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O senador republicano Lindsey Graham afirmou neste domingo (26) que o presidente Donald Trump planeja comunicar o Congresso dos Estados Unidos sobre uma poss&iacute;vel opera&ccedil;&atilde;o militar terrestre contra o narcotr&aacute;fico na Venezuela e na Col&ocirc;mbia.
Segundo Graham, aliado pr&oacute;ximo do republicano, a expans&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es militares faz parte da estrat&eacute;gia para &ldquo;proteger os EUA do envenenamento por narcoterroristas&rdquo;. &ldquo;Ele tem toda a autoridade do mundo para fazer isso&rdquo;, disse o senador ao programa Face The Nation, da CBS News.
A Casa Branca j&aacute; havia iniciado ofensivas mar&iacute;timas no Caribe e no Pac&iacute;fico em setembro, com o afundamento de embarca&ccedil;&otilde;es supostamente carregadas de drogas. Trump avalia agora levar a opera&ccedil;&atilde;o para o territ&oacute;rio desses pa&iacute;ses, ampliando o alcance militar norte-americano na regi&atilde;o.
Cr&iacute;ticos do plano afirmam que as a&ccedil;&otilde;es violam o devido processo legal e podem aumentar a tens&atilde;o geopol&iacute;tica. J&aacute; aliados do republicano defendem a iniciativa como necess&aacute;ria para conter redes de narcotr&aacute;fico ligadas a regimes hostis a Washington, como o de Nicol&aacute;s Maduro.
A expectativa &eacute; que Trump fa&ccedil;a um pronunciamento oficial ao Congresso nos pr&oacute;ximos dias, ap&oacute;s retornar da viagem &agrave; Mal&aacute;sia.

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O governo de Israel apresentou nesta sexta-feira (5) o or&ccedil;amento definitivo de defesa para 2026, que atingir&aacute;&nbsp;US$ 34,63 bilh&otilde;es &mdash; cerca de R$ 190 bilh&otilde;es na cota&ccedil;&atilde;o atual. O valor representa um aumento expressivo de US$ 14,6 bilh&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o a 2023, ano anterior &agrave; eclos&atilde;o da guerra contra o Hamas e o Hezbollah.
O an&uacute;ncio foi resultado de negocia&ccedil;&otilde;es entre o ministro da Defesa, Israel Katz, e o ministro das Finan&ccedil;as, Bezalel Smotrich, que oficializaram o montante e abriram as discuss&otilde;es do gabinete sobre o or&ccedil;amento nacional &mdash; que precisa ser aprovado at&eacute; mar&ccedil;o para evitar novas elei&ccedil;&otilde;es.
Segundo Katz, a verba adicional tem como objetivo refor&ccedil;ar as For&ccedil;as de Defesa de Israel (IDF), modernizar equipamentos e aliviar o estresse dos reservistas, garantindo a seguran&ccedil;a do pa&iacute;s &ldquo;em todas as frentes&rdquo;.
O Minist&eacute;rio da Defesa estima que o conflito em Gaza &mdash; incluindo opera&ccedil;&otilde;es no L&iacute;bano contra o Hezbollah &mdash; consumiu US$ 31 bilh&otilde;es do governo Netanyahu apenas em 2024.&nbsp;
J&aacute; Smotrich afirmou que o aumento n&atilde;o mira apenas o fortalecimento militar, mas tamb&eacute;m o retorno do pa&iacute;s a um &ldquo;caminho de crescimento econ&ocirc;mico&rdquo; e a redu&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o sobre a popula&ccedil;&atilde;o civil.
Apesar do contexto de guerra, Israel apresentou o maior crescimento do PIB do mundo, com alta de 3% no terceiro trimestre.
O desempenho fortalece o argumento do governo de que o pa&iacute;s mant&eacute;m resili&ecirc;ncia econ&ocirc;mica mesmo diante do prolongado conflito regional.
Analistas e setores militares acompanham com aten&ccedil;&atilde;o as vota&ccedil;&otilde;es no gabinete e no Knesset. O resultado determinar&aacute; se Israel manter&aacute; o atual ritmo de gastos militares ou adotar&aacute; ajustes estrat&eacute;gicos ao longo de 2026.

