a contestação legítima.

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