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Governo Lula admite dificuldade para fechar contas e precisa de R$ 30 bilhões extras em 2026

Governo Lula admite dificuldade para fechar contas e precisa de R$ 30 bilhões extras em 2026

Ministro interino reconhece que meta fiscal depende de aumento de impostos e corte de despesas; oposição critica “arrecadacionismo” e falta de gestão

Por: Redação

25/11/2025 às 08:35

Imagem de Governo Lula admite dificuldade para fechar contas e precisa de R$ 30 bilhões extras em 2026

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (24) que o governo Lula terá de encontrar R$ 30 bilhões em receitas extras para cumprir a meta fiscal de 2026. 

A meta prevê superávit de 0,25% do PIB, equivalente a cerca de R$ 34,3 bilhões. A margem de tolerância, entretanto, permite resultado zero — cenário já admitido como possível pela equipe econômica.

Durigan classificou a busca por receitas como um “desafio”, em razão da resistência do Congresso às novas medidas de aumento tributário. Segundo ele, caso os projetos não avancem, o governo terá de buscar alternativas para não descumprir o arcabouço fiscal.

De acordo com o documento, o Planalto espera gerar recursos com dois projetos principais:

  • R$ 10 bilhões — aumento de impostos sobre fintechs e “bets”, via PL 5.473/2025;

  • R$ 20 bilhões — redução de benefícios fiscais, via PLP 182/2025.

O governo também menciona a possibilidade de cortar R$ 15 bilhões em despesas — ponto que não detalha e que preocupa servidores e setores dependentes de verba pública.

Questionado sobre se a prisão preventiva de Jair Bolsonaro poderia travar a articulação política no Congresso, Durigan afirmou manter “boa relação” com parlamentares e disse que trabalhará para que o clima de tensão não afete votações econômicas.

A resposta foi vista por analistas como tentativa de minimizar o desgaste crescente entre o Planalto e a Câmara — desgaste que se agravou com as rupturas recentes envolvendo Hugo Motta, Lindbergh Farias e Davi Alcolumbre.

Participaram da entrevista os ministros interinos Gustavo Guimarães (Planejamento) e Clayton Montes (Orçamento Federal), além do secretário da Receita, Robinson Barreirinhas.

O governo insiste na narrativa de que o arcabouço fiscal trará estabilidade, mas a dificuldade em gerar receitas expõe fragilidade de gestão, críticas de setores produtivos e receio de que o país enfrente nova rodada de aumentos tributários.

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