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A Justi&ccedil;a da Irlanda decidiu nesta quarta-feira (3) manter preso o professor Enoch Burke, que se recusou a usar pronome neutro para um aluno por motivos religiosos. A decis&atilde;o, revelada pelo Irish Times&nbsp;foi tomada pelo juiz Brian Cregan, do Tribunal Superior, que determinou que Burke permanecer&aacute; encarcerado mesmo durante o per&iacute;odo natalino.
Burke s&oacute; poder&aacute; deixar a pris&atilde;o caso aceite &ldquo;se comprometer&rdquo; a cumprir a ordem judicial que o impede de entrar na Wilson&rsquo;s Hospital School, institui&ccedil;&atilde;o onde trabalhava. Ele est&aacute; detido na Mountjoy Prison desde o fim de novembro por &ldquo;violar repetidamente&rdquo; a ordem de afastamento, conforme relata o documento.
O caso teve in&iacute;cio em 2022, quando a escola orientou professores a tratarem um aluno por um novo nome e por pronome neutro. Burke recusou-se por convic&ccedil;&atilde;o religiosa, o que levou &agrave; sua suspens&atilde;o e posterior abertura de processo disciplinar. Ainda suspenso, continuou a comparecer ao campus &mdash; comportamento usado pela Justi&ccedil;a como justificativa para emitir a ordem de afastamento.&nbsp;
O professor afirma que n&atilde;o est&aacute; em desacato e que sua pris&atilde;o &eacute; motivada exclusivamente por suas cren&ccedil;as crist&atilde;s, tese rejeitada pelo juiz. A Corte insiste que a deten&ccedil;&atilde;o ocorre &uacute;nica e exclusivamente pelo descumprimento da ordem.&nbsp;
Segundo o texto, Burke j&aacute; foi preso e solto diversas vezes desde o in&iacute;cio do processo &mdash; sempre por manter a recusa em acatar determina&ccedil;&otilde;es judiciais relacionadas ao pronome. Uma nova revis&atilde;o de pris&atilde;o est&aacute; marcada para 3 de mar&ccedil;o, mas ele pode ser liberado antes caso aceite cumprir as ordens consideradas por ele inaceit&aacute;veis &agrave; sua f&eacute;.
A manuten&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o durante o Natal &mdash; per&iacute;odo simb&oacute;lico para crist&atilde;os &mdash; ampliou cr&iacute;ticas internacionais, especialmente de grupos defensores das liberdades individuais.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom nesta ter&ccedil;a-feira (2) e declarou que pa&iacute;ses que produzem e enviam drogas ao mercado norte-americano poder&atilde;o ser alvos militares diretos. A fala ocorreu em reuni&atilde;o na Casa Branca com membros de seu gabinete.
Trump citou nominalmente a Col&ocirc;mbia, afirmando que o pa&iacute;s mant&eacute;m &ldquo;f&aacute;bricas de coca&iacute;na&rdquo; destinadas aos Estados Unidos. &ldquo;Qualquer um que esteja fazendo isso e vendendo para dentro do nosso pa&iacute;s est&aacute; sujeito a ataque, n&atilde;o s&oacute; a Venezuela&rdquo;, declarou.
O alerta ocorre enquanto o governo norte-americano mobiliza, desde setembro, um amplo aparato militar no Caribe, oficialmente para combater o tr&aacute;fico internacional de drogas. Em opera&ccedil;&otilde;es recentes, embarca&ccedil;&otilde;es &mdash; especialmente venezuelanas &mdash; foram bombardeadas, e a vigil&acirc;ncia sobre rotas mar&iacute;timas foi ampliada.
Segundo o Relat&oacute;rio Mundial sobre Drogas da ONU de 2025, a maior parte da coca&iacute;na que chega aos EUA tem origem em Col&ocirc;mbia, Peru e Bol&iacute;via. J&aacute; o fentanil, respons&aacute;vel por 70% das overdoses em 2023, parte majoritariamente do M&eacute;xico.
A postura de Trump contrasta com a condescend&ecirc;ncia adotada por administra&ccedil;&otilde;es anteriores diante do avan&ccedil;o do narcotr&aacute;fico, fen&ocirc;meno que devastou comunidades americanas e fortaleceu cart&eacute;is transnacionais. Em outubro, o presidente j&aacute; havia classificado o colombiano Gustavo Petro como &ldquo;traficante de drogas ilegal&rdquo;, acusando-o de incentivar a produ&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a de entorpecentes.
Ao endurecer a pol&iacute;tica antidrogas, Trump pressiona diretamente os governos da regi&atilde;o e envia um recado claro: quem lucra com a destrui&ccedil;&atilde;o de fam&iacute;lias americanas n&atilde;o ter&aacute; mais toler&acirc;ncia diplom&aacute;tica.
A escalada pode redefinir rela&ccedil;&otilde;es internacionais no continente e sinaliza que Washington est&aacute; disposto a agir militarmente para sufocar cart&eacute;is e regimes que acobertam o tr&aacute;fico.

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O clima pol&iacute;tico no Peru voltou a tensionar nesta ter&ccedil;a-feira (2), ap&oacute;s o carro utilizado pelo pr&eacute;-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia Rafael Belaunde ser alvo de disparos em Cerro Azul, na prov&iacute;ncia de Ca&ntilde;ete. O ataque mobilizou imediatamente a Pol&iacute;cia Nacional, que isolou a &aacute;rea e iniciou uma opera&ccedil;&atilde;o de busca pelos respons&aacute;veis.&nbsp;
Belaunde &mdash; neto do ex-presidente Fernando Belaunde &mdash; n&atilde;o estava no ve&iacute;culo no momento e saiu ileso. Mesmo assim, o epis&oacute;dio gerou forte preocupa&ccedil;&atilde;o entre autoridades e analistas pol&iacute;ticos, j&aacute; que as elei&ccedil;&otilde;es gerais est&atilde;o marcadas para 12 de abril de 2026 e as tens&otilde;es internas do pa&iacute;s v&ecirc;m se agravando nos &uacute;ltimos meses.
Segundo a pol&iacute;cia, equipes especializadas permanecem na regi&atilde;o para garantir a seguran&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o e avan&ccedil;ar nas investiga&ccedil;&otilde;es. V&iacute;deos divulgados pela imprensa local mostram Belaunde conversando com agentes logo ap&oacute;s o atentado, enquanto o per&iacute;metro era ampliado.
At&eacute; o momento, nem o pr&eacute;-candidato nem seu partido, Libertad Popular, comentaram o ataque. Belaunde aparece com baixa inten&ccedil;&atilde;o de voto nas pesquisas, mas o atentado reacendeu debates sobre viol&ecirc;ncia pol&iacute;tica e a crescente fragilidade institucional no pa&iacute;s andino.
A ofensiva ocorre em um Peru j&aacute; marcado por instabilidade, sucessivas quedas de presidentes e den&uacute;ncias de corrup&ccedil;&atilde;o envolvendo diferentes for&ccedil;as pol&iacute;ticas.&nbsp;

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