PIB estagna e expõe perda de fôlego da economia sob governo Lula
Crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre confirma desaceleração; consumo das famílias cai, Estado cresce e juros seguem sufocando atividade
Por: Redação
04/12/2025 às 11:59

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A economia brasileira registrou um avanço simbólico de 0,1% no terceiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo IBGE, revelando uma estagnação que confirma o enfraquecimento do dinamismo econômico do país.
Apesar do desemprego baixo, a atividade não reagiu: com a taxa básica de juros em 15%, o crédito encareceu, o consumo perdeu força e a confiança empresarial permanece frágil. O PIB totalizou R$ 3,2 trilhões no período — R$ 2,8 trilhões em valor adicionado e R$ 449,3 bilhões em impostos, conforme detalha o mesmo trecho.
Setores produtivos ainda resistem — mas serviços estagnam
A Indústria cresceu 0,8%, e a Agropecuária, 0,4%, segundo a comparação trimestral relatada na página 2, demonstrando certo vigor produtivo apesar da incerteza política e fiscal. Já o setor de Serviços, responsável pela maior fatia do PIB, ficou praticamente parado, com alta de apenas 0,1%, um sinal claro de fraqueza da demanda interna.
O dado mais sensível para o cotidiano da população foi a queda no ritmo do consumo das famílias, que cresceu só 0,1%, mostrando impacto direto dos juros altos sobre o orçamento doméstico. Mesmo com o desemprego em 5,4%, o consumo perdeu força e deixou de impulsionar o PIB.
Enquanto as famílias apertam o orçamento, o consumo do governo avançou 1,3%, ampliando a participação estatal na economia em um momento de baixa eficiência e grande rigidez fiscal.
Exportações avançam, impulsionadas pelo agro
Do lado externo, as exportações cresceram 3,3%, beneficiadas pela demanda global por commodities e pela competitividade da agroindústria brasileira. Já as importações subiram discretos 0,3%, refletindo leve melhora no fluxo comercial.
No acumulado de janeiro a setembro, o PIB cresceu 2,4%, apoiado quase exclusivamente na Agropecuária, que avançou impressionantes 11,6%, como apresentado na página 5. A indústria subiu 1,7% e os serviços 1,8%.
O setor de informação e comunicação é destaque entre os serviços, com alta de 6,2%.
Diagnóstico: consumo travado, governo inflado e crescimento anêmico
Os dados confirmam que a economia brasileira perde vigor estrutural:
- famílias consumindo menos;
- governo gastando mais;
- juros permanecendo proibitivos;
- serviços — tradicional motor da atividade — sem tração.
Uma recuperação mais robusta dependerá de redução sustentável dos juros, melhora do ambiente fiscal e políticas econômicas que deixem de sufocar investimento e iniciativa privada.
